OTHER: For Your Pleasure, by Eva Ivashkov

For Your Pleasure

FOR YOUR PLEASURE
por Eva Ivashkov

Ele está completamente à sua disposição.
Gênero: PWP, Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita

Beta: Nikki

ܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔ

 

Capítulo Único

 

— Então... você não acha que eu estou louca? — Eu estava olhando para fora do escritório de Sharon para seu novo assistente. Ele tinha vinte e um anos, loiro, de ombros largos, perigosamente bem construído e tinha os olhos azuis mais lindos que eu já vira. Ele estava usando uma combinação de camisa e gravata azuis que fazia aqueles olhos de um detalhe meramente bonito para hipnotizantes.

Sharon inclinou-se sobre meu ombro e nós o espiamos, como um par de gêmeas siamesas.

— O que eu acho... é que você tem muito bom gosto. — Nós duas sorrimos. — Ele vai te fazer muito bem. Confie em mim.

— Mas pegar o assistente... é tão clichê.

— Brett é meu assistente, por isso não conta. — Ela me deu uma cotovelada. — Além disso, você está solteira, já faz um ano que terminou com Kyle. — Ela olhou para mim e revirou os olhos. — E eu não ouvi sequer uma vez sobre qualquer coisa que lembrasse aventuras amorosas neste meio tempo.

— Obrigada por me fazer parecer tão patética.

— Você é minha melhor administradora. Sem mencionar uma das minhas melhores amigas. Eu preciso que você seja feliz. — Eu olhei para ela. — Ok, mais feliz. Você é inteligente, sexy e bem-sucedida. Eu quero ver você desfrutando de tudo isso.

Eu encarei enquanto Brett se recostou na cadeira e coçou a parte de trás do seu pescoço.

— Mas ele é tão novo.

— Ele é o que, quatro anos mais novo que você?

— Cinco.

Sharon andou até ficar na minha frente, bloqueando minha visão da gostosura de Brett e me olhou diretamente nos olhos.

— Não sei se já notou, mas você é um pedaço de mal caminho — ela disse comicamente séria. Eu balancei a cabeça e sorri. — Se eu fosse lésbica, estaria no seu rastro. E se eu ainda não estivesse na fase “feliz” do meu casamento, eu teria pegado aquele garoto logo no primeiro dia.

A resiliência de Sharon me deixava maravilhada. Ela estava em seu quarto casamento e ainda assim acreditava de verdade que este ia durar. Mas ela também achava que Brad Pitt e Jennifer Aniston iam se reconciliar, e que a moda de ombreira ia voltar.

— Você só precisa de algo para quebrar o gelo. — Sharon apertou um botão e de repente Brett se ergueu da mesa e apareceu à porta.

— Você chamou?

O sorriso dele era ainda melhor que os olhos. Sem falar do tanquinho marcando o material fino da camisa.

— Você faria a gentileza de me trazer uma xícara de café? — disse Sharon, com a voz adocicada.

— Imediatamente, sra. Füller. — Ele se virou para mim. — Quer alguma coisa, srta. ?

— Ah, não... obrigada. — Olhei para minha caneca ainda cheia de café.

— Certo. Já volto. — E saiu em direção à sala de descanso.

Eu ainda estava observando sua bunda no andar despreocupado quando Sharon puxou a caneca das minhas mãos e, sem a menor cerimônia, despejou o conteúdo em um vaso de palmeira. Eu franzi a testa.

— Eu ia tomar isso.

— Já estava frio. O que você quer é café quente. — Sharon me devolveu a caneca vazia e apontou para a direção que Brett havia acabado de ir. — Então vá lá pegar.

Seu tom de voz e o movimento insinuante das suas sobrancelhas me fez rir, e uma sensação quente subiu pelas minhas bochechas. De repente, eu me surpreendi com o quanto eu queria seguir Brett para a sala de descanso, para “quebrar o gelo”.

Eu mal percebi que já estava no meio do caminho até que ouvi Sharon gritar: — Essa é a minha garota!

Minha pele começou a se aquecer, e eu notei que estava retendo o fôlego. Então eu parei antes de chegar à porta e tomei uma respiração profunda. Este não é primeiro homem com quem você conversa, disse a mim mesma.

Mas é o primeiro que você tenta seduzir, retrucou uma vozinha em minha mente.

Ótimo, então agora eu estava conversando comigo mesma.

Estendi a mão e empurrei a porta. Ela se abriu e eu comecei a entrar... Mas então parei, congelada no meio do passo. Lá estava Brett, de pé atrás da máquina de café.

Mas Matt, do departamento de arte, estava pressionado contra ele, uma das mãos plantadas na bunda de Brett, a outra envolvendo-lhe o pescoço — a língua vigorosamente traçando seu caminho na garganta de Brett.

Silenciosamente eu recuei para fora da sala e me virei. Eu vi Sharon em sua mesa, o telefone em uma mão, a outra gesticulou um enfático “O quê?”. Eu a descartei com um gesto e disparei para o meu escritório, mantendo os olhos abaixados, sem acreditar em quão ruim era minha intuição — ou meu instinto sexual. Por outro lado, ao menos eu não tinha feito nenhum movimento para ele ainda. Pelo menos não teria que conviver com essa vergonha.

Depositei minha caneca na mesa de — meu assistente —, enquanto oscilava para minha sala.

— Srta. , quer mais café? — perguntou .

— Vamos lhes dar alguns minutos para terminar, ok?

ficou me olhando, perplexo, enquanto eu batia a porta do escritório atrás de mim.

 

~*~

Você está brincando comigo! — Sharon gemeu do outro lado da linha.

— Bem que eu queria.

Gay?

— Aparentemente.

E Matt, da arte? — Eu a ouvi estalar a língua. — Agora sei porque o casamento dele não durou.

— Podemos não falar sobre isso? — De repente, eu comecei a me sentir mal-humorada novamente. E eu sabia que assim que Sharon se conformasse que essa coisa com Brett estava fora de questão, ela voltaria a tentar me empurrar para alguém novamente. — Eu acho que essa ideia para a campanha de Morgan está começando a deslanchar.

É por isso que eu te pago um salário polpudo, gata. — Eu de repente a vi na porta do meu escritório, o casaco e a bolsa no braço, o celular abaixando da sua orelha. — Só não fique trabalhando até muito tarde. Desse jeito, você nunca vai desencalhar.

está me ajudando... Vamos terminar logo, logo.

Sharon acenou enquanto deslizava para fora de vista. Eu olhei pela janela, vendo o sol já começando a se pôr. O relógio indicava seis horas. Eu apertei o botão do interfone.

— Está com fome? — perguntei a .

Indiana ou chinesa?

— Chinesa.

— Vou ligar para pedir.

 

~*~

 

Eu acabei não comendo nem metade do meu frango xadrez. E não importava quanto tempo ficasse olhando para a tela do computador, minha mente não funcionaria o suficiente para finalizar a campanha de Morgan. Minha cabeça doía, meus olhos estavam embaçados, e meus ombros e pescoço estavam retesados. Eu deixei a cabeça afundar nas minhas mãos e gemi.

Ouvi andar atrás de mim, e senti o cheiro do café fresco que ele me trazia.

— Está tarde. Talvez seja melhor você ir para casa, dormir um pouco, para trabalhar nessa coisa com a mente fresca amanhã.

Senti as mãos de pressionarem suavemente meus ombros, e então seus dedos começaram a massagear os músculos tensos. Ele era o melhor. Eu não conseguiria contar quantas vezes ele havia enfrentado comigo esses surtos de trabalho depois do horário. Sem nunca reclamar, sem nunca deixar de contribuir, e ele estava sempre lá.

— O que eu faria sem você? — eu disse, reclinando contra a cadeira, enquanto seus dedos expulsavam o resto da minha tensão.

— Provavelmente teria que ver um massagista.

E ele tinha senso de humor. E uma boa aparência! Ombros largos, abdômen plano e quadris estreitos. Suas feições eram harmônicas e os olhos castanhos, intensos. Era uma pena que ele também fosse gay.

Pelo menos com eu soube desde o início. E esse tinha sido o plano... na época... não ser tentada, nem sequer contemplar os homens. Afinal, eu ainda estava me curando do término do meu relacionamento. E por quase um ano, o meu plano havia funcionado. Pelo menos até que eu assisti O Segredo de Brokeback Mountain. Então comecei a ler livros da categoria New Adult, e assistir a série The Tudors. Agora eu estava ficando excitada só de olhar para o colírio do escritório, e estava pensando seriamente em encomendar algo bem grande — movido à bateria — pela internet.

Era tão injusto! O único cara que tinha finalmente me empolgado acabava por ser gay. E o único homem que me tocava — e que mãos mágicas ele tinha — também era gay. Poderia parecer pouco politicamente correto ou sei lá o que, mas seria muito mais simples se os homens gays usassem algum tipo de aviso. Talvez uma daquelas pulseiras de borracha, ou talvez uma tatuagem especial que só as mulheres pudessem ver. Algo em tinta ultravioleta. Talvez um crachá que dissesse: “Eu sou Brett, e sou homossexual”.

Talvez estivesse certo. Algumas horas de sono viriam a calhar. Ou, pelo menos, impediriam que os pensamentos loucos continuassem saltando em minha cabeça. Será que tinha algum calmante em casa?

tocou no ponto certo, me fazendo inclinar em sua direção e gemer.

— Por que todos os bons partidos estão indisponíveis ou são gays? — eu disse distraidamente.

As mãos de pararam de se mover e ele ficou estático atrás de mim, sem dizer uma palavra. Droga, devia ter ficado com a boca fechada. Eu o tinha ofendido.

Eu respirei fundo, tentando pensar em como me desculpar, quando de repente recomeçou a esfregar meus ombros.

— Na verdade — disse ele —, eu não sou gay.

Foi preciso um momento antes que minha mente registrasse suas palavras, e meus olhos se arregalaram em choque.

se inclinou até roçar seus lábios contra a pele debaixo da minha orelha. Sua respiração estava quente e enviou um arrepio pelo meu corpo.

— E estou disponível, também. — Eu pude sentir o cheiro da loção pós-barba, pude sentir o calor exalando do seu corpo. — Completamente à sua disposição.

Eu engoli em seco. Senti meu corpo estremecer, e um calafrio correr pela minha espinha.

Suas mãos deslizaram dos meus ombros e eu senti uma repentina sensação de abandono. Ouvi seus passos quando ele se virou para sair.

— Devia descansar um pouco. Pode ter que trabalhar até tarde de verdade amanhã à noite.

Quando eu me virei, ele já tinha ido.

 

~*~

 

Eu estava exausta na manhã seguinte, quando saí para o trabalho. Eu tinha dormido bem, mas meus sonhos me desgastaram. Eu sonhei com os dedos mágicos de . Repetidamente a cena começava, suas mãos massageando meus ombros, e então descendo até meus seios, deslizando para dentro da blusa e provocando meus mamilos.

— Gostaria de mais alguma coisa? — ele perguntava, seus lábios roçando em meu pescoço.

Mas antes que eu pudesse responder, eu estava em meu escritório, sozinha de novo, e o ouvia entrar.

O sonho se repetiu ininterruptamente, e quando o alarme me acordou, eu estava exausta, e meus lençóis estavam todos torcidos ao meu redor e encharcados.

 

~*~

 

não estava em sua mesa quando eu cheguei. Eu senti uma pontada de decepção, e em seguida, uma onda de alívio. E então vi o meu café, saindo fumaça, ao lado de um vaso com uma dúzia de rosas vermelhas.

Eu engoli em seco.

Ah, cara, já estava ficando complicado antes mesmo de passar a primeira base. Eu peguei o cartão, mas minhas mãos começaram a tremer. Controle-se, disse a mim mesma. Abri o envelope e puxei o cartão, para ler a mensagem escrita à mão.

,
Obrigado por toda dedicação à minha conta.
Temos que sair para jantar em breve, e comemorar.
Atenciosamente,
Roger Stevens.

 

Só então eu percebi que havia prendido a respiração, então a soltei. Novamente com a onda de alívio... mas a decepção era mais um soco do que uma pontada. Roger Stevens era um dos mais novos clientes da empresa, e a campanha publicitária que eu tinha criado para sua linha de produtos íntimos femininos tinham obtido uma resposta mais do que positiva no mercado.

— Sua reunião com Rayburn foi antecipada — disse . Eu dei um salto e deixei cair o cartão de Stevens no chão. avançou, se abaixou e o recuperou para mim, endireitando-se e então me devolvendo-o. — Eles estão esperando por você no escritório da sra. Füller. — Não havia nenhum vestígio de um sorriso ou qualquer sinal de flerte em seus olhos. Só o velho , sempre presente, confiável... talvez eu tivesse sonhado sobre toda a coisa do “não gay” e “disponível”?

— E Grim da Haberdash Inc confirmou a reunião no almoço, no Lamont.

— Obrigada — eu disse, me virando para sair. Se tivesse sido apenas um sonho, então meu dia ia ser muito menos agitado do que eu esperava. E, enquanto me afastava, eu comecei a me arrepender da minha escolha de calcinha. Um sutiã sexy de cetim vermelho com uma tanga combinando. O sutiã era lindo, mas a tanga já estava começando a se enfiar na minha bunda.

— Srta. ? — disse .

Eu parei e me virei hesitantemente.

— Seu café. — ergueu ligeiramente minha caneca e me entregou. Nossos dedos se tocaram por um momento, nada novo, mas eu senti um definitivo zap de eletricidade, e não só estática.

— Obrigada — disse outra vez, me sentindo meio vacilante em meu salto alto, e então deixando o escritório. só ficou me encarando, um sorriso zombeteiro se espalhando em seus lábios. E então eu o vi. Um lampejo de desejo em seus olhos.

Talvez não tivesse sido só um sonho?

 

~*~

 

Na reunião no escritório de Sharon, eu apresentei minhas ideias para Rayburn. A princípio, a executiva da Rayburn pareceu confusa, mas quando mostrei o mockup do anúncio com o novo slogan que eu tinha criado, pude ver que ela gostou. Sharon assumiu a partir daí, com mais sobre os demográficos que eles pretendiam quebrar, em seguida um desmembramento da análise de custos. Foi quando eu comecei a me dispersar. Eu comecei olhando pela porta para onde estava sentado, digitando em seu computador.

Aquelas mãos, eu pensei.

De repente, eu estava em meu escritório, e esfregando meus ombros novamente.

— Você teve um dia difícil — disse ele, suas mãos se movendo ao longo da minha clavícula, então deslizando para dentro da minha blusa, cobrindo meus seios.

— Foi muito bem. — Sharon inclinava-se sobre meu ombro, pegando o arquivo que descansava na ponta dos meus dedos.

— Ah, bom — eu disse, esperando que não tivesse gemido enquanto sonhava acordada. Eu discretamente passei os dedos pelo meu queixo, para ter certeza de que não estava babando.

Sharon de sentou na cadeira ao meu lado e nós olhamos para fora do escritório,

— Eu ainda não acredito que ele é gay — disse Sharon. Ela esticou os dedos em sua frente e verificou sua manicure. — Quero dizer, não que importe — oie, eu sou casada — mas agora que eu sei que ele está indisponível para mim, mesmo que eu quisesse, ele perdeu aquela coisa de “colírio”. Sabe o que eu quero dizer?

Eu estava olhando para novamente e concordei distraidamente.

Sharon suprimiu uma risada.

— Claro que você sabe o que eu quero dizer. Basta olhar para ele.

Eu me senti repentinamente arrancada da minha terra de fantasia.

— Olhar para quem? — perguntei, balançando a cabeça para afastar os pensamentos.

, é claro. Ele é inteligente, bonito, e você pode dizer por aqueles quadris que ele carrega um equipamento pesado.

Sim, os quadris de tinham causada muita especulação sobre o que habitava entre as pernas.

— Mas que bem tudo isso nos faz, eu pergunto? — Sharon saltou de sua cadeira e abriu a gaveta do seu depósito de chocolate. — Quer um? — ofereceu, pegando uma barra recheada de amendoim.

 

~*~

Não foi de surpreender que eu não conseguia manter minha mente no trabalho. Eu passei a maior parte do dia escrevendo o mesmo parágrafo, ajustando-o, deletando-o, e então reescrevendo palavra por palavra.

Minha mente e meus olhos continuavam correndo em direção à porta onde estava. Ele não estava agindo diferente, mas havia essa expressão em seus olhos, como se ele tivesse uma surpresa, um pequeno segredo sujo.

Assim, não era de surpreender que eu não avancei muito na campanha de Morgan. E pouco a pouco o pessoal do escritório foi reduzindo, até que só restava eu, e Sharon.

— O marido vai cozinhar esta noite. — Sharon se recostou no vão da porta e piscou. — Ele provavelmente acha que vai ter alguma sorte.

— E ele não tem sempre? — Eu levei minha mão ao peito, fingindo surpresa. — Por que não?

— Só se ele lavar a louça também! — E com um sorriso e um aceno, Sharon desapareceu de vista.

Me levou alguns momentos, mas então eu percebi que estava ausente também. nunca saía sem me dizer. Entretanto era mais que um “boa noite” que eu estava esperando desta vez.

Eu retirei o potinho de pó compacto da bolsa e verifiquei minha maquiagem. Estava muito bem. Ouvi o clique do ar condicionado, o zumbido suave e baixo que ele fazia. Meus olhos se fecharam involuntariamente e de repente eu estava sentindo as mãos de nos meus ombros. Eu inspirei profundamente, tomando sua essência; Escape misturado com algo mais primitivo. Seus dedos traçaram a linha do meu pescoço e, em seguida, desceram para a cavidade da minha clavícula.

— Eu amo este sonho — ronronei.

— Eu sinceramente espero que você não durma. — Era .

Meus olhos se abriram e meu corpo enrijeceu automaticamente.

— Pensei que você já tinha ido? — Eu tentei diminuir minha respiração, mas eu já soava como se estivesse correndo uma maratona.

— Eu esperei um ano por isso, não perderia por nada. — Suas mãos sondaram os músculos dos meus ombros com mais força, e eu senti seu corpo se aproximando.

— Eu não sabia.

— Obviamente.

— Quero dizer, eu pensei que você era...

— Gay? — Seus dedos fizeram essa coisa ao redor das minhas orelhas que fez minha pele se arrepiar. — Eu me perguntava por que você nunca tinha me dado nenhuma abertura. Achei que só não estava interessada.

se inclinou e beijou suavemente meu pescoço, com os lábios vagarosos. Senti sua respiração quente na minha pele e gemi, inclinando a cabeça para trás. Suas mãos correram lentamente sobre a seda da minha blusa, mal me tocando, mesmo assim fazendo cada nervo do meu corpo tremer. Então suas mãos se ocuparam em abrir os botões, puxando a blusa aberta, enquanto suas mãos acariciavam meus seios, o mesmo leve toque, atormentando, enquanto elas deslizavam por baixo do cetim do sutiã e provocava os mamilos duros.

— Meu Deus, — minha voz arranhou minha garganta e eu senti o calor começar a se instalar entre minhas coxas. Eu nervosamente fechei as pernas.

— Se gosta disso — rosnou no meu ouvido —, você vai adorar isso.

Ele girou minha cadeira, assim eu fiquei de frente para ele. Ele já estava ajoelhado no chão, aquelas mãos dele deslizando pelos meus joelhos, então mais adiante até minhas coxas. Minha respiração falhou e ele parou, seus olhos intensos presos nos meus, e então ele começou a empurrar minha saia para cima. Em um segundo seus dedos encontravam a tanga de cetim vermelho e no segundo seguinte, ele a estava puxando para baixo pelos meus quadris, pelas minhas coxas e então para fora dos meus pés nos saltos.

deu a ela um sorriso avaliador, e então seus olhos se focaram em mim novamente.

— Bonita. — Ele a amassou em sua mão e a empurrou para dentro do bolsa da calça. Ele se arrastou para mais perto, até estar ajoelhado entre minhas pernas. Jogou a gravata por cima do ombro, em seguida, passou seus braços por baixo das minhas coxas, gentilmente abrindo minhas pernas e me puxando para frente na cadeira, até que eu estivesse na beirada.

lambeu os lábios e então sua cabeça mergulhou em direção à minha virilha. Eu fechei os olhos e mordi o lábio inferior, enquanto ele traçava a carne sensível ao redor da minha vagina. Eu senti a maciez dos seus lábios, mas foi a barba por fazer depois de um dia inteiro de trabalho que fez meus quadris se arquearem involuntariamente. E então ele lambeu. De uma extremidade a outra, fazendo uma parada rápida na parte superior para girar a língua ao redor do clitóris.

Uma das minhas pernas balançou por cima do seu ombro, enquanto a outra se fincava firmemente nas suas costas. Eu tive que ter cuidado para não acabar o furando com o salto, enquanto sua língua mergulhava no meu sexo, penetrando e lambendo todos os lugares de difícil acesso.

Minhas mãos se cerraram, meus dedos se emaranhando em seu cabelo, despenteando-o, e puxando seu rosto contra mim. Sua língua banhava cada centímetro da minha vagina, lambendo tanto dentro de mim que eu comecei a imaginar se era meio-serpente — possivelmente um super-humano, como um X-Men ou aquele cara elástico do Quarteto Fantástico.

Em seguida, ele se concentrou em lamber meu clitóris de novo. Longas lambidas lentas. Eu comecei a me contorcer na cadeira, meus quadris se projetando para frente, as mãos agarrando com mais força, minhas coxas apertando involuntariamente seu rosto.

O acúmulo de calor começou a ficar quase insuportável. Eu estava oscilando à beira de um orgasmo, minha mente ficou em branco e tudo o que eu queria era a liberação. Mas então moveu sua boca para o lado.

Eii! Espera, eu estou tãaao perto!

Então ele parou de lamber, parou de beijar. Ergueu-se, olhou para a divisória de vidro atrás de mim e então puxou a gravata de cima do ombro, endireitando-a.

— Precisamos transferir nossa festa.

— O-o quê? — Minha mente ainda estava em branco e minhas pernas trêmulas do orgasmo abortado.

— Delores está aqui... a zeladora da noite.

AIMEUDEUS! Eu me endireitei na cadeira de um salto, ao mesmo tempo em que alisava a saia e pressionava minhas pernas fechadas.

pegou minha bolsa da escrivaninha onde eu sempre guardava e me entregou, nossos dedos roçando enquanto eu a pegava. Ao me inclinar, eu pude sentir o cheiro do desejo emanando do seu corpo. Ele sorriu e acariciou uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha. Seu toque enviou calafrios e fogos de artifício por todo meu corpo.

— Sua casa é muito contramão. — Ele olhou para minha blusa ainda desabotoada, para meus seios arfantes, então lambeu os lábios. — A minha fica bem mais perto.

 

~*~

 

fechou a porta do apartamento com um chute atrás de nós e me puxou para si. Seu beijo era profundo e delicioso, seus lábios eram macios e sua língua ansiosa. Primeiro, ele abriu minha blusa, em seguida, empurrou-a sobre meus ombros para o chão. Então, enquanto me puxava de volta, ele abaixou o zíper nas costas da minha saia e ela deslizou para o chão também. Ele me imprensou contra si, enquanto sua boca se regalava na carne do meu pescoço, suas mãos trabalhando rápido no meu sutiã, adicionando-o à pilha de roupas no chão.

Trinta segundos em seu apartamento e eu estava totalmente nua, mas ele ainda estava completamente vestido. Como isso tinha acontecido?

Mal consegui pensar em tirar sua gravata para me ocupar dos botões de sua camisa, quando se inclinou e passou um braço por trás das minhas coxas, me erguendo do chão. Meus braços automaticamente envolveram seus ombros, com a intensão de me equilibrar, enquanto ele andava às cegas pelo apartamento comigo, sua boca colada à minha. A próxima coisa que eu soube era que estava tombando para trás em cima de uma cama — a cama de . Os lençóis cheiravam à limpeza e estavam envelopados como em um hotel.

Sem fala, ofegante e levemente desorientada pelo passeio às cegas, eu ergui os olhos para e vi os seus escurecidos de desejo. Só uma coisa na mente de agora.

Ele tirou a gravata, seus olhos afiados em mim, as pupilas estavam dilatadas, as mãos firmes, mas sua respiração era irregular. Ele começou a soltar os botões, mas de repente abriu a camisa de um puxão, alguns botões tilintando no chão de madeira.

Ótimo corpo. Esguio, levemente tonificado, pele lisa. Eu lambi os lábios, enquanto ele afastava a camisa dos ombros; eu queria saborear aquela pele. chutou os sapatos e então abriu a calça, deslizando-a junto com as cuecas. Um movimento rápido e ele estava lá de pé completamente nu.

ficou ali me olhando, e o que parecia uma ereção perfeitamente vantajosa começou a crescer — maior, mais grosso, enrijecendo-se a partir do ninho de cabelos castanhos aparados. Ele o acariciou displicentemente.

Espere um pouco, eu pensei. Fazia um tempo — nove meses e vinte e três dias, para ser exata — mas eu não me lembrava de um pênis ser tão grande. Talvez essa não fosse uma boa ideia. Eu comecei a fugir em direção à cabeceira da cama, minha mente oscilando, correndo em busca de uma desculpa para escapar.

Mas se moveu em minha direção, agarrou meus tornozelos e me puxou de volta para ele. Deitada de costas, ele afastou minhas pernas e abaixou sua cabeça para outro round de me-lamber-até-minha-vagina-entrar-em-combustão. Entre seus beijos e o sexo oral, eu nunca mais seria capaz de olhar para seus lábios novamente sem ficar molhada. Sua língua me sondava ainda mais profundamente que antes, e então ele mordiscou suavemente meu clitóris. Minhas pernas começam a espasmar e minhas mãos afundam em seus ombros, as unhas se cravando enquanto minhas entranhas se contorciam. Eu sentia os músculos dos seus ombros ondulando sob meu toque.

Como eu tinha ignorado esse sonho molhado ambulante sentado do lado de fora do meu escritório por todo esse tempo?

Eu suspirei, primeiro pelo orgasmo que começava a se agitar em mim... de novo, e por todo o tempo desperdiçado que eu tive , mas não havia explorado todo seu potencial.

Sua ereção enorme estava começando a parecer menos assustadora agora, bem do tamanho certo, e como se ele estivesse lendo minha mente — ou a minha vagina molhada pulsante — ele afastou seu rosto, e seus adoráveis lábios e língua talentosa, de entre minhas pernas e moveu seu corpo para cima do meu. Eu o puxei para mim e provei meu gosto em seus lábios. Ele se alinhou sobre mim e empurrou, me penetrando lentamente. Eu plantei minhas mãos contra seu peito, afastando, mas não com muita força.

Seus olhos prenderam os meus, enquanto minha vagina lentamente relaxava e se abria para acomodá-lo.

Logo ele estava todo dentro de mim, e eu senti aquela dor leve que vem quando algo empurra mais longe do que qualquer coisa antes já havia estado. Enquanto ele lentamente se movia para dentro e fora de mim, ele inclinou sua cabeça e se regalou em meus seios, beijando os montes arredondados, lambendo ao redor dos mamilos e mordendo-os provocativamente.

Suas estocadas em mim se aceleram, e antes que eu soubesse o que estava acontecendo, ele estava me esmagando contra o colchão, seus lábios presos nos meus, as mãos agora agarrando minha bunda.

Primeiro um orgasmo deslizou por mim, depois outro, e logo eles estavam sobrepostos, colidindo um com o outro. girou para baixo e me puxou para cima, impulsionando-se contra mim enquanto suas mãos perscrutavam meus seios.

Eu apoiei uma mão em seu peito arfante, a outra em sua barriga. E na sensação que seu pênis estava me dando, a cadência sacolejante de cada estocada... Eu estava perdida nisso tudo, em meu próprio mundinho.

— Eu vou gozar — disse , e nossos olhos se prenderam, enquanto seus impulsos se tornaram frenéticos e seu corpo arquejava sob o meu, enchendo meu sexo com sua semente. Ele bombeou para dentro e para fora, diminuindo o ritmo, recuperando o fôlego, o mais belo sorriso atravessando seu rosto.

— Isso foi... incrível. — afastou o suor da testa com o antebraço, em seguida acrescentou com um sorriso jocoso: — Srta. .

— Isso é eufemismo. — Eu me virei e olhei para o relógio. Nós tínhamos estado nisso por uma hora. E eu ainda queria mais. — E você pode me chamar de .

disse meu nome, como se saboreasse, e então pareceu refletir. — Mas não no escritório, não ia querer todo mundo pensando que eu estou dormindo com a chefe.

Eu ri, mas me interrompi quando empurrou seu ainda dolorosamente duro pênis em mim.

— Espero que não se importe, mas eu ainda não estou pronto para ir dormir. — Ele se inclinou e me beijou, puxando-me para baixo no colchão com ele.

Eu, me importando de deixar este homem maravilhoso com o pênis dolorosamente duro me fodendo até altas horas da noite?

Nem um pouco.

 

~~End~~


N/A: Se você leu até aqui, obrigada!
E eu ficaria muito feliz se vc deixasse sua opinião! ^^


Gostou? Então curta e deixe um comentário!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que achou?