CNBLUE: Have A Good Time, by Nikki

Have A Good Time

AZAR NO JOGO... SORTE NO AMOR?
by Nikki

@cassieotblock

A última coisa que você queria era passar a noite do seu aniversário, que havia planejado há semanas,  trabalhando. Mas talvez, só talvez, a ideia de ser "babá" de uns garotos de uma banda asiática não fosse tão ruim assim... Poderia até ser muito mais divertido do que havia imaginado.
Gênero: Romance, Citrus, PWP
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita

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Capítulo Único

 

POV

Até quem enfim você atendeu!

Fechei os olhos e reprimi um gemido ao reconhecer a voz do meu chefe do outro lado da linha, sabendo que coisa boa não poderia ser. Eu precisava urgentemente de um identificador de chamadas.

— Estava secando o cabelo — falei distraidamente, colocando o secador na penteadeira. Peguei meu celular, que estava piscando, e vi que havia seis chamadas perdidas. Todas dele. Isso era sinal de desespero. — O que houve, Charlie?

Preciso que você cubra o turno de Bill hoje à noite.

Minha mão parou a alguns centímetros do porta-joias, enquanto eu processava o que tinha acabado de ouvir. Franzi a testa e troquei o telefone de orelha.

— O quê?

Ele teve uma emergência de família e eu preciso que você assuma o lugar dele.

De jeito nenhum! Não havia a mínima chance de eu passar a noite de diversão que havia planejado a semana inteira trabalhando!

— Eu não posso, Charlie! Por que não pede ao Daniel ou—

Ele e Fran estão trabalhando.

— Paul, então?

Ele está de licença médica, quebrou o pé. Rony está naquela excursão da faculdade e Lisa não sabe dirigir. Só me resta você.

— Por que você não vai?

É o aniversário de casamento dos meus sogros — ele sussurrou. — Por mais que eu queira um motivo para sair correndo daqui, ainda tenho amor à minha vida. Por favor, !

— Hoje é o meu aniversário — gemi. — E eu não sou motorista!

Mas tem carteira e conhece a cidade. Isso basta. Por favor!

Eu respirei fundo. Queria ter coragem para mandá-lo a merda e desligar, mas não podia. Além de chefe, ele também era meu amigo, jamais o deixaria na mão.

— Tudo bem — cedi, massageando o pescoço. — Mas você vai ficar me devendo.

O que você quiser.

— Ótimo.

Você precisa estar às nove no Sheraton Hotel para pegar os garotos daquela banda japonesa.

— Japonesa? Não seria coreana? — perguntei, lembrando que tinha redigido o contrato deles, enquanto digitava uma mensagem.

:
Mudança de planos.

Tanto faz. Eles estão a fim de conhecer a noite de Los Angeles, então é só levá-los a um desses lugares barulhentos que vocês jovens tanto gostam.

:
O que houve?

:
Trabalho.

— Quantos anos eles têm?

Não faço ideia. Imagino que estejam na faixa dos vinte.

— Só espero que não sejam um bando de adolescentes mimados — resmunguei. — Eles pelo menos falam inglês?

Não faço ideia. — Ouvi a voz da mulher dele abafada ao fundo, repreendendo-o.  — Olha, eu tenho que ir. Não se atrase.

Eu me joguei de costas na cama, amaldiçoando as forças do universo que, mais uma vez, conspiravam contra mim. Por que isso tinha que acontecer logo essa noite? Eu não saía há séculos e estava precisando tanto me divertir um pouco...

Suspirei e peguei o celular, notando que havia mandado um monte de mensagens querendo saber o que tinha acontecido. Quando comecei a digitar, o celular tocou.

Como assim trabalho? — ela gritou no meu ouvido. — Hoje é seu aniversário e nós temos planos!

— É uma emergência, eu não tive escolha — suspirei.

Que emergência uma auxiliar de administração pode ter, pelo amor de Deus? Papéis fugindo? Números se rebelando?

Eu ri, me sentando na cama.

— Eu tenho que cobrir um dos nossos motoristas. Vou ser babá de uns pirralhinhos de olho puxado, enquanto eles enchem a cara. Isso é, se eles tiverem idade para beber.

Nossa, isso é...

— Horrível, eu sei. E eu não faço ideia de onde levá-los a essa hora! — Eu me levantei e parei em frente ao espelho. Baguncei o cabelo que tinha acabado de secar e lamentei pela manicure e depilação que havia gastado em vão. — Você podia ir comigo.

Silêncio.

Er... olha, eu não posso, porque tenho que...

— Ei! Eu sei que você não tem outros planos, sua traíra!

Só porque sua noite foi arruinada, não precisa arruinar a minha também — ela disse, com um gemido.

— Amigos servem para essas coisas, sabe? — Eu andei até o armário para procurar uma roupa que me deixasse com cara de motorista profissional. O vestido que eu havia comprado estava pendurado bem no meio. Eu passei a mão pelo tecido macio, lamentando não poder estreiá-lo. E os sapatos novos. Isso era tão injusto! — Onde vamos levá-los?

Ei, eu não disse que vou com você.

— Não vamos achar nenhuma boate aberta antes das onze.

Talvez eles já tenham algum lugar em mente.

— Até onde eu sei, eles não conhecem a cidade.

Já ouviu falar em internet?

— Em todo o caso, nós precisamos ter algum lugar em mente. Just in case.

Talvez não precisemos abrir mão da nossa noite. Podemos largá-los em algum canto e irmos nos divertir.

Eu ri, desejando que aquilo fosse possível.

— Você está esquecendo que eu tenho que ficar à disposição para se eles quiserem ir embora ou para outro lugar.

Então vamos levá-los a algum lugar que nós gostamos e vamos nos divertir por lá mesmo.

— Não é uma má ideia — considerei. Claro que eu não ia poder beber nem sair de lá com algum gatinho, mas talvez desse para dançar um pouco. — Que tal o Downtown?

Está louca? Sabe como é difícil entrar lá às sextas!

Downtown era um music pub meio escondido, mas muito bem frequentado. E, por sorte, as bandas começavam a tocar cedo, por volta das dez da noite. Como não era muito grande, costumava encher muito nos fins de semana, por isso, não era qualquer um que conseguia entrar.

— É por isso que eu tenho uma amiga querida que conhece o gerente. Ligue para ele e avise que estamos indo com alguns garotos, está bem? E esteja pronta em... meia hora.

Eu desliguei antes que ela pudesse protestar e fui terminar de me arrumar.

————————————————————

Eu buzinei pela décima vez, observando a luz do apartamento de finalmente se apagar. Estava um pouco preocupada. Pensar em tirar proveito enquanto deveria estar trabalhando não era nada profissional. Isso poderia prejudicar a imagem da empresa. E eu não teria coragem de fazer isso.

— Belo carro — disse ironicamente, entrando na van.

— É o que tem para hoje. Era isso ou a limusine.

— É a sua noite. Nós merecíamos uma limusine! — Eu olhei para ela para ver se falava sério. Ela sorriu. — Feliz aniversário! — Ela me abraçou e me entregou um pacote.

— O que é?

— Abra.

Curiosa, eu rasguei o papel de presente e vi surgir um plástico transparente com um montinho de renda cor de vinho. Era um conjunto de corpete e calcinha fio dental.

! — Eu ri.

— É para ajudar a apimentar a relação.

— Que relação?

— Está na hora de arrumar uma, né?

— Olha quem fala! — acusei, guardando meu presente no porta-luvas, junto com a minha bolsa. — Você não presta.

— Quem são esses garotos que você tem que dar carona? — perguntou, quando estávamos a caminho do hotel. — Quero dizer, se fossem turistas comuns, só pegariam táxi ao invés de contratar um motorista.

— Parece que eles são de uma banda.

— Que tipo de banda?

— Não faço ideia. A única coisa que sei é que eles são coreanos.

— Coreanos? Não é na Coreia que eles têm aqueles grupos com, tipo, quinze integrantes?

— Está brincando, não é? — perguntei, olhando pelo retrovisor o espaço que tínhamos na van. Definitivamente não caberiam mais quinze pessoas.

— Não — ela respondeu seriamente. O que me deixou ainda mais preocupada.

— Não interessa — disse, estacionando próximo ao hotel. — Foi essa a van que Bill usou com eles mais cedo, então vão ter que caber.

Eu respirei fundo e ajeitei o sobretudo antes de descer do carro, torcendo de todo meu coração que eles não fossem mimados e difíceis de lidar.

— Você pelo menos sabe como eles são? — ela perguntou, quando passamos pelas portas giratórias.

— Não, mas eles são asiáticos, então é só procurar um grupo de garotos baixinhos e de olhos puxados. — revirou os olhos. — Está vendo alguém assim?

— Não.

— Vou falar com a recepcionista. — Eu avancei até o balcão, onde estava uma mulher impecavelmente arrumada e de expressão séria, e mostrei meu crachá. — Boa noite, eu estou procurando por uns garotos de uma banda coreana... Qual é mesmo o nome? — perguntei à minha amiga, que deu de ombros. — Não importa, não deve ter muitos desse por aqui, né?

A mulher olhou o meu rosto maquiado com uma expressão azeda e começou a me cutucar.

...

— Pode dizer a eles que a carona deles chegou? — perguntei a recepcionista, ignorando .

! —Eu me virei surpresa para ela, por estar quase gritando na recepção de um hotel cinco estrelas. — Não seriam aqueles ali?

Olhei para onde ela estava apontando e meu queixo caiu. Quatro garotos asiáticos, altos e de boa aparência, tinham acabado de sair do elevador e pareciam estar procurando alguém.

— São eles — confirmou a recepcionista.

— Obrigada — sussurrei, começando a andar na direção deles, como que puxada por um imã. Faltando alguns poucos passos para alcançá-los, eu estaquei e respirei fundo algumas vezes. Eles eram incrivelmente bonitos! Eu não estava esperando por isso e fui atingida com força, considerando que nunca tivera o mínimo interesse em asiáticos. — Boa noite — cumprimentei, me aproximando do que estava na frente deles.

Ele se virou para mim e abriu um sorriso lento, que deixou meus joelhos fracos.

— Boa noite — respondeu. Que ótimo, ele falava inglês! Se bem que qualquer pessoa no mundo devia saber dizer “good evening”.

enfiou alguma coisa na minha mão e eu notei que era o meu crachá. Eu o havia deixado no balcão? Ela me empurrou de leve e eu notei que o garoto esperava que eu dissesse alguma coisa, enquanto eu ficava lá parada como uma idiota.

— Bill teve um imprevisto, então eu vou ser a motorista de vocês essa noite — disparei de um fôlego só, mostrando minha identificação. Estava aliviada por minha voz ter saído e eu não ter feito nada embaraçoso, como gaguejar.

Eu senti que o sorriso dele relaxou um pouco; ele devia ter achado que eu era alguma fã maluca.

— Ah. Eu sou — se apresentou, estendendo a mão para apertar a minha. — E esses são , e — disse, mostrando seus colegas de banda.

. E essa é minha... assistente, — nos apresentei, recebendo uma levantada de sobrancelha da minha amiga. Os outros garotos nos cumprimentaram. — Tem algum lugar em especial que vocês queiram ir?

— Estávamos esperando que você pudesse nos levar a algum lugar legal — disse o que foi apresentado como . Apesar do sotaque, o inglês deles era claro o suficiente para se fazer entender.

— Nós podemos! — exclamou , parecendo muito ousada de repente. Pelo visto, eu não era a única impressionada com os garotos.

— Então podemos ir? — disse , gesticulando para que fôssemos andando. — Não queremos que ninguém nos pegue.

— Fugindo das fãs? — perguntei.

— Do nosso manager — respondeu , rindo. — Ele acha que nós fomos dormir, porque não nos quer cansados para o show de amanhã.

Eles pararam quando chegamos à porta, para que e eu passássemos primeiro. Foi difícil conter o sorriso de satisfação. Quem poderia imaginar que acabaria passando a noite do meu aniversário ao lado de garotos lindos, cavalheiros e simpáticos?

Quando chegamos na van, abriu a porta de trás para eles e eu dei a volta para pegar meu lugar. Quando fui sentar, vi que se acomodava ao meu lado.

— Importa-se se eu sentar aqui?

Eu espiei pelo retrovisor e vi que havia se sentado lá atrás e ria de algo que algum deles havia dito. Se ela não se incomodava, por que eu deveria?

— Claro que não — respondi, ligando o carro.

— Então, para onde nós vamos?

— Downtown Music Pub. Não fica muito longe daqui e tem um ambiente muito agradável. Acho que vocês vão gostar.

— Mas se não gostarem, podemos ir para outro lugar — disse , apoiando os cotovelos nos nossos assentos, já totalmente à vontade.

— Se vocês gostam de lá, então tenho certeza que vamos gostar também — disse , surgindo ao lado de . Pelo retrovisor, vi que ele olhava de esguelha para ela. Estaria interessado?

— Tem uma boate nova que nós estávamos planejando ir, antes de saber que ela teria que trabalhar...

!

— Nós estamos estragando seus planos, né? — perguntou .

— Não é culpa de vocês — me apressei a dizer, enviando um olhar de aviso para .

— E hoje é aniversário dela.

!

— É mesmo? — perguntou . Eu dei de ombros, sem graça. Ia matar para ensiná-la a manter a boca fechada. — Parabéns!

Lá atrás os outros começaram a cantar “parabéns para você” e improvisou um beatbox para acompanhar.

— Obrigada — agradeci, rindo, quando eles terminaram.

— Vocês vão entrar conosco, não é? — perguntou . — No bar, quero dizer.

— Claro que vão — afirmou .

— Se vocês não se importarem...

— Claro que não se importam! — gritou , quase me deixando surda. — Nós temos um aniversário para comemorar!

— Contanto que essa seja a última vez que a palavra “aniversário” é mencionada essa noite, eu topo — decretei,  antes que tivesse a ideia de subir no balcão e anunciar para o pub inteiro.

— Combinado — respondeu . Ele sem dúvida estava feliz com a oportunidade de ficar mais tempo perto da minha amiga.

Nós finalmente chegamos ao nosso destino. O Downtown ficava em uma rua comercial, por isso o único movimento àquela hora da noite era dos frequentadores do pub.

— Pode pegar minha bolsa no porta-luvas, por favor? — pedi ao , enquanto ajeitava meu cabelo olhando no retrovisor.

Quando ele abriu o compartimento, algo rolou para o chão e ele se abaixou para pegar. Levantou com a calcinha que havia me dado pendurada no dedo e uma sobrancelha erguida. Meu rosto esquentou tanto que eu acreditei estar prestes a entrar em combustão espontânea.

— Algum cliente deve ter esquecido aqui — balbuciei, arrancando a lingerie da mão dele. Eu peguei minha bolsa rapidamente e joguei a peça de renda de volta no porta-luvas antes de fechá-lo. me olhava mal contendo o riso. — Vamos logo — falei, descendo do carro.

Eu fui para a calçada, parando ao lado da porta do carona, para tirar meu sobretudo. Tive a impressão que estava me observando, enquanto meu vestido de noite se revelava, mas quando me virei, percebi que ele olhava na direção dos seus amigos.

— Não temos que entrar na fila? — perguntou quando passamos direto pelo fim da fila em formação.

— Não a madame aqui — falou . Ela também havia tirado o casaco, exibindo orgulhosamente o grande decote do vestido. — Me acompanhem.

Ela tomou a frente, cumprimentou o segurança e ele nos deixou entrar na frente de todo mundo.

O pub era todo revestido de madeira e passava uma sensação intimista que nenhum night club poderia ter. Como ainda era cedo para a banda, tocava uma música ao fundo.

— Ali — apontou uma mesa vazia num canto estratégico. Embora ainda estivesse começando a encher, era um milagre achar um lugar privilegiado para sentar com essa facilidade. — Ele reservou para nós — ela piscou para mim, antes de se dirigir para lá.

Ela colocou a plaquinha de reservado para o meio da mesa, mas antes que ela pudesse se sentar, eu segurei seu braço.

— Não podemos nos sentar com eles — falei. — Eles são nossos... meus clientes. Temos que dar espaço.

— Mas eles querem que a gente sente com eles.

— Estão só sendo educados.

se aproximou de e a tocou de leve no braço.

— O que vocês vão querer beber?

arqueou as sobrancelhas para mim, como quem diz “viu?”. Ela se virou para respondê-lo e eu percebi que havia se aproximado de mim.

— O que você vai beber?

— Soda — respondi, o que o fez erguer as sobrancelhas. — Eu estou dirigindo, lembra?

— Ok — cedeu. Ele e foram até o bar, enquanto eu e nos sentávamos.

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— Você devia estar se divertindo — disse no meu ouvido, para que eu pudesse ouvi-lo sob a música alta. Seu hálito quente me fazendo estremecer.

A banda estava tocando remixes de sucessos dos anos 80 e 90 há mais de uma hora e os garotos, pareciam estar curtindo bastante. Inclusive , que estava dançando com .

— Mas eu estou!

— Então prova — disse, me chamando com um dedo, para que eu o seguisse para a pista de dança. — Vamos.

Cansada de dizer não, acabei me deixando levar. Ele pegou minha mão e me puxou pelo meio das pessoas até o centro da pista. Eu estava meio encabulada a princípio, principalmente por estar completamente sóbria, mas depois de vê-lo dançando em volta de mim como se não houvesse amanhã, eu acabei me soltando.

 

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POV

e eu estávamos nos divertindo dançando e rindo. E o sorriso dele era de matar, especialmente estando a poucos centímetros do meu rosto. Eu havia passado as mãos em volta do seu pescoço, assim podíamos dançar um pouco mais perto. Apesar de estarmos dançando há um bom tempo, ele parecia ter uma fonte inesgotável de energia.

Não sei se era efeito da bebida ou se as músicas estavam ficando mais provocantes, mas eu sentia que o clima estava esquentando. Eu me virei de costas para e suas mãos desceram para os meus quadris, enquanto nos movíamos juntos no ritmo da música. Quase imediatamente, como em um passo de mágica, eu senti um volume despontando contra minha bunda. Ele não se deixou intimidar e continuou dançando contra mim, o que eu considerei um ótimo sinal.

Mas, infelizmente, essa foi a última da música da banda antes do DJ assumir. Como meus pés estavam começando a protestar achei que seria melhor dar um tempo, resolvemos descansar um pouco. pegou minha mão e me guiou até a mesa. Enquanto nos aproximávamos, pude ver que e tiravam fotos e conversavam ao pé do ouvido, por causa da música alta. estava rindo histericamente de algo que havia dito. Eu me sentei ao lado dela e puxei para ficar ao meu lado.

— O que é tão engraçado? — gritei para que me ouvisse.

— Ahn... nada! — ela respondeu, ainda rindo. olhou para mim e então para , depois trocou um olhar com minha amiga e ambos caíram na risada. Qual era o problema com eles?

Quando finalmente parou de rir, me cutucou.

— Eu vou ao banheiro — falou no meu ouvido. — Quer vir também?

— Não, estou bem aqui — respondi, aliviada por estar sentada.

— Ok, já volto.

Assim que ela saiu, deslizou para o lugar dela.

— Aonde ela vai?

— Ao banheiro — respondi, um sorriso repuxando meus lábios. Ele assentiu e ficou lá, olhando para a pista de dança por um tempo. Então, de repente, pediu licença e foi na direção onde ela havia ido. Eu olhei para e nós começamos a rir.

Nós podíamos ver e no bar com um grupo de garotas ao redor deles. De onde eu estava, parecia que as garotas estavam pagando bebidas para eles, então eu disse ao para irmos lá tentar conseguir alguma bebida grátis também.

Eu peguei a bolsa que havia deixado na mesa e nós fomos em direção ao bar. Estávamos na metade do caminho quando esbarrei em alguém. Eu virei para me desculpar, mas estaquei ao ver quem era. O meu ex-namorado que havia pedido um tempo, porque precisava de “mais espaço”, o que no fim só havia sido uma desculpa para me trocar pela sua colega de trabalho. E para piorar, ela também estava ali.

Ele pareceu surpreso quando me reconheceu, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, eu escapei. Mantendo a compostura o melhor que podia, eu me dirigi à porta e saí do pub. Não podia ficar no mesmo lugar que ele... ou ela.

Ao pisar na calçada, o ar frio me atingiu. Olhei para os lados, pensando no que faria, aí vi a van e me lembrei que estava com a bolsa da . Eu abri a porta lateral do veículo e entrei, as lágrimas começaram a cair assim que fechei a porta atrás de mim.

 

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POV

Eu olhei para o meu reflexo no espelho, lamentando não estar com a bolsa para retocar o batom. Prendi o cabelo em um coque frouxo para aliviar o calor. Inesperadamente, a imagem desalinhada parecia interessante... sexy, até.

Mordi o lábio para conter um sorriso bobo ao pensar no garoto que havia deixado na mesa. Essa noite estava sendo muito melhor do que esperara. Eu estava tão malditamente atraída por , que me sentia como uma adolescente esperando ser notada pelo garoto mais bonito da escola. Eu não fazia ideia se ele também sentia alguma coisa, ou se rolaria algo até o final da noite, mas a expectativa por si só já era deliciosa. Há muito tempo que não me sentia assim.

Saí do banheiro distraída, torcendo internamente para que a noite estivesse apenas começando. Os garotos haviam mencionado que teriam que acordar cedo para se preparar para o show no dia seguinte, mas eu esperava que eles não quisessem encerrar a noite tão cedo.

Quando dobrei no corredor, um corpo masculino se materializou na minha frente, fazendo com que eu quase me chocasse com ele. Era .

— Oh! — exclamei, recuando. Senti meu rosto esquentar, como que temendo que ele pudesse adivinhar que estivera pensando nele. riu.

— Desculpe, não quis te assustar — disse, com os lábios repuxados em um sorriso. E eu me vi, pela milésima vez naquela noite, hipnotizada por eles. Ele deve ter percebido, porque deixou escapar uma leve risada. Isso me tirou do transe e eu ergui os olhos, encontrando os seus.

— Gosta do que vê? — perguntou em um tom divertido.

— Hm? O-o que? — balbuciei. Merda! Por que eu estava gaguejando? Só porque ele era lindo e tinha aqueles lábios cheios e tentadores... Ow, eu precisava me controlar!

— Você fica olhando para minha boca — disse, divertido, com as sobrancelhas erguidas.

— Eu fico? — perguntei, sabendo muito bem que sim.

Ele riu mais uma vez e tocou meu cotovelo. O contato inesperado quase me fez pular.

— Nós estamos no caminho.

Só então eu percebi que estávamos no meio do corredor impedindo a passagem de duas garotas que estavam saindo do banheiro.

— Desculpe — sussurrei para elas, deixando que me puxasse para o lado.

— Vamos ali fora comigo? Preciso de ar fresco. Está abafado aqui e acho que bebi demais.

Como eu podia dizer não para aquele sorriso?

— Vamos, eu também preciso de ar fresco. — Consegui retribuir o sorriso.

Ele agarrou minha mão e, ao invés de irmos em direção à entrada do pub, ele me puxou para o final do corredor onde ficava a saída de emergência. Com tanta pressa, que eu tive que me esforçar para acompanhá-lo naqueles saltos.

Ele empurrou a porta e depois a fechou com um baque atrás de nós. Eu me preocupei, porque a porta não tinha maçaneta do lado de fora, mas não pareceu se importar. Saímos em uma ruela, deserta e mal iluminada. soltou minha mão, se virou para mim e segurou meu rosto. Antes que eu tivesse a chance de reagir, sua boca estava sobre a minha. Seus lábios eram muito mais macios do que eu tinha imaginado. Tão macios e persuasivos que ultrapassaram meu estado catatônico e me fizeram corresponder sem pensar.

 

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POV

Eu estava sentada com a cabeça apoiada no encosto, e os olhos fechados em direção ao teto da van, quando ouvi a porta sendo aberta. Apertei os olhos, desejando que a pessoa sumisse. Apesar das lágrimas já terem secado, não queria que me vissem naquele momento. Senti a van oscilar com o peso e ouvi a porta sendo fechada. Uma mão quente tocou meu ombro nu, me fazendo finalmente virar a cabeça e abrir os olhos. Era . Eu ri nervosamente, olhando para o encosto do banco à minha frente.

— Desculpe, eu precisava de um minuto.

Ele deslizou para o assento ao meu lado, passando o braço por trás do encosto.

— Tudo bem, eu entendo. — Eu mordi o lábio, olhando para o teto, sem saber o que dizer. — Foi aquele cara em quem você esbarrou? — perguntou. Eu olhei para ele e assenti, um tanto envergonhada. — Eu também já me apaixonei antes. Sei como dói.

Eu me ajeitei no banco e nós ficamos ali sentados em um silêncio confortável por alguns minutos.

— Posso ajudar a se sentir melhor?

Só de estar sentada na sua presença já me deixava um pouco melhor, mas eu não tinha certeza do que ele queria dizer.

— Como?

gentilmente segurou meu rosto com suas mãos e se inclinou lentamente na minha direção, como se me desse tempo e espaço para perceber sua intenção e recuar, se preferisse. Eu fechei os olhos e esperei. Quando senti seus lábios macios tocarem os meus, eu esqueci a dor. Esqueci tudo o mais, estava totalmente imersa no beijo. Na sensação das mãos quentes nas minhas bochechas, dos lábios macios nos meus, do calor do seu corpo e da essência da colônia masculina. Eu coloquei as mãos em seu peito e lentamente subi até envolvê-las em volta do seu pescoço.

Ele soltou meu rosto e deslizou os dedos pelo meu pescoço até meus ombros nus. Eu senti calafrios percorrendo meu corpo diante do contato. Ele moveu suas mãos para minha cintura, gentilmente puxando meu corpo mais perto do seu. Nossas bocas se moviam juntas em um ritmo lento. Ele tinha gosto da batida de pêssego que havíamos bebido mais cedo. Doce, com um leve amargo do álcool.

Uma mão se alojou na minha coxa, deslizando para cima e para baixo, até parar na parte de trás do meu joelho e puxar minha perna para cima dele. Eu aproveitei a oportunidade para deslocar meu corpo e me coloquei em seu colo. Sentar daquele jeito fez com que meu vestido justo subisse pelas minhas coxas, expondo a frente da minha calcinha preta. interrompeu o beijo por um segundo para olhar para baixo. Ele respirava pesadamente, enquanto eu movia minha boca pelo seu pescoço. Ele segurou meus quadris e começou movê-los para frente e para trás, roçando o ponto úmido entre minhas pernas contra o volume mal contido por sua calça jeans.

Meu rosto estava colado ao dele, sua respiração quente e pesada contra minha orelha. Começamos a nos beijar novamente, mas com uma voracidade que não havia antes. Eu continuei movendo os quadris, mantendo o ritmo que suas mãos haviam estabelecido. Mas estava faltando algo; eu precisava sentir sua pele. Isso estava me enlouquecendo. Enquanto nossas bocas se moviam em conjunto, minhas mãos alcançaram seu jeans. Eu consegui desabotoar, mas minhas mãos estavam tão afobadas que eu tive dificuldade para abaixar o zíper. colocou suas mãos sobre as minhas e gentilmente as levou ao seu pescoço. Enquanto abria seu zíper, os nós dos seus dedos roçaram meu clitóris. Eu quase pulei com o contato e deixei um grunhido escapar. Eu estava no limite; nunca imaginei que um leve toque como aquele poderia me deixar assim. E acho que ele também não. Suas mãos pararam de se mover e nós ficamos nos encarando por um instante. O encantamento foi quebrado quando a necessidade falou mais alto. Seus lábios foram ao encontro dos meus, devorando-os, enquanto nossas mãos exploravam todos os cantos. Seus dedos habilidosos se concentraram no ponto sensível entre minhas pernas. Eu sabia que ele queria me ouvir gemer, e não o desapontei. A sensação dos seus dedos roçando minha intimidade encharcada estava me levando à loucura.

Eu queria que ele também sentisse prazer, então abaixei as mãos para liberar sua ereção do confinamento da boxer. Ele não perdeu tempo; apressadamente moveu minha calcinha para o lado e eu o ajudei a deslizar para dentro de mim. Nós estávamos conectados; o prazer disso foi tão incrível que nós dois gritamos. Não nos movemos por um minuto. Só a sensação da sua extensão pulsante dentro de mim era o suficiente para quase me levar ao ápice.

estava recostado no assento com a cabeça inclinada para trás e os olhos fechados. Respirava pesadamente, assim como eu. Então eu comecei a me mover para cima e para baixo, ele franziu as sobrancelhas, como se estivesse tentando se concentrar.

Suas mãos voltaram para os meus quadris, me ajudando a mover. Ele começou a acelerar o ritmo, e eu pude sentir seu corpo inteiro ficando tenso. Nós dois estávamos quase lá, só mais algumas estocadas. Então veio o êxtase. Seus braços me puxaram para junto de si, enquanto tentávamos acalmar nossos corpos trêmulos. Eu senti seu sêmen sendo lançado dentro de mim, o que fez meu orgasmo durar mais. Eu podia dizer que ele ainda estava gozando pelo jeito como me segurava, tão apertado que eu quase não podia respirar.

 

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POV

— Desculpe. Eu tinha que fazer isso — disse, sorrindo, enquanto recuava e lentamente tirava as mãos do meu rosto. — Pensei nisso a noite inteira. Desde quando te vi no hotel.

— Tudo bem, sério. Para ser honesta... eu também pensei nisso a noite inteira — admiti timidamente.

— Eu sabia! — Ele soltou uma risada. — Então acho que você não vai se importar se eu fizer isso.

No instante seguinte, eu me vi empurrada contra a parede de tijolo atrás de mim. Tudo o que pude fazer foi deixar escapar uma exclamação de surpresa antes que ele começasse a me beijar novamente. Só que dessa vez com mais paixão e urgência. Seu corpo pressionou o meu e eu depositei minhas mãos em seu tórax. Lentamente comecei a explorar sua barriga e seu peito. Estava encantada com a firmeza de seu corpo. Suas mãos deslizaram pela minha cintura e desceram para minhas costas.

Enquanto as mãos exploravam afobadas, os beijos iam suavizando. Eu deixei que seus lábios ditassem o ritmo, mas não resisti e mordi de leve seu lábio inferior. Era tão macio e tentador.

Sua mão desceu para minha bunda e deslizou para a parte de trás da minha coxa, erguendo minha perna. Eu enlacei seu pescoço e meus dedos se perderam no meio dos cabelos sedosos. empurrou sua pélvis contra a minha, me fazendo sentir a extensão do volume dentro do jeans, enquanto ele se ajeitava entre minhas pernas.

Tanto os beijos quanto os movimentos pélvicos estavam ficando cada vez mais intensos até o ponto de me deixar completamente sem fôlego. Foi então que interrompeu o beijo e levou os lábios até minha orelha.

— Por favor... por favor... eu sei que parece loucura... mas por favor... — implorou, em um sussurro ofegante.

Uma vozinha no fundo da minha mente me disse que aquilo era insano. Mas meu corpo tinha assumido o controle, e o que estava fazendo comigo... Eu definitivamente não podia parar.

— Sim... tudo bem... — sussurrei, com tanta urgência quanto ele. Ele soltou um suspiro que me pareceu de alívio. Eu decidi ajudá-lo, então desci minhas mãos entre nossos corpos e comecei a abrir sua calça. Ele gemia quase inaudivelmente. Depois de abrir o zíper, enfiei a mão em sua cueca e senti sua extensão pulsando em minha mão.

Seu quadril se contraiu ligeiramente, e ele deixou escapar uma exclamação. Acho que ele não estava acostumado com tanta ousadia. Era difícil manter minha mão naquela posição, já que nossos corpos estavam muito juntos. percebeu e tomou a liderança. Ele afastou minha mão de seu membro, levando-a para seu ombro. Suas mãos desceram para minhas coxas, enquanto sua boca devorava a minha. O vento frio envolveu minhas pernas à medida que ele erguia mais meu vestido, até que senti seus dedos gelados na minha barriga. Ouvi o ruído de tecido rasgando e percebi que ele havia rasgado minha calcinha quando senti que a pequena peça de renda pendia de um lado. Ele afastou o que restava da lingerie e seus dedos roçaram minhas dobras úmidas. Isso me arrancou um gemido. Ele riu contra minha boca.

voltou a erguer minha perna e arqueou o corpo, pressionando sua testa na minha, ofegante. Com a mão direita, ele segurou seu membro e roçou na minha intimidade. Ele arfava tanto que eu temi que tivesse um ataque cardíaco.

Seus lábios dominaram os meus, quando ele posicionou a ponta do seu membro na minha entrada. Eu estava tão molhada, que ele deslizou para dentro de mim com facilidade. Nós dois gememos em meio ao beijo e ficamos imóveis por uns instantes. Então ele segurou minha bunda e me ergueu, eu automaticamente passei as pernas em volta do seu quadril. Pude senti-lo se acomodando melhor dentro de mim, causando uma pontada de dor, enquanto minhas paredes internas se esticavam para recebê-lo.

me sustentou contra a parede, seus dedos afundando na pele das minhas coxas. Ele começou a se mover lentamente a princípio. Parecia maravilhado com cada movimento. Seus olhos mantinham os meus cativos, não os fechando nem enquanto me beijava. Aos poucos, ele começou a aumentar o ritmo, indo cada vez mais rápido. Minhas costas batendo contra a parede repetidamente.

Nossas bocas se encontraram parcialmente, só o suficiente impedir que os gemidos começassem a sair muito alto. Cada vez que ele estocava para dentro de mim, eu sentia meu estômago se comprimindo, minhas paredes internas estreitando ao seu redor. Seus gemidos eram profundos e guturais, e estavam me enlouquecendo. Eu tive que afastar minha boca da dele e enfiar o rosto em seu ombro, quando senti o orgasmo me atingir como um trem em alta velocidade. Gritei contra seu ombro e ele continuou estocando. Logo ele lançava sua semente dentro de mim e aquilo me levou a outro orgasmo, junto com ele. mordeu meu ombro para abafar seu grito. Doeu, mas cada nervo do meu corpo estava eletrificado, então a sensação foi incrível.

Ainda ficamos imóveis por um tempo, saboreando o êxtase. Então se deslocou para fora de mim e cuidadosamente me colocou de volta nos meus pés. Minhas pernas estavam trêmulas, então eu me mantive apoiada na parede. Suas mãos desceram pelas minhas costas e desenrolaram meu vestido, ajeitando-o de volta no lugar. Eu passei meus braços pelo seu pescoço, beijando-o, enquanto ele se ajeitava. Depois de fechar o zíper, ele apoiou as mãos na parede, uma de cada lado da minha cabeça.

— Uau — exclamamos ao mesmo tempo. Nós rimos. Antes que pudéssemos fazer ou dizer mais alguma coisa, a porta ao nosso lado foi escancarado. Cada um pulou para um lado, nos distanciando, enquanto e surgiam pela porta aberta.

— Aí está você! — disse . — Já está tarde, nós devíamos ir embora.

— Tem razão — balbuciou .

— E temos que achar e — disse . — Eles não estão em lugar nenhum.

— Claro — disse , gesticulando para que eles entrassem. Assim que viraram as costas, ele se abaixou na minha frente e puxou alguma coisa que estava presa no meu salto. Era o que sobrara da minha calcinha. — Sinto muito por isso — disse, com um sorriso que negava a sensação de culpa por tê-la rasgado, antes de enfiá-la no bolso e se apressar para alcançar os amigos.

 

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POV

Meu corpo ainda estremecia pelo orgasmo recém-atingido, quando vozes familiares nos alcançaram na van.

! — ouvi gritando. — Aposto que eles estão na van.

e eu trocamos um olhar cheio de pânico. Ele apertou os lábios e eu tapei minha própria boca, enquanto erguia meu corpo, deixando seu membro ainda duro deslizar para fora de mim. Foi difícil conter o gemido pela perda. Eu ajeitei minha calcinha e coloquei meu vestido no lugar, enquanto me sentava de volta no banco. estava tendo dificuldade para fechar o zíper, por causa da sua ereção, então eu me estiquei e puxei a camisa para cobrir sua virilha. Eu sentei de volta exatamente quando deslizaram a porta da van aberta.

— Aí estão vocês! — exclamou . O rosto de espiou por cima do ombro dele.

— Viu? Eu sabia que eles estavam aqui.

— Nós estamos prontos para ir embora. E vocês? — ele perguntou.

— Também — e eu respondemos em uníssono.

e entraram na parte traseira, enquanto minha amiga e iam para os bancos da frente.

— Por que os vidros estão tão embaçados? — perguntou , depois que todos se acomodaram. — E por que está tão abafado aqui?

e eu trocamos um olhar e sorrimos. e olhavam para nós por sobre o ombro e então se entreolharam e começaram a rir, com uma cumplicidade muito suspeita.

— Vocês se divertiram? — perguntei, para ninguém em especial, mas atenta a reação da minha amiga. Os olhos dela encontraram os meus no retrovisor e ela abriu um sorriso enorme. Eu sabia o que aquilo queria dizer.

— Você não faz ideia — sussurrou , quase inaudível sob as respostas empolgadas dos outros dois garotos.

— Acho que faço sim — murmurou de modo que só eu pude ouvir. Seu dedo cutucou minha mão e, quando encontrei seus olhos, vi neles o brilho de uma promessa: a noite ainda não tinha acabado.

~Fim~


N/A: Oi, gnt! :D
Bem, esse tipo de fic não faz muito o meu gênero (sem ser U.A. e quando rola essa "química" — aka secsu — logo de cara), então não sei se está bom.... xD Espero que vcs gostem ^^'
~Nikki


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2 comentários:

  1. Eita!!! Adoro essas rapidinhas huehue Muito boa a fanfic! Nossa, com certeza um fetiche e tanto! Parabéns!

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    1. hahahaha Que bom que gostou, flor! *-* Obrigada!! <3

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