CNBLUE: Do U Wanna Play, by Bianca D.


Do U Wanna Play

 

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DO YOU WANNA PLAY?
by Bianca D.

Eles têm sido amigos a vida inteira e não parecia haver razão para mudar isso - até que emoções que podem virar o tabuleiro são trazidas à tona.
Gênero: Romance, PWP
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita

Tradução: Nikki

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— Quer jogar?

— Para quê? Você nunca vence — desdenhei.

— Eu te venci uma vez.

— Aquela vez não conta. Você estava roubando.

— Ah, qual é, o que temos a perder? — ele disse, entrelaçando as mãos atrás da cabeça. — É só um jogo.

— Ainda é inacreditável como depois de todos esses anos você ainda não consegue me vencer no Banco Imobiliário.

— Bem, eu usei esses anos para desenvolver outros talentos.

Eu relanceei um olhar para meu melhor amigo. Os talentos a que ele se referia eu nunca havia experimentado, mas pelo o que tinha ouvido, não me importaria de experimentar. Nem minha calcinha, a julgar pelo quanto havia ficado úmida.

Usando sua camisa favorita do Guns ‘N Roses e jeans desbotados, esse era o mais relaxado que eu o via há algum tempo. Com a cabeça voltada para o teto, eu aproveitei o momento para estudar seu perfil. possuía uma aparência do tipo que fica ainda melhor com o tempo. Seus traços únicos garantiam que nunca faltasse uma fila de garotas correndo atrás dele. Seus olhos castanhos sempre cintilavam com uma pitada de malícia, e eles nunca ofereciam uma promessa que não pudessem cumprir.

Meus olhos se arrastaram para a lateral do seu pescoço, próximo à nuca, pousando numa pequena cicatriz irregular. Eu quase havia me esquecido dela. Geralmente ficava escondida pelo cabelo, mas como ele havia cortado um pouco mais curto do que de costume...

se mexeu, e eu desviei o olhar da sua pele macia.

— É, eu ouvi sobre seus talentos — disse, puxando meu cabelo por cima do ombro. Eu não queria dizer exatamente o quanto tinha ouvido, mas havia sido o suficiente.

— Ouvi dizer que sou muito bom mesmo. Bem — ele acrescentou com um dar de ombros —, pelo menos é o que está escrito nas cabines dos banheiros femininos.

— Excesso de confiança faz mal para a pele — disse ao me levantar e ir até seu armário pegar o tabuleiro de Banco Imobiliário. Estava no mesmo lugar que sempre estivera. — E desde quando você entra em banheiros femininos? — perguntei, lançando um olhar por cima do ombro.

Observei seu sorriso alargar, e ele inconscientemente estufou o peito.

— Às vezes meus talentos me levam ao banheiro das mulheres. Às vezes ao banco de trás do meu carro, outras vezes para a cama dos pais delas. Eu não sou exigente; vou aonde o trabalho me leva. Faz parte da descrição do cargo — disse, dando de ombros.

Claro que sim, ele era cada pedaço da epítome do sonho de consumo coreano; formando, incrivelmente atraente e atlético. Toda garota queria isso, certo? era o garoto que todas as garotas queriam como par na formatura, o garoto que elas se jogavam em cima diariamente nos corredores. As garotas do Gokusen High nunca perdiam a chance de deixá-lo saber quando seus pais estariam fora da cidade. Chegava a ser divertido pensar nisso.

Nós erámos amigos, tipo, desde sempre, mas não andávamos exatamente nos mesmos círculos.

— Você é nojento. — Como se fosse possível, seu sorriso ficou ainda maior. Eu não podia dizer a ele o que eu estava realmente pensando.

— Está com ciúme — disse, deslizando para o chão onde eu havia aberto o tabuleiro.

Eu fiz um som de desdém, e soou bem convincente.

— Com ciúmes? Do quê? Do seu pau minúsculo e mau hálito? Acho que não, baby. — Eu só o chamava assim quando estava debochando.

— Tsc, tsc. Você já viu meu pau antes — disse, erguendo as sobrancelhas para mim —, não é nada desprezível.

A lembrança da vez em que eu o peguei trocando de roupa fez meu rosto esquentar. Eu só esperava que ele não notasse.

— Se você tivesse um metro de altura, seria perfeitamente proporcional.

Eu ri alto quando ele pegou o travesseiro da sua cama e jogou na minha cara.

— Não me provoque.

— Não faça isso — disse, vendo-o se aproximar com as mãos erguidas, ameaçando fazer cócegas. — Eu prometo, eu prometo!

— Promete o que?

— Que não vou contar a ninguém sobre seu pau microscópico! — gritei entre riso, tentando recuar para longe da sua aproximação.

— Ok, você pediu por isso. — se lançou sobre o tabuleiro, engatinhando para tentar me pegar. Ele grunhiu quando uma peça do jogo se instalou no seu joelho.

Eu recuei rapidamente, tentando tirar minhas pernas do seu alcance. Estava quase do outro lado da cama quando ele agarrou meu tornozelo. Antes mesmo que ele começasse seu ataque, eu estava rindo.

— Não, não, por favor. Eu não quis dizer aquilo — ofeguei, por entre os acessos de riso.

— Só está se desculpando porque eu te peguei — disse, sentando-se nas batatas das minhas pernas e começou a fazer cócegas na parte de trás do meu joelho. Nem eu mesma entendia como podia sentir cócegas naquela parte do corpo.

— Nãaao! — gritei, enquanto tentava derrubá-lo de cima de mim, mas ele estava firme e nem se mexia. Tentei golpeá-lo com as mãos, mas ele era rápido demais para mim. — Pare. Não consigo respirar. Por favor!

Ele deslizou pelas minhas pernas e se sentou nas minhas coxas.

— O que tem a dizer? — ele cantarolou irritantemente.

— Que você é um idiota? — provoquei. Ele beslicou minha cintura e eu gritei.

— Ok — bufei. — , você é o mestre em tudo. Menos no Banco Imobiliário — adicionei num murmúrio. Ele me beliscou de novo, me fazendo grunhir.

— Você não acabou ainda — ele disse, sorrindo.

Revirei os olhos antes de continuar.

— Você é mais inteligente, mais rápido e mais atraente que eu, embora eu te ache parecido com um sapo. — Seus dedos pairaram sobre mim, ameaçando outro ataque e eu me apressei. — Você venceu!

— Bom — disse ele, assentindo. — Você sempre ganha no Banco Imobiliário, mas eu sempre ganho nas cócegas.

— Isso porque você trapaceia.

— Eu não — disse ele, passando a mão pelo cabelo, tentando parecer magoado. Não funcionou.

Meu coração começou a bater mais rápido enquanto eu tentava ignorar o peso de seu corpo no meu. Tentava ignorar a sensação das suas coxas fortes prendendo as minhas ao chão, o calor que emanava dele.

— Você não sente cócegas, . Isso é trapaça.

— Oh, mas eu sinto — ele disse no meu ouvido, depois de se inclinar sobre mim. — Você só ainda não descobriu onde.

Senti minha calcinha umedecer ainda mais, e me odiei por isso.

Sentado com uma perna de cada lado, olhando para mim, abriu a boca para dizer algo, quando o zumbido do seu celular o interrompeu.

— Não vai atender? — perguntei quando ele não fez qualquer menção de sair de cima de mim.

— Não.

— Pode ser alguém de seus haréns requisitando sua atenção.

Ele deu de ombros e ergueu o corpo. Eu fiquei aliviada e triste ao mesmo tempo.

— Não importa. Provavelmente é Mika tentando me convencer a levá-la ao baile de novo.

— Acho que o fato de ela te chamar de e sobreviver deu a ela esperanças.

— Cala a boca. — odiava ser chamado assim. Mas provavelmente ficava distraído demais pelo decote dela para prestar atenção em como ela o chamava.

saiu de cima de mim e voltou para seu lado do tabuleiro. Eu observei enquanto ele fixava seu olhar no tabuleiro e ajeitava seu dinheiro.

— Com quem você vai na formatura? — perguntou, sem nem se importar em erguer os olhos.

— Claro — disse, revirando os olhos. — Todos os garotos que conheço vão com as namoradas e qualquer outro garoto, solteiro e bonito, não chega a 30 metros de mim. Graças a você.

Sua cabeça se ergueu abruptamente.

— O que quer dizer com “graças a você”?

— Nós andamos com os mesmos garotos. O mínimo que você poderia fazer era falar algo sobre mim, mas não. — se recostou na cama e esperou que eu terminasse. — Você não fala nada e eles assumem que eu sou algum tipo de leprosa.

— O que você queria, ?

— No mínimo, a droga de um encontro para minha formatura.

Eu comecei a ajeitar os cartões do jogo, tentando não ficar emburrada, pois sabia que se divertia em observar minha frustração. cruzou as pernas em estilo indiano e se inclinou ligeiramente para a frente, com os cotovelos apoiados nos joelhos. Ele esticou uma mão e segurou uma mecha do meu cabelo.

— Por que não vamos juntos?

Eu ouvi o que ele disse, e minhas mãos pararam no ar, mas eu sabia que ele só estava tentando me animar.

— Nos seus sonhos, . Eu quero um encontro de verdade — soou mais afiado do que eu pretendia. Mas eu não queria piedade, muito menos dele. E eu precisava manter os pés no chão.

— Ok, pirralha. Só estava tentando te fazer um favor.

Meus olhos procuraram os dele. só me chamava de pirralha quando era contrariado, mas dessa vez havia uma agulhada em sua voz também? Seus olhos castanhos estavam duros como pedra, os lábios cerrados. Ele estava obviamente chateado.

Eu afastei meu cabelo do rosto, mordendo o lábio inferior, escolhendo cuidadosamente minhas próximas palavras.

— Não é que eu não queira ir com você — comecei lentamente, quando suas feições não suavizaram. — Mas é meu baile de formatura. É para ser especial.

Fiquei imóvel esperando, torcendo que não o tivesse irritado mais. Eu não estava com humor para sua natureza temperamental.

— Quem disse que não seria especial? — As palavras saíram quase num sussurro, através dos dentes cerrados.

— Qual é, ! Nós dois sabemos que ir com você seria o mesmo que ir sozinha. Você ficaria bem no início, então Mika ou alguma outra garota apareceria e eu perderia meu par pelo o resto da noite. Se vou ser vista sozinha, então prefiro ir sozinha. Além disso — eu olhei timidamente para minhas mãos —, Mario parecia estar prestando mais atenção em mim—

— Mario Maurer? — ele gritou, quase me fazendo pular. — Onde você está com a cabeça?

Sua voz tinha assumido um tom irracionalmente áspero.

— Qual o problema com ele? Eu meio que estava esperando que ele me convidasse. Sei que o baile está quase aí, mas ainda tem tempo — disse, brincando com a bainha da minha blusa.

— Ele não é conhecido como “descabaçador” à toa, .

— E daí? — confrontei, encarando-o desafiadoramente. A pele de seu rosto adquiriu um tom avermelhado e seu maxilar enrijeceu.

— E daí?! — resmungou, uma veia pulsando em seu pescoço. — O que acontece depois que ele tirar sua inocência? Porque eu sei que você ainda é virgem.

— Em primeiro lugar — eu afastei o cabelo dos meus olhos, novamente —, não é da sua conta se eu sou inocente ou não, e segundo, quem disse que eu deixaria as coisas irem tão longe?

— Ah, me desculpe — ele falou sarcasticamente. — A grande e má aqui pode se defender sozinha.

— Claro que posso.

— Certo. Mario tem 1,80m e uns vinte quilos a mais que você. Ele joga futebol e faz artes marciais. Mas a nada atlética aqui pode muito bem se defender.

— Posso — afirmei, minha voz tremendo ligeiramente. Eu podia ver os furos no meu plano, mas ele não tinha que saber. — Eu só quero um par para o baile.

Seus olhos se estreitaram em duas fendas afiadas. Ele estava lutando para se controlar e eu estava adorando cada segundo disso.

Meu sorriso desapareceu quando ele empurrou o tabuleiro para fora do caminho, fazendo as peças baterem contra a parede.

— Só um par, é? — disse, inclinando para frente sobre suas mãos e joelhos. — E o que acontece quando o baile terminar e todo mundo estiver indo para o hotel para a pós-festa, hein? — Ele engatinhou na minha direção, tentando me intimidar. Eu não queria que ele soubesse que estava funcionando. Lentamente, eu comecei a recuar para longe dele. — O que acontece quando ele te agarrar e você não conseguir fugir?

Eu senti seu aperto de aço no meu tornozelo. Eu tentei continuar me afastando, mas seu aperto era muito forte.

— Pare com isso, , não tem graça.

— E não vai ter graça quando ele conseguir invadir seu vestido e colocar a mão nessas suas calcinhas da Pequena Sereia que eu sei que você ainda usa.

, para com isso! — gritei. Ele estava em cima de mim agora, um olhar distante em seus olhos. Eu sabia que ele não me machucaria, mas ele estava me assustando. Eu ergui o punho e tentei acertá-lo no rosto. Ele riu de mim, facilmente segurando minha mão. Comecei a lutar a sério, tentando derrubá-lo de cima de mim, mas isso só pareceu fortificá-lo. Eu consegui bater em seu ombro ruim uma vez, mas ele não parou. Ao invés disso, ele agarrou minhas mãos e as prendeu em cima da minha cabeça.

— Não consegue vencer uma porcaria de uma luta de cócegas. O que te faz pensar que pode se defender de alguém que realmente quer algo de você? — Seu rosto estava só a centímetros do meu, enquanto eu tremia de antecipação e medo.

O peso do seu corpo estava agora pressionado firmemente contra o meu e eu não podia me mover.

— Ótimo. Você já defendeu seu ponto de vista, agora saia de cima de mim.

Suas belas feições se contorceram e ele inclinou a cabeça em minha direção, como se fosse me beijar. Eu prendi a respiração e fechei os olhos.

— Abra os olhos — ordenou. Eu me senti como se não tivesse escolha além de fazer o que ele disse. Abri os olhos e assisti enquanto ele depositava beijos suaves ao longo do meu maxilar. Gemi involuntariamente e virei o rosto para longe, envergonhada.

mordeu de leve minha orelha e percorreu com a língua até meu pescoço e mordiscou minha clavícula. Chupou minha pele, me dando a certeza de que ficaria com uma marca. Ele se mudou para meu queixo e beijou minha garganta, meu corpo automaticamente se movendo, se contorcendo em resposta, tentando se aproximar ainda mais do dele.

— Vai ser fácil assim para o Mario, ? Uns beijinhos e você vai estar derretida nas mãos dele?

— Saia de cima de mim — disse, com mais confiança do que sentia. Tentando parecer mais corajosa, quando tudo o que queria era que ele continuasse.

— Me faça sair — ele disse com os dentes cerrados.

— Eu te ode—

Antes que eu pudesse terminar a frase, ele interrompeu minha voz com sua boca. O beijo foi gentil a princípio, um nítido contraste para o jeito dominador com que ele me segurava. Eu ofeguei com seu beijo, permitindo que ele lentamente deslizasse a língua dentro da minha boca, me provocando outro gemido. Seu aperto sobre minhas mãos afrouxou lentamente, como se temesse que eu fosse bater nele, mas eu não ia. Por enquanto, eu queria aquilo tanto quanto ele. Provavelmente o odiaria mais tarde por me fazer aquilo, mas naquele momento, estava perfeito.

Ele mordiscou meu lábio inferior. Eu fechei os olhos quando ele se afastou de mim. Como ele não fez mais nenhuma menção de se mover, eu abri os olhos e senti meu rosto esquentar quando vi seus olhos me observando.

— Eu não podia te deixar terminar aquela frase. Parecia como se você realmente quisesse dizer aquilo.

Pisquei por alguns segundos, procurando em suas feições a verdade. Meu coração inflou quando percebi que ele queria isso tanto quanto eu. Honestamente, estava surpresa que ele não tivesse notado minha imensa queda por ele antes.

Abri a boca para falar, mas me beijou novamente, dessa vez sem se conter nenhum pouco. Me beijou até me deixar sem fôlego, então me beijou um pouco mais.

soltou minhas mãos e eu as movi para seu rosto, onde tracei as linhas das suas feições. Quando meus dedos roçaram levemente seus lábios, ele capturou meu dedo e sugou gentilmente. Eu senti meus batimentos pulsando na junção das minhas coxas, meus quadris automaticamente se aninhando contra os dele.

Não havia retorno; não que eu quisesse retornar. Sem dúvidas haveria consequências, mas naquele momento, parecia perfeito.

Meus olhos se arregalaram ao senti-lo se mover em cima de mim, sua extensão pressionando contra meus quadris, e isso me assustou.

— Não se preocupe, anjo. Eu vou com calma.

Eu capturei meu lábio inferior entre os dentes, assentindo. Tentando aliviar a crescente intensidade da queimação entre minhas coxas, eu abri mais as pernas e pressionei minha umidade contra o quadril de . Nós dois gememos.

Estava prestes a perguntar aonde ele ia quando se sentou, saindo de cima de mim. Achei ter feito algo errado e ele tinha mudado de ideia. Minha preocupação foi apagada quando levantou ligeiramente minha blusa, expondo meu umbigo.

Ele mergulhou a língua na depressão da minha barriga e deixei escapar um grito.

Ele seguiu uma trilha de beijos até meu torso, enquanto suas mãos expunham mais da minha pele. Meus dedos correram por seu cabelo, amando a sensação dos fios sedosos. Deslizando para cima do meu corpo, ele tirou minha blusa e sorriu para a vista diante dele.

Ele já havia me visto de biquíni inúmeras vezes, e até de calcinha e sutiã, mas isso era diferente. Meus seios tremiam em consequência da minha respiração trêmula. sorriu para mim, apagando minhas dúvidas. Eu ainda tentei me cobrir, mas ele gentilmente afastou minhas mãos. Com um braço, ele ergueu ligeiramente meu corpo do chão e soltou o fecho do sutiã com o outro.

Eu ri.

— Um monte de prática, hein?

sorriu de volta timidamente. Um sorriso que me fez pensar que sim, ele tinha um monte de prática, mas que dessa vez era diferente. Talvez especial de alguma maneira.  Ele deslizou o sutiã para fora de mim e beijou o lugar onde as alças haviam estado. Ele me provocou impiedosamente, recusando-se a tocar meus mamilos doloridos.

— Por favor... — arfei, sem ter muita certeza do que queria, apenas querendo mais.

Os olhos de prenderam os meus, enquanto trilhava em direção aos meus mamilos. Gentilmente, ele pegou um em sua boca e sugou. Eu me sentia como se fosse explodir. Pequenas faíscas explodiam nos meus olhos e senti minha calcinha se encharcando.

— Minha nossa — gemi, enquanto minhas mãos laçavam sua cabeça, tentando trazê-lo mais perto.

— E ainda nem chegamos à melhor parte — disse predatoriamente. Ele lambeu e sugou cada mamilo, garantindo que cada um teria a mesma quantidade de atenção.

Meus olhos se arregalaram quando ele deslizou para baixo no meu corpo. Eu encolhi a barriga quando ele pegou o zíper do meu jeans com os dentes. Enquanto cada pedaço de pele era revelado, ele beijava a carne recém-exposta.

Eu me divertia com o jeito como me olhava e tocava, como se quisesse se lembrar daquele momento para sempre. Sorri para mim mesma. Quantas vezes tinha imaginado e sonhado sobre isso, mas nunca foi tão incrível assim. O sorriso no meu rosto foi substituído por uma arfada quando finalmente conseguiu tirar minha calça. Ele se sentou e olhou para mim.

— A Pequena Sereia. Viu? Eu sabia.

Meu rosto esquentou ao pensar em como meu amigo me conhecia. Aquela era minha calcinha preferida.

Mordi meu lábio inferior, enquanto esperava por seu próximo movimento. Ele jogou minha calça por sobre o ombro, ergueu minha perna e começou a seguir uma trilha de beijos. Quando alcançou meu joelho, eu estava tentando conter a risada. sorriu, balançando a cabeça.

— Não é a hora para rir, gata.

Não dava para evitar.

— Faz cócegas — disse timidamente.

— Eu vou te dar um motivo para rir — ele disse, abrindo minhas pernas o máximo possível e, antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, ele postou o rosto entre elas e começou a lamber minha intimidade pulsante por cima da calcinha. Minha risada morreu na garganta e foi substituída por gemidos baixos e guturais. Eu não sabia o que ele estava fazendo comigo, mas não queria que parasse.

Sua mão se espalmou na minha barriga, como se tentasse me manter parada, mas era difícil não arquejar diante das novas sensações que ele estava me provocando. Com a outra mão, ele afastou minha calcinha para o lado. Sua língua deslizou contra minha pele, na linha que separava a coxa da minha intimidade.

… — gemi. Ele me lançou um olhar satisfeito antes de correr a língua pela extensão da minha abertura.

Eu gritei e tentei trazer seu rosto mais próximo do meu sexo.

Ele começou a me provocar com sua língua habilidosa, ignorando meus apelos. Suas mãos separaram meus lábios, facilitando acesso a cada centímetro da minha intimidade.

Meus quadris se arquearam incontrolavelmente quando sua língua circulou meu clitóris. Uma sensação intensa e desconhecida começou a tomar conta da parte inferior do meu corpo, fazendo com que eu perdesse o controle sobre ele. Ao mesmo tempo, era como se pequenos choques elétricos atingissem meu cérebro, deixando minha mente totalmente em branco.

, por favor... — Minha voz falhou. Eu não sabia o que estava sentindo, nem o que queria, só havia aquela imensa sensação de antecipação e necessidade. Ele não disse nada, apenas continuou me torturando com sua boca até eu me sentir prestes a explodir. Ele então fechou os lábios ao redor do meu clitóris e chupou com força.

Eu abri a boca em um grito silencioso, enquanto sentia ondas e ondas de prazer percorrendo meu corpo, tencionando meus músculos. Eu gritei para que parasse, mas ele não parecia ter essa intenção até que estivesse satisfeito. Com a boca ainda firmemente em meu clitóris, ele deslizou um dedo pelas minhas fendas úmidas e lentamente empurrou-o para dentro do meu sexo palpitante. Eu pude sentir meus músculos contraindo contra seu dedo. Ele continuou trabalhando a mão e a boca sobre mim até que eu tive um novo orgasmo.

Enquanto recuperava o fôlego — e todos os outros sentidos —, eu o assisti sentar sobre suas pernas parecendo muito satisfeito consigo mesmo. Fechei os olhos, me sentindo incrivelmente exausta e saciada.

— Ah, não, nem pense nisso, nós não acabamos ainda — ele disse, enquanto erguia meu corpo extenuado do chão com facilidade e me colocava gentilmente na cama.

sorriu para mim ao abaixar a cabeça na minha direção e capturou novamente meus lábios. Ele só se afastou por alguns instantes para se livrar da camisa afobadamente, como se temesse que eu mudasse de ideia. Minha respiração ficou presa na garganta diante da visão. Havia me esquecido do corpo maravilhoso que ele tinha graças ao futebol.

Ele estava prestes a abrir o cinto quando meus dedos acalmaram seus movimentos. Por um segundo, seus olhos encontraram os meus com receio, como que temendo que eu fosse pará-lo. Eu tirei os dedos dele do caminho enquanto desafivelava o cinto desajeitadamente. Abri o botão da calça e deslizei lentamente o zíper. Ele afastou minhas mãos, o que me deixou chocada, temendo ter feito algo errado.

— Você não fez nada de errado, mas se me tocar, a diversão pode acabar antes mesmo de começar — ele respondeu à pergunta não formulada.

Devolvi o sorriso, enquanto ele esquadrinhava dento da calça e tirava sua ereção latejante. Eu experimentei alguns instantes de choque; era minha primeira vez vendo um pênis ao vivo e a cores, o que me deixou meio nervosa.

— Não se preocupe, vai caber — disse com um sorriso, me devorando com os olhos. Eu assenti, enquanto ele me cobriu novamente com seu corpo. O atrito criado pela aspereza do jeans contra a suavidade da minha pele estava me enlouquecendo. Percebendo isso, ele cobriu minha boca com a sua novamente, me beijando profundamente. Seus dedos acharam sua ereção e começaram a trabalhar sobre si mesmo.

— Eu preciso de você. Agora.

— Você não faz ideia, gata — disse, com a voz rouca —, de por quanto tempo eu tenho desejado isso.

Ele capturou minha boca novamente, devastando com a língua. Com a calça ainda pendurada frouxamente ao redor dos quadris, se posicionou na minha entrada, me provocando ao esfregar a cabeça do seu membro latejante ao longo da minha fenda. De repente, ele me penetrou, rápido e com força, me fazendo ofegar ao passar pela minha barreira natural. Ele ficou imóvel dentro de mim e começou a beijar meu pescoço, até que meus músculos relaxaram e meu corpo passou a se mover no ritmo que nos levaria mais perto do orgasmo.

Não havia sido tão doloroso quanto eu imaginara. Foi desconfortável, e ardido, mas nada muito terrível. Eu me senti completa, como se estivesse prestes a me romper em duas.

Foi indescritível a sensação de quando começou a se mover dentro de mim. Ele pressionou seu comprimento contra mim, lento e forte, batendo sua pélvis contra meu clitóris cada vez fazendo pequenas estrelas pairarem por trás dos meus olhos. Revirei os olhos quando ele começou a se mover mais e mais rápido.

Os sons dos nossos corpos batendo preencheu o quarto e eu comecei a ofegar o nome dele. As pontadas estavam começando novamente, e o olhar no rosto de era de pura concentração.

 Ele colocou minhas pernas ao redor da sua cintura e puxou meus quadris, enquanto tentava ir mais fundo dentro de mim. Ele estocava com força, profundamente, e meus gemidos pareciam instigá-lo. Meu próprio ritmo espelhava o seu, enquanto eu me sentia mergulhar no deliciosa sensação causada pelo atrito.

se curvou e prendeu meu mamilo com os dentes, fazendo-me gritar, enquanto as ondas de outro orgasmo começaram a me possuir. A combinação da dor e do prazer me levou ao limite e eu gritei minha libertação para qualquer um que quisesse ouvir. Senti estocando dentro de mim erraticamente quando seu próprio gozo chegou. Ele soltou meu mamilo e afundou o rosto em meu pescoço, enquanto derramava jatos de seu gozo dentro de mim, me marcando como sua.

Ele desabou sobre mim, o calor irradiando entre nossos corpos. Através dos olhos semicerrados, eu o vi examinando meu rosto. Com um sorriso, ele flexionou os quadris, fazendo meus olhos sonolentos se arregalarem diante da sensação de ainda tê-lo enterrado dentro de mim.

— Isso significa que você vai ao baile comigo?

Meu corpo começou a vibrar pela tentativa de conter o riso, até que comecei a rir descontroladamente.

— Suas habilidades de persuasão estão bem acima da média — eu disse, entre acessos de riso.

Ele mordiscou meu pescoço, possivelmente deixando outra marca.

— Estou contando com isso.


~The End~


N/A: Muito obrigada por ler! Se gostou, por favor tire um minuto para deixar um comentário com sua opinião.
Obrigada.
Bianca D.


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4 comentários:

  1. O.o Me senti completamente envolvida na história... todas as sensações, cada detalhe foi como ser transportada por suas palavras.... A ME III! NÃO TEM COMO DESCREVER ESSA PERFEIÇÃO!

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  2. Mas Gente <3 ADOREIII
    Só acho que poderia ter uma continuação, seria maravilhoso *---*
    Ficou tudo muito bom, que mais!!!!

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