OTHER: That Winter, by Lucchan

THE WINTER
por Lucchan

É inverno, neva lá fora. Você está em uma típica noite de sábado em casa com seu namorado pois estava muito frio para sair. E então? Será que os dois encontrarão uma maneira de combater o frio?
Gênero: Romance, UA
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita

Beta: Nikki

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Capítulo Único

 

Estava frio demais pra isso. Sabe aqueles dias que ficar embaixo das cobertas o dia todo é a melhor coisa a se fazer e também o mais recomendável? Pois é. Mas...

Também né, olhe o que eu estou vestindo! Quem usa shorts quando se está frio? Santa preguiça de ir trocar de roupa.

Levantei e fui para o banheiro igual a um zumbi. E ri do que encontrei lá.

— O que diabos você está fazendo? — Eu disse. Tinha um na minha banheira. E tinha espuma por todos os lados.

— Nada. Só está frio.

— Temos cobertores, sabia? — Falei, controlando minha risada.

— Sim, mas a água está quente.

— Eu ia tomar banho, mas já que você está aí... Avise-me quando terminar. — Eu me virei, pretendendo correr de volta aos cobertores.

— Espera. Por que você não entra aqui também? Tem espaço o suficiente. — Ele deu um sorriso de canto e eu revirei os olhos.

— Eu não quero me molhar, nem molhar minhas roupas. — Desta vez quem revirou os olhos foi ele.

— Aish, venha logo ou eu vou aí te buscar.

Suspirei, desistindo.

— Tudo bem. — Tomei cuidado para não escorregar com a espuma no chão. Será que ele podia fazer mais bagunça? Estava prestes a entrar, mas parei.

— O que foi?

— Você está vestido, não está? — Eu o olhei, desconfiada.

— Tsc. Claro que estou. Eu nunca te chamaria pra entrar aqui se eu não estivesse.

Dei de ombros e entrei. Waaa, a água estava mesmo quentinha e agradável. Tanto que não me importei por estar molhando minhas roupas.

— Ah, eu poderia dormir aqui, sério. — Eu disse, colocando a cabeça em seu peito. Ele riu.

— Pode dormir, mas não sei se vou te acordar e você pode morrer afogada.

— Ha ha, que engraçado. — Eu disse, me aconchegando um pouco mais. E do nada ele pareceu desconfortável. Olhei pra cima, encarando seu rosto. — O que foi?

— Nada. Só... Não se mexa desse jeito. — Ele respondeu desviando o olhar. Aí tem.

— Por quê? — Disse, me mexendo de novo.

— Caramba, Não faça isso. 

Eu o olhei, confusa.... Até sentir algo em uma das minhas coxas.

— Droga, ! Você disse que estava vestido! — Eu disse, meio irritada e me afastando dele. Tentei me levantar, mas senti seus braços envolverem minha cintura e me puxarem de volta. — Ah, me solta!!

— Não, você entrou então não vai sair.

Eu tentei me soltar, mas ele era mais forte que eu. Não me movi um centímetro sequer.

— Eu vou te morder. — Ameacei.

— O quanto quiser. Só não morda muito forte. — Tentei me soltar mais uma vez, sem sucesso. Bufei de raiva e mordi seu braço esquerdo. — Ai! Isso machuca. Era a intenção?

— Não, a intenção era você me soltar.

— Não seja tão resistente, amor. — Ele disse, beijando meu pescoço. Oh-oh.

— Idiota. — Ele riu.

Senti ele abrir os dois botões de meu short e o tirar, com apenas uma mão. Ele precisou das duas mãos para tirar minha blusa, mas eu não resisti. Eu nunca resistia tempo o suficiente, e odiava isso. Ele gostava do fato que eu não tinha forças pra resistir à ele.

Depois de se livrar de meu short e minha blusa, ele me colocou sentada em seu colo e seguiu beijando meu pescoço e em seguida minha boca. Seus lábios eram o caminho da perdição, depois disso não teria mais volta.

Logo depois ele mudou de posição, virando e ficando por cima de mim, ainda sem abandonar meus lábios. Lembrando o fato de que estávamos dentro de água levemente quente e com espuma por toda parte. Dava uma sensação diferente e um pouco estranha.

Senti suas mãos tirarem minha calcinha fácil e rapidamente. E ele começar massagear minha intimidade lentamente.

— A-Ah. — Soltei um gemido sem querer e instintivamente levei a mão até a boca. Ele logo usou a mão livre para tirar minha mão de minha boca.

— Não gosto quando você faz isso.

Eu o ouvi dar um risinho, sem parar com o trabalho ali. Ele mudava a velocidade, desde lentamente até rápido. Eu... Eu não ia aguentar!

Ele voltou a se distrair um pouco com minha boca, meio que uma batalha entre sua língua e a minha. Ele me levantou um pouco, me puxando contra ele para que ele pudesse abrir o fecho de meu sutiã. Sem problemas. 

Ele me levantou um pouco novamente, para que meus seios não ficassem submersos pela água. Ele abandonou minha boca e traçou uma trilha de beijos de meu pescoço até os meus seios. Em seguida, começou a chupá-los e dar pequenas mordidas. Aquilo me enlouquecia, e ele sabia.

Enfim ele voltou a ficar por cima de mim, se posicionando entre minhas pernas e foi entrando lentamente, me provocando como sempre, até entrar por completo.

Ele me olhou com aquele olhar e sorriso que me tiravam o fôlego.

— Posso? — Perguntou. Que diabos?

— Deve. — Consegui responder. Seu sorriso se alargou e ele começou a se mover.

Em questão de pouco tempo, eu perdi o fio do pensamento. Quanto mais ele aumentava a velocidade das estocadas, eu o puxava mais para mim e passava minhas mãos por seu cabelo. Ele não abandonou meus lábios e meu pescoço por nenhum momento. Lembrando novamente de que estávamos na água, e era uma sensação meio estranha, porém agradável. Eu vergonhosamente deixei escapar alguns gemidos e o seu nome algumas vezes, mas o ouvi fazer as mesmas coisas. Eu gostava de como ele dizia meu nome. Soava um tanto... Sexy. Talvez ele pensasse o mesmo sobre mim.

— , eu... E-eu vou... — tentei falar, quando estava chegando ao ápice.

Ah!, chegamos ao clímax juntos. Eu estava totalmente sem forças, e ele estava ofegante.

Ele sorriu e beijou minha testa.

— Eu te amo. — Murmurou ele, fazendo-me sorrir involuntariamente.

— Eu sei. — Olhei para seu rosto e o beijei. 

Depois ele me puxou e me aconcheguei em seus braços.

— Eu te odeio. — Falei.

— Que mudança repentina é essa?

— Te odeio por não ter forças contra você.

— Pffft. Eu sou irresistível.

— Idiota. — Dei um tapinha em sua cabeça. Ele riu.

Depois disso tudo, o frio tinha desaparecido totalmente. É, era uma boa maneira de combater o frio. E eu tinha certeza de que iríamos acabar praticando outras vezes.

Afinal, o inverno é longo.

~The end~

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