OTHER: Um Caminho Inteiro para Voar, by Reeanns


Um Caminho Inteiro para Voar

UM CAMINHO INTEIRO PARA VOAR
por Reeanns

Lexington, Kentucky. Em uma cidade pequena, onde boatos são espalhados rapidamente e muitos são julgados, tudo o que o povo fala, é toda a verdade, entretanto tudo é dito sem pensar.
Suze é uma garota solitária com problemas sérios de depressão, acusada de matar sua melhor amiga e incerta do fato, devido às poucas lembranças que tem daquela noite.
Adam, o único amigo que restou para Suze, tenta fazê-la ter esperanças. Mais uma vez, a sorte mostra-lhes que não está ao lado deles. Dois assassinatos, segredos acumulados e muitas coisas para descobrir. Resta Suze descobrir uma válvula de escape para encarar as dúvidas que tanto lhe atormentam: Por que ela? Por que com ela?
Gênero: Drama, Romance, Mistério
Dimensão: Longfic
Classificação: PG-17
Aviso: Álcool, Nudez, Ecchi, Violência, Tortura, Incesto, Mutilação.

Está preparado para enfrentar uma dor imensa?
Será que tudo será descoberto?
Esse amor irá prevalecer?
Em quem você confia?

ܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔ

# Prólogo #

 

Prólogo

 

Jasmine vê à sua frente, um envelope da cor creme, debaixo de uma árvore com folhas amareladas e secas. Pega a o envelope, desenrola a fitinha rosa e descobre que tem uma carta, então começa sua leitura:

Jasmine, você sempre soube que tinha um anjo da guarda e aqui estou. Escrevendo em uma carta sobre eles, seus amigos. Infelizmente, naquela noite não pude lhe ajudar e nem protegê-la. Espero que me perdoe, ao menos, agora está protegida e ninguém lhe fará mal. Tudo o que sei, está escrito nesta carta, então respire fundo. Você irá descobrir muitas coisas, inclusive como seus amigos acharão uma escapatória, saberá que Suze e Adam terão muitas brigas para fazer justiça à sua morte. Está na hora de começarmos a história, então vamos lá.

Assim que ela termina essa parte da carta, senta-se de baixo da árvore e começa a ler todo o resto.

26/04/2014

Ser quem ela era. Esse é o medo de Suze, pois sempre que tentava isso, o passado voltava a assombrar, então ela decidiu se fechar e sempre ter este medo.
Adam a admirava, ela estava sentada em uma mesa no canto da cafeteria. A garota dos olhos azuis escrevia sobre uma história de dragões, que eram proibidos de viverem juntos com os humanos. Seu sorriso se abriu quando viu que Adam estava observando-a fora da cafeteria, apenas um vidro os separava.
Ele abriu a porta, o sininho bate e sente um calor aconchegante, o que para ele fora um alívio. O rapaz andou até a mesa em que Suze estava, sentou-se junto à ela e começam a conversar, mas há uma coisa que eu não contei, aliás, nem ele contou para ninguém.  Ele queria guardar esse sentimento, queria ser egoísta ao invés de contar para a garota que estava em sua frente. A vida dele, só começou quando se sentou justamente naquele lugar, quando olhou para ela. Começou naquele instante a amá-la.

— Então, o que vai ser? Vai se esconder aqui para sempre? — Lá vem Adam, mais uma vez, com o mesmo papo de “criar novas memórias”. Ela revirou os olhos.

— De novo com o mesmo assunto? Tem certeza? Eu já te falei que prefiro continuar no meu mundo, sem essa de: ter uma vida nova. Adam, por favor... Vamos esquecer este assunto! — Suze ficara enraivecida facilmente. Ela tinha medo sobre seu passado, havia muitas incertezas se deveriam mesmo ter boas lembranças.

— Me diz, por que não? Nós dois precisamos tentar. Eu estou cansado de viver nessa merda, com todo mundo julgando a nós dois. — Ele arfou, como se fosse derrotado, abaixa a cabeça e torna a falar. — Sério, quer continuar se sentindo culpada por matar Jasmine? Continue, vai nessa, mas... Isso já me cansou.
Suze abriu sua boca, o seu espanto por vê-lo desesperado, procurando por respostas sem pistas. Ela queria ser feliz, entretanto sentia que seria culpada para sempre.

— Somos idiotas, o mundo não é feito por fadas, não somos gnomos mágicos. O mundo é cruel. Na verdade, quero dizer que, meu Deus Adam! Quem iria acreditar que não foi a gente? Vão falar que estamos chapados, ou sei lá.
Adam colocou seu cotovelo em cima da mesa, entrelaçou suas mãos e botou o queixo em cima. Abriu e fechou a boca, se manteve hesitante. Todos naquela cafeteria já olhavam para eles por conta de simplesmente estarem cochichando.

— Por que acha que o mundo é tão cruel? — Sim, ele sabia a resposta, porém queria ouvir dela, sentia que deveria escutar tudo o que ela tinha para dizer.

— Porque as pessoas te julgam, te matam por dentro, te magoam, odeiam o fato de você ser o que quer. Nenhum de nós tem liberdade. — Nesse momento, os dois já andavam em direção à saída do café.

— Você tem medo de si mesma, não é do passado que estamos falando. Tem medo de matar mais alguém, você se castiga por dizerem que VOCÊ matou sua melhor amiga, todavia, sabe que isso é mentira. — Ele pegou no braço esquerdo dela, então ela virou. — O passado não te torna quem você é, nós temos nossas escolhas. Escolha não ter mais medo e descobrir a verdade... Por favor.

O rapaz se colocou a dois passos para trás, seu coração estava acelerado por conta de dizer a verdade. Ele não fazia muito isso, mas dessa vez foi preciso.
A caminho do prédio, eles andavam a passos largos, coração acelerado, respiração descompassada e um gritando com o outro.

— Adam, chega! Você e o resto do mundo estão me irritando! Eu não estou com medo de encarar a vida. Só é como se... Eu tivesse seis anos de novo e não estou preparada para encarar os monstros embaixo da cama.

Eles desaceleraram os passos, se acalmando e o restante trajeto para o prédio em que moravam foi em absoluto silêncio.
Suze buscava por todo o pensamento, formas de destrancar o coração. O medo já a prendia de ver a felicidade, ela caía em sua depressão, cada vez mais profunda.

Adam mantinha um olhar solitário, pedindo por socorro, queria a justiça. Este rapaz esperava fazer justiça por todos que ele amava, até por ele. Tudo bem, todos nós temos um lado depressivo, entretanto conseguimos distinguir qual é o pior lado.
Chegaram ao prédio, logo na direção do elevador que pelas orações de Suze, um casal acabara de sair. Eles adentraram e por persistência de Adam, ele retornou a conversa mais uma vez.

— Não dá mais, eu sei que você quer acabar com esse assunto. Eu realmente entendo o medo que você sente, para eu estar aqui, não é por qualquer coisa. Você, mais do que ninguém, sabe que odeio insistir. Quer ter novas memórias? Podemos começar de agora. Se não quer, caminho sozinho e encerramos o assunto.

***

Adam decidiu que a primeira coisa que iria acontecer é: fazer Suze recuperar sua autoestima e agiria como um idiota em prol disso. Tentaria fazê-la feliz.
O moço pegou seu violão, partituras de violoncelo, o qual era o instrumento que Suze se acostumara tocar por quase a vida toda.
Batendo na porta da garota, ela atendeu. Suze pegou seu violoncelo e Adam seu violão e então começou a compartilhar aquela bela música, a música que os fizeram se apaixonar secretamente um pelo outro.

Os pés dele batiam levemente no chão e sua voz começou a ecoar pelo quarto de um jeito suave. O violão fazia um som harmonioso, junto com um belo toque delicado do violoncelo. Tudo equilibrado, não se sabia o certo, nem mesmo o errado. Os dois só admiravam um ao outro.

Corações descompassados, cada batida significava que, estavam reconstruindo corações quebrados. A música acalmava, trazia a paz e alimentava a alma.

~ Continua... ~


N/A: Apenas preciso de betas readers, nada mais :)

N/B: Qualquer erro de betagem podem me avisar, não se esqueçam de deixar seu comentário encorajador para a autora!!! - By: Pâms


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