BLOODY S3X
by Alyssa
"— O que você quer? — perguntei.
— Você, amor. — ele falou e começou a andar na minha direção.."
Gênero: PWP, Fantasia, U.A.
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita
Beta: Nikki
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Capítulo Único
— Um cappuccino de chocolate, Jia — Miho falou se apoiando no balcão ao meu lado e depois se virou para mim. — Bom dia, chefe.
— Bom dia, Miho — respondi. — E, por favor, não me chame de chefe. Só de .
— É que você é legal — ela falou e sorriu.
— O cappuccino, Miho — Jia colocou o copo na bandeja e Miho foi entregar ao cliente.
— Bom, então eu vou indo. Qualquer coisa é só me chamar ali no meu escritório. Bom trabalho pra vocês. — falei. Jia assentiu e continuou a lavar algumas taças de milk-shake enquanto eu caminhava para o fundo da minha cafeteria. Suspirei. Eu só queria ter alguma coisa pra fazer. Algo diferente. Eu estava me sentindo vazia e solitária. Não por parte de amizade que eu tinha a e o . Mas pela falta de alguém. E pela falta da minha mãe. Me sentei na cadeira e liguei o notebook. Comecei a checar as despesas do mês. E isso me fez levar quase a manhã toda. Saí para almoçar e quando voltei, acabei dormindo em cima dos papéis. Eu andava tendo insônia. E de manhã, era só eu parar um pouco que o sono vinha. Acordei com batidas na porta e uma dor terrível no pescoço.
— ? — ouvi alguém me chamar. Olhei na direção da porta e pisquei. Estava tudo embaçado.
— Hmm — respondi e passei uma mão pelo meu pescoço. — Jia?
— Miho. Já são 19 horas — ela falou.
— Oh, geurae? Podem ir então. Eu vou fechar hoje. Alguma coisa que preste eu tenho que fazer. — falei sorrindo. Ela riu e me lançou as chaves. Peguei as chaves e encaixei a argola em meu dedo indicador.
— Sim. Boa noite, . A gente se vê terça — Miho falou e desapareceu pelo corredor. Desliguei o computador e peguei minha bolsa. Tranquei as portas da cafeteria já que eu iria tomar um café antes de ir embora. O tempo havia ficado frio, e eu não havia planejado ficar muito tarde aqui. Estremeci e me pus a preparar logo o meu café. Após ter ficado pronto, envolvi o copo quente com os meus dedos e me sentei em uma cadeira. Fiquei bebendo o líquido, distraída. Um vento gelado passou por mim e eu estremeci.
— Ouch, que vento fri... Espera, de onde saiu esse vento, se eu fechei tudo? — perguntei e balancei a cabeça. É ? Falando sozinha? Tsc.
Tomei meu café todo e fui checar as portas. Todas estavam trancadas. Franzi a testa e voltei para o balcão pra pegar a minha bolsa. Foi quando eu o vi.
— AAAH! Quem é você?
— Sempre a mesma pergunta. — Sua voz rouca saiu e ele rolou os olhos. Franzi a testa e me afastei cautelosamente. Certo, que sorte eu teria de conseguir abrir a porta e sair correndo sem ser pega? Nenhuma. Que maravilha... Só que não.
— O que você quer? — perguntei.
— Você, amor — ele falou e começou a andar na minha direção.
— Não me chame assim. Eu nem te conheço! — falei e fui para trás do balcão.
— Não me conhece ainda. Qual é o seu nome?
— Não interessa. Saia daqui. Esse estabelecimento é meu e eu vou—
— Vai fazer o quê? Chamar a polícia? — ele perguntou e no instante seguinte estava na minha frente, com o corpo quase colado ao meu. Arregalei os olhos. — Vai fazer o que, amor?
— Pare de me chamar assim. Não sou seu amor! — resmunguei e me afastei. Pensei em gritar, mas era melhor eu não fazer movimentos bruscos, ou ele quebraria o meu pescoço ou sei lá, sugaria meu sangue. Sim, eu leio livros de romance sobrenatural. Não que eu acredite...
— Me fale o seu nome então — ele falou e me puxou pelo braço. Meu corpo se chocou contra o seu e eu olhei em seus olhos escuros. Ele me olhava de volta com curiosidade e algo mais que eu não sei dizer o que era.
— Não — respondi após reprimir um gemido. — Me solta!
— E se eu não quiser?
— O que você quer fazer comigo? — perguntei. Ele abriu um sorriso malicioso.
— Te matar... — ele soprou perto da minha boca. Engoli a seco.
— O quê?
— Primeiro de prazer, e depois tomar a sua vida pra mim. Quase me dá pena de te matar... — ele acariciou minha bochecha e foi descendo até chegar ao ombro direito. — Porque você é muito bonita, amor.
— Ya! Tire suas mãos de mim! Eu... Eu não quero nada disso com você! — eu recuei até me encostar no fogão. Ele riu.
— Não estava pedindo a sua permissão — falou e sua mão segurou a minha cintura.
— Quem é você?
— . — ele respondeu e me prensou contra o fogão.
— Yaa! Me solta! — o empurrei. Ele sequer saiu do lugar. Tentei novamente e vi outro sorriso se abrir em seu rosto. Gemi em frustração. — O que você é?
— Um vampiro — ele falou. Eu rolei os olhos e me permiti rir da sua cara.
— Um vampiro? Isso não existe — falei. Sua expressão se tornou séria e ele bufou.
— Não me tire do sério, garota. Se eu estou aqui, é claro que vampiros existem — ele respondeu.
— Vai discutir comigo ao invés de me matar? — perguntei com uma sobrancelha erguida.
— Você quer morrer? — ele voltou a sorrir. Nossa, transtorno bipolar.
— Claro que não — respondi como se fosse óbvio. Ele me olhou e seu sorriso foi diminuindo.
— Por que não tem medo? — perguntou. Dei nos ombros.
— Por que teria? Vampiros não existem.
Ele bufou.
— Eu poderia ser um estuprador ou um assassino psicopata — respondeu.
— Eu vou morrer de qualquer jeito — falei e desviei os olhos. Ele me pressionou mais e eu gemi.
— Mas é pra sentir medo. Não tem graça assim... Você é estranha — ele resmungou.
— Então me deixe ir — falei. Ele ergueu uma sobrancelha e me olhou como se achasse graça.
— Mas não mesmo. Você é muito cheirosa. Ainda me dará uma refeição, não tão satisfatória quanto seria se você estivesse com medo... Mas ainda assim, uma refeição.
Bufei e tentei me soltar dos seus braços. Os quais me prenderam com mais força.
— Yaa! — gemi, frustrada. De repente seus olhos eram tudo o que eu podia ver. Ele havia abaixado seu rosto na direção do meu e me encarava. Afastei meu rosto do seu e pisquei atordoada. Então ele segurou meu queixo com uma mão e antes que eu pudesse me afastar de novo, sua boca grudou na minha. Foi como se eu não pudesse fazer nada a não ser responder ao beijo. E foi o que eu fiz. Sua língua se encontrou com a minha e começou a massageá-la. Sua mão passou do meu queixo até o meu pescoço e o inclinou para o lado. Sua boca se soltou da minha e passou a explorar meu pescoço. Senti seus dentes entrarem em contato com a minha pele e a minha pulsação acelerou. Seria agora?
— Medo?
— Ansiedade — respondi meio trêmula. Ele me encarou por um segundo e se voltou para o meu pescoço. Sua boca sugou a minha pele e a sua mão separou um pouco a minhas pernas. Apenas o suficiente para que ele se colocasse entre elas e as abrisse mais. Senti sua excitação no meio das pernas e suspirei. Ele mordiscou minha pele e se afastou para me olhar. Fechei a boca e o encarei de volta. Ele agarrou minha cintura mais uma vez e nos afastou do fogão. E me sentou na parte interna do balcão de atendimento, que era mais baixa. Suas mãos pousaram no meu quadril e ele se pressionou contra mim, me fazendo morder o lábio inferior. Ele estava duro dentro da calça e isso causava uma fricção em nossas intimidades. Minhas mãos foram até a sua nuca e arranharam até os ombros por cima da jaqueta que usava.
Sua boca se chocou contra a minha novamente e nós começamos um beijo voraz. Gemi contra a sua boca quando ele estocou de novo. Suas mãos seguraram minhas coxas e foram subindo até encontrar as laterais da minha calcinha. rasgou as laterais como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Dei um tapa em seu ombro e ele separou nossas bocas. Foi aí que a minha ficha caiu. Eu estava prestes a fazer sexo com um “vampiro” desconhecido. Isso , parabéns. Você está tão desesperada por alguém que vai fazer sexo até com um “vampiro”? Inacreditável.
— O que foi? — perguntou.
— Eu não quero fazer sexo com você — eu falei.
— Eu pensei que já tivesse dito que o que você quer não vale aqui, amor — ele respondeu tomando meus punhos em uma mão só e os prendendo atrás do meu corpo. Sua boca grudou no meu ombro.
— Mas você não pode... — suspiro. — Fazer isso...
— Posso e vou — falou. Era incrível como ele não se abalava nem um pouco com nada.
Inclinei minha boca na direção do seu pescoço e mordi forte. A pele dele tinha uma cobertura aveludada, mas a textura era de como se eu estivesse mordendo couro. Não uma pele humana.
Ele gemeu e apertou meus punhos. Doeu. Choraminguei de dor — Não me provoque, amor...
— Você pode e eu não? — perguntei e ele se afastou para me olhar.
— Por que você é assim? Por que você não reage do jeito normal? — Suas mãos afrouxaram o aperto em meus punhos. Levei-os até a frente do meu corpo e analisei a vermelhidão.
— Por que todo mundo tem que ser igual? — perguntei, enquanto olhava ele se livrar da jaqueta.
— Porque vocês são humanos. Egoístas, mesquinhos, idiotas... Sempre tem a mesma reação. Por que está fazendo isso comigo? O que foi que eu fiz pra merecer isso? — ele falava e seu olhar intenso não se desviava de mim. Ele parou na minha frente e cruzou os braços a espera da minha resposta.
— Olha só quem fala. O homem que vai me estuprar e matar — rolei os olhos. Ele me encarou com um ar divertido.
— Primeiro que, matando vocês eu vou fazer um favor a quem os criou. E segundo, eu não vou te estuprar, amor, você quer isso tanto quanto eu. — falou e suas mãos começaram a acariciar as minhas coxas.
— Você não está me dando escolha — falei. Ele riu.
— Não preciso. Seu corpo já responde por você. Ou vai dizer que você não gosta disso... — falou e chegou perto da minha bochecha esquerda com a sua respiração lenta. Senti duas pontas afiadas encostarem na minha pele e deslizarem até o meu pescoço onde ele chupou. No segundo seguinte, eu senti todos os pêlos do meu corpo se arrepiando. Suspirei. — Não gosta, amor?
Não me atrevi a responder. Minha voz me trairia assim como o meu corpo. Virei meu rosto na direção contrária. Ele agarrou minha cintura e colou o meu peito no seu. Senti todos os seus músculos. E que músculos... Sua mão alcançou a parte de trás do meu vestido e ele começou a descer o zíper. Movi minhas mãos até os seus ombros e comecei a arranhar os seus braços. Suas mãos vieram para os meus ombros e ele deslizou as alças. Logo meu sutiã roxo apareceu e ele se inclinou para beijar a parte descoberta dos meus seios. Suas mãos não pararam de descer o tecido do meu vestido até que ele parou em meus quadris. Ao se afastar e olhar meu corpo, ele mordeu os lábios como se estivesse apreciando.
— Me ajude a tirar o seu vestido, amor, antes que ele tenha o mesmo fim que a sua calcinha — ele falou e eu me apoiei em minhas mãos para erguer o quadril. Minha calcinha rasgada se foi junto com o meu vestido e eu me vi só de sutiã. Fechei as pernas e tapei minha intimidade. Mas logo a mão dele estava ali para afastar as minhas mãos. Novamente ele as prendeu atrás de minhas costas com uma mão só e com a outra, abriu as pernas e começou a estimular meu clitóris. Mordi o lábio e o encarei. Ele me encarava de volta com os olhos mais escuros do que antes. Mas em um tom diferente. As íris dele estavam de um vinho escuro, quase preto. Merda. Merda. Mil vezes merda. Eu estava muito ferrada. Não que eu já não estivesse antes. Fechei os olhos em desespero. Eu não podia acreditar que era um vampiro que estava ali, com uma mão no meio das minhas pernas me estimulando. — Abre os olhos, amor. Agora eu sinto que você está com medo. — falou. Pude sentir que ele estava sorrindo da minha desgraça. Gemi quando ele aumentou a velocidade dos seus dedos em mim. Lutei pra conseguir libertar meus punhos de suas mãos, mas tudo que eu consegui foi uma ardência na pele daquela região.
— Para, — eu gemi.
— Acredite, eu sei que você não quer que eu pare... — ele deu uma pequena pausa e soprou meu nome. Abri os olhos. Como ele soube o meu nome? — Agora olha pra mim.
— Como... Como que... Você conseguiu meu nome? — perguntei com dificuldade e o encarando. Afinal, eu já não estava conseguindo respirar direito.
— Tem um quadro ali com a sua foto e o seu nome... — respondeu. Ah, claro. A plaquinha do dono do estabelecimento. Bufei e no segundo seguinte senti o meu ar faltar. Ele havia penetrado um dedo em mim. Ele soltou meus punhos e tentou a abrir a sua calça jeans. — Me ajude. — ele ordenou ao perceber que não teria sucesso nenhum ao tentar abrir com uma mão só. Movi minhas mãos trêmulas pra perto da calça dele e abri a sua calça, expondo uma boxer preta com um volume realmente considerável. Ele afastou a sua mão de mim e eu não conseguir reprimir um gemido de reclamação. Ele sorriu e eu me arrependi de ter gemido. — Você quer mais não quer? — ele falou de maneira sedutora. — Me ajude aqui então, amor.
— A-ajudar? Em que? — perguntei. O sorriso dele se ampliou e ele acariciou o membro escondido dentro da boxer de forma lenta. Não, eu não ia fazer isso.
— Não se faça de boba, — ele falou. Ouvir meu apelido saindo de sua boca de uma maneira sensual como nunca ouvi antes me fez ter um arrepio. Deus, como eu sou estranha. Além de estar quase transando com um vampiro, eu estava me eriçando só de ouvir a voz dele. Diabos, eu não sou normal. — Você sabe o que é pra fazer.
Engoli e olhei pra baixo. A mão de repousava sobre o membro.
— Eu não sei fazer isso — murmurei. Ninguém nunca tinha me obrigado a fazer isso. Porque eu achava nojento. Mas eu me assustei quando sua voz soou como um rosnado.
— Me chupa. Agora — ele falou e no segundo seguinte eu estava no chão. Ele não me jogou no chão, mas também não foi uma coisa muito delicada. Gemi baixo e senti algo apertando os meus seios. Não era a mão dele, era o sutiã. Pensei que tivesse ficado pendurada pelo sutiã em algum lugar, mas logo em seguida, o senti estourando ao redor de mim. Meus seios foram libertados uma vez que estraçalhou as alças também. Olhei pra cima e ele deu nos ombros. — Sem paciência pra abrir esse fecho. Eles se rebelam contra mim — falou e colocou os restos da renda roxa sobre o balcão. — Ajoelhe, .
Me ajoelhei lentamente, temendo o que estava por vir. Deus, eu realmente estava com medo de ele me matar. Claro, se não estivesse, não seria humana. se posicionou na minha frente e começou a abaixar sua boxer. Pra não levar outra bronca, deslizei a cueca até os seus pés. Ele havia se livrado de sua calça e sapatos e eu nem tinha visto. Voltei a minha posição anterior e o vi sorrir e acenar.
— Me dê sua mão — ele falou e estendeu sua mão. Coloquei a minha mão na sua e ele a colocou no seu membro. — Você sabe fazer isso?
Masturbar? Perfeitamente. Sem responder, comecei meus movimentos com a mão. Certo , se você vai ter a sua última transa, por que não aproveitar? Movi minha mão com mais rapidez e destreza, olhando para o vampiro desafiante. Ele fechou os olhos. Ele não seria o único a provocar essa noite. Diminuí a velocidade e ele grunhiu. Sua mão se encaixou ao redor da minha e ele aumentou a velocidade. Me pus de pé e afastei a sua mão da minha. Ele me encarou e eu sorri.
— Se sou eu que estou fazendo, vai ser do meu jeito — falei e esperei e me contrariar. Ele nada falou e eu me inclinei na sua direção. Rocei meus bicos eretos no tecido da sua camisa e me coloquei na ponta dos pés para alcançar seu pescoço. Sem parar de masturbá-lo, eu mordi seu pescoço mais uma vez. Ele fez um barulho rouco na garganta, mas não deixou passar pela boca. Passei a sugar sua pele clara e fui descendo meus chupões pelo seu ombro. Apenas a parte que eu conseguia alcançar. Nunca uma camisa me deu tanto nos nervos como essa. — Livre-se dela — falei.
— O quê? — perguntou. Passei as unhas da mão desocupada por sobre o peitoral dele.
— A camisa — eu disse. Ele sem me questionar, rasgou a camisa toda em seu corpo, revelando o seu peito musculoso.
— Isso — eu sorri satisfeita enquanto passava as unhas rudemente por sua pele recém exposta. Ele suspirou. E eu aumentei a velocidade da masturbação. Comecei a explorar as partes que a camisa cobria arranhando, mordendo e chupando. Com uma de suas mãos livres, ele apertou a minha bunda e eu gemi.
— Garota, você está me enlouquecendo — ele disse com sua voz rouca.
— Apenas jogando como você. Só que melhor — falei e ele me encarou.
— Ah é? Vamos ver quem joga melhor aqui — ele falou e me puxou novamente para a parte interna do balcão. Ele ficou no meio das minhas pernas e me encarou intensamente. — Eu nunca vi ninguém como você. Tão teimosa... Tão linda... — ele suspirou e uma de suas mãos veio acariciar os meus seios. Coloquei as minhas mãos ao redor do seu pescoço.
— Digo o mesmo de você, . Ninguém nunca ousou me contradizer — eu falei. Ele sorriu.
— Mimada — ele falou e se aproximou. — Sinto isso em você. Esse, digamos, poder de mandar. Tive que resistir um pouco pra não obedecer você, amor.
— Como se você não fosse assim. — eu falei. Ele riu fraco. Seus lábios encontraram os meus e eu perdi a minha linha de pensamento. Sua ereção roçou contra a minha intimidade e eu desci minhas mãos até a sua bunda para o puxar pra mim. separou os nossos lábios. Sua mão desceu através da minha barriga e ele posicionou seu membro em minha entrada. Quase como se pedisse autorização ele me olhou e me penetrou devagar. Só a penetração. Porque a segunda estocada veio forte. Gritei de prazer e dor e arranhei suas costas. Ele continuou com o movimento forte e me olhando. Fiz um esforço para aproximar meu rosto do seu pescoço e o mordi. Ele tinha um ponto fraco com mordidas, eu havia percebido. Talvez porque fosse vampiro. Ele gemeu e abraçou minha cintura com força, me mantendo colada em si. Meus gemidos se transformaram em gritos à medida que ele conseguia aumentar a velocidade de suas estocadas. Me peguei gemendo o seu nome duas vezes. Então eu senti que estava perto. Extremamente quente e perto do melhor orgasmo da minha vida. Me contorci e me apertou no lugar.
— Não se mexa — ele ordenou e eu fiquei parada esperando. Senti a sua respiração acelerada no meu pescoço e engoli. Senti as suas presas roçando na minha pele. No estante seguinte, a minha pele estava sendo dolorosamente perfurada por ele. Gritei e tentei me mover pra longe. Mais dor veio mais forte e a língua dele lambeu meu recém ferimento. — Eu mandei você não se mexer — ele reclamou e lambeu novamente. Mas eu não estava prestando atenção. O orgasmo bateu em mim e quase me levou pra outro mundo. percebeu meu momento de êxtase e continuou bombeando pra dentro de mim até que e o senti gemer profundamente. Ele enterrou sua cabeça em meu pescoço e sugou o sangue de mim. O vi se afastar com a vista turva. Parecia que eu tinha bebido dois copos de vodka pura. Sua boca estava manchada com o meu sangue. — Tão deliciosa, meu amor...
— ... Não... — murmurei. Ele sorriu suavemente.
— Eu falei que ia te matar — ele falou. Eu suspirei e fechei os olhos.
— Pode... Fazer isso rápido então? — pedi. Ele não respondeu. Eu apenas senti a sua boca voltando pra minha ferida e suas presas encaixando em minha pele novamente. A sensação de tontura veio. Era como sentir o seu sangue correndo ao contrário do caminho que ele fez toda a sua vida. Sendo puxado, drenado pra dentro de outra pessoa. Uma lágrima escorreu pela minha bochecha. Eu passei a mão que parecia um tijolo de tão pesada pela minha bochecha e fiz mais um esforço. Eu abracei . Eu apertei tão forte que não tive certeza se ele estava conseguindo respirar. Se ele teve alguma reação, ele não mostrou. Então a escuridão veio lentamente. Eu não conseguia manter meus olhos abertos. E a última coisa que eu vi foi a minha cafeteria e sorveteria perdendo as suas cores para se transformar em preto.
Abri os olhos. Isso realmente foi doloroso. Gemi de dor e fechei os olhos novamente. Procurando um travesseiro da minha cama para eu abraçar. Tudo que eu encontrei foi um tecido branco. Uma toalha de mesa da minha cafeteria me cobrindo. Mas que diabos... Arregalei os olhos. Espera! Ontem eu... Eu realmente... Não. Eu só podia ter sonhado isso. Ainda assim, um pouco vívido demais pra ser só imaginação, mas aquilo não podia ter acontecido. Vampiros não existem. Virei minha cabeça em alerta. Meu pescoço protestou em dor. Toquei a minha pele e senti. Dois ferimentos. Apenas dois pequenos buracos. Facilmente formados por presas. E agora? Eu, eu era vampira agora? Por Deus! Eu não queria isso! Eu... maldito. Ele não ia me matar? Escorreguei pra fora da bancada. Senti uma pequena pontada de dor em minha intimidade. Só faltava o vampiro ter me deixado aleijada. Me desloquei com dificuldade até o meu vestido. O vesti e me virei. Estava tudo como eu havia deixado ontem antes de desmaiar. Apenas uma das minhas toalhas de mesa estava fora do lugar. Ela estava me cobrindo. Franzi o cenho. Andei até a minha bolsa e procurei o meu celular. Quando apertei uma tecla e ele acendeu, eu me surpreendi. Era segunda. Por isso ninguém havia batido na porta ou sequer entrado. Suspirei pesadamente e me arrastei para o lugar onde eu havia acordado. Estava ali. Um pequeno papel rabiscado. Devia ser um dos papeizinhos do bloco de pedidos da Miho. Toquei o papel e o virei dando de cara com um pequeno bilhete.
Então, eu não matei você. Como percebeu.
Eu realmente gostei de você, garota. E você
não sabe a sorte que você tem por isso. Eu
te dei meu sangue. Não foi o suficiente pra
te transformar, claro. Mas foi o suficiente
para que você acorde e consiga ler isso.
Bem, é só isso.
A gente se vê por aí, amor.
Com amor, .
Suspirei. Certo, espero que da próxima vez, ele não me mate.
— Yeah ... Sorte pela primeira vez na vida, huh? — perguntei para mim mesma e sorri. Eu também havia gostado do vampiro. Sim, pode me chamar de masoquista. Eu sou mesmo e daí?
Fim.
N/A: Oi, aqui estou eu com mais uma oneshot! \o/ Espero que gostem, e só... Era só isso que eu tinha pra falar. E obrigada por ler. =) Comentem, please. Isso deixa uma autora feliz. Bjos, me liguem.
Gostou? Então curta e deixe um comentário!
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