THIS TIME IT'S A ROMANCE
by Lala
Ele é um aluno de intercâmbio e você está disposta a ajudá-lo a se adaptar. Título inspirado pela música "What is Love".
Gênero: Romance, Fluffy, UA
Dimensão: Oneshot
Classificação: Livre
Tradução: Nikki
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Capítulo Único
— Quem é aquele? — perguntei, incapaz de continuar escondendo meu interesse. Meus olhos estavam grudados no garoto de cabelos escuros, alto, magro e misterioso sentado sozinho no meio da cafeteria.
Henry girou no assento e revirou os olhos.
— Está me dizendo que gostou daquele garoto? Não sabia que você era do tipo que gostava de piercings.
— Ele é bonitinho — eu disse defensivamente.
— Acho que o nome dele é , ele é estudante de intercâmbio da . Eu o ouvi falando com um professor esta manhã, o inglês dele é uma droga — disse Henry com a boca cheia de pizza.
— ? — repeti. — Eu vou chamá-lo para sentar conosco. Ele parece tímido e solitário.
— Isso, seja gentil com ele. Ele parece um verdadeiro galinha. — Henry bufou.
— Não seja idiota — eu corei e o ignorei. Não estava interessada em me tornar uma puta, mas esse era um fofo e eu queria dizer oi.
Eu levantei e abri caminho até a mesa onde ele estava. Seus olhos estavam grudados em um livro. Depois de uma inspeção mais próxima, eu vi que era um livro de inglês, do tipo para crianças pequenas com uma frase por página.
— Oi — eu disse, torcendo as mãos.
Sua cabeça se levantou, seus brincos refletindo as luzes do teto.
— O-oi.
— Eu me chamo . Posso me sentar? — perguntei, apontando para o assento ao lado dele.
Ele hesitou por um momento e então assentiu lentamente, como se não acreditasse no que estava acontecendo.
— Qual é o seu nome? — perguntei, me aproximando o suficiente para ouvir sua voz baixa.
— .
— Devo chamá-lo de ?
— está bom — ele disse, abaixando a cabeça.
— De onde você é?
— . — Ele clareou a garganta, usando os braços para cobrir o livro. — .
Eu tinha a vaga consciência de que era uma província, mas meu conhecimento da era decididamente deficiente. E ele provavelmente esperava isso.
— De onde você é? — perguntou timidamente.
— Nasci aqui, nunca saí do país até agora.
— Oh — ele assentiu.
— Vai ficar aqui por quanto tempo? Tem planos de voltar à ?
Ele assentiu.
— Eu fico... Um ano? Então eu vou para a Universidade lá.
Só um ano? Isso era triste, mas meu propósito era fazê-lo se sentir bem vindo, então não disse nada.
— Que legal — eu disse. — Eu vi que se sentou sozinho e fiquei pensando se você queria—
— Muito rápido — seus olhos estavam arregalados.
Eu levei a mão à boca, percebendo que estava falando depressa demais.
— Ah, desculpe! Eu esqueci. Quer se sentar conosco?
Eu apontei na direção de Henry, ele estava me observando enquanto mastigava a comida. Eu acenei e ele sorriu, a boca cheia de comida.
— Eww. Desculpe. Henry é um porco.
— Você quer que eu me sente... Lá? — perguntou. — Com vocês?
— Isso é um não? — perguntei, me sentindo embaraçada.
— NÃO! — exclamou enfaticamente, agitando as mãos. — Eu quero.
— Venha — eu disse, recolhendo seus livros.
— Eu posso carregar—
— Está com vergonha disto? — Eu ergui seu livro de inglês. Sua pele pálida ficou rosada.
— Inglês é difícil — seu sotaque arrastou a palavra inglês.
— Eu posso ajudá-lo? — ofereci. — Posso te ensinar depois da escola?
Ele levou um momento para pensar no que eu disse. Não sabia dizer se ele estava debatendo a oferta ou traduzindo o que eu falei. Finalmente, ele assentiu.
— Obrigado, eu digo sim.
Eu sorri pela maneira estranha como ele respondeu e gesticulei para que seguíssemos em frente. Ele pegou seu almoço. Eu o guiei para a mesa e o coloquei de frente para Henry. Ele se sentou e olhou timidamente para meu amigo.
— , esse é Henry. Henry, esse é — apresentei.
— E aí, bro — disse Henry, saudando.
— Bro? — me encarou, em dúvida.
— Não aprenda inglês com ele.
Henry se inclinou na mesa e bateu com um dedo na minha testa em resposta.
— Não posso fazer isso — disse , sacudindo a cabeça e parecendo espantosamente com um cachorrinho triste. Depois de três semanas de aulas, ele estava muito melhor.
— Você está fazendo um ótimo trabalho. Ortografia é difícil, até mesmo crianças que crescem falando inglês são piores que você — eu disse.
— Eu acho que você mente — cruzou os braços, mas sorriu de qualquer maneira. — Obrigado.
— Não, você está aprendendo rápido mesmo, não se preocupe — sorri, colocando a mão sobre a dele na mesa.
Meu coração acelerou quando seus olhos escuros encontraram os meus. Ele parecia nervoso.
Eu afastei a mão rapidamente. A palma da minha mão formigava onde o havia tocado.
Pigarreei e apontei para o livro.
— Leia isso para mim, por favor.
piscou e, ao invés de ler, me surpreendeu com uma pergunta.
— Seu namorado é Henry?
— Henry Lau? — eu quase ri. — De jeito nenhum, nós nos conhecemos há anos, eu o vi comer insetos quando tinha oito anos. Eu não beijaria alguém que fez isso.
levou alguns segundos para processar a resposta até que eu respondi com um simples não. Henry era um grande amigo, e só. Ele diria a mesma coisa sobre mim.
assentiu e começou a prestar atenção na lição. Eu nem sequer pensei no motivo de ele ter perguntado aquilo.
Uma hora mais tarde, nós andávamos em direção às portas da escola, quando eu notei que estava chovendo lá fora.
— Ah, não — disse , vendo a força com que a chuva caía.
— Não se preocupe, eu tenho um guarda-chuva no meu armário — eu o assegurei, então nós fomos pegá-lo.
— Nós compartilhamos? — ele perguntou, eu vi suas orelhas ficarem vermelhas. Meu coração se emocionou.
Por mais que tivesse tentado manter tudo amigavelmente, eu não consegui evitar. Eu tinha me apaixonado perdidamente por .
— Pode ser? — perguntei, torcendo para que ele dissesse sim.
Ele assentiu apressadamente.
Nós pegávamos o mesmo ônibus para casa. Eu morava um pouco mais distante que ele, mas o meu ônibus também lhe servia.
Nós estávamos sob o beiral da escola e ele estendeu a mão. Rapidamente puxou de volta.
— Chuva fria — explicou.
— Então vamos ficar secos embaixo do guarda-chuva.
Juntos, nós deixamos o beiral, protegidos pelo guarda-chuva. Eu podia sentir o calor do seu braço através do meu sueter e me aproximei mais. Eu gostava de ficar perto dele.
Caminhamos para o ponto, segurava o guarda-chuva, segurando-o no alto para nos proteger da chuva adequadamente. Eu sorri para ele e vi quando seu rosto ficou vermelho.
— Aw, por que você é tão fofa? — ele perguntou.
Meus olhos se arregalaram.
— O-o que?
— Nada — ele desviou os olhos, seu rosto em chamas e os olhos freneticamente procurando algum outro lugar para olhar.
Eu toquei seu braço, sem pensar. Seu rosto se virou, olhando para mim.
— , tem algo que você quer me dizer? — perguntei.
Ele engoliu em seco e então assentiu.
— N-nós somos amigos?
Tentei não me sentir desapontada. Eu esperava algo diferente.
— Claro que somos amigos.
Ele desviou o olhar, pulando ansiosamente de um pé para o outro.
— Como...
— Como o quê?
— Como você... — ele hesitou, os olhos piscando como se procurasse pelas palavras em inglês. - ...ser mais...
— Ser mais amigável?
Ele suspirou e cobriu o rosto, fazendo o guarda-chuva se deslocar e a chuva bater na lateral dos nossos rostos. Ele rapidamente o ajeitou.
— Não importa.
De repente, eu entendi.
— Mais que amigos?
Ele parecia totalmente aterrorizado quando assentiu.
— Confesse seus sentimentos por mim — eu disse, esperando soar tão confiante quanto eu me sentia.
Ele hesitou novamente, desviando o olhar e então olhando de volta para mim. Ele abriu a boca e então a fechou. Um calafrio, que não tinha nada a ver com a chuva fria, me percorreu.
Eu me ergui nas pontas dos pés e beijei sua bochecha. Sua pele estava quente sob meus lábios.
me olhou, a boca aberta, os olhos arregalados.
— Você gosta de mim?
Assenti.
— Eu gosto de você.
riu, com a voz tensa. Ele tocou o lugar onde eu o havia beijado.
— Também gosto de você.
Eu estava prestes a responder quando o ônibus parou. Ele me olhou, com os olhos brilhando, enquanto eu me virava para o veículo. Ele gesticulou, permitindo que eu fosse primeiro.
Enquanto eu andava para o ônibus, ele se reclinou, pressionando um beijo rápido no meu rosto. Eu não pude conter o sorriso quando entramos no ônibus e sua mão encontrou a minha.
~Fim~
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