LOST IN THE CITY
by Mother Jewel
No caminho para a reunião, você acaba se perdendo. Então, acontece que seu bias está caminhando em seu dia de folga e ele encontra você.
Gênero: Geral, Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: Livre
Tradução: Nikki
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Capítulo Único
“Aigoo, qual é mesmo o caminho para o escritório?” Eu me perguntei enquanto parava no meio da calçada para olhar ao redor. Por estar desorientada (não, eu não estava perdida), a cidade parecia muito maior. Os prédios pareciam muito mais intimidadores, assim como as pessoas ao meu redor. Todo mundo estava em sua própria missão, então ninguém perdia tempo em me ajudar. Eu tive que ir a uma cafeteria perguntar onde ficava o prédio. E, claro, assim que saí para a gigantesca cidade, eu me perdi– er, eu me desorientei.
As pessoas continuavam esbarrando em mim, sem se importar que eu estava claramente encarando um mapa com uma expressão confusa. Percebendo que era melhor ir para uma rua lateral para sair da multidão, eu embolei o mapa e o joguei na bolsa, buscando uma área tranquila. Finalmente achei uma – depois de abrir meu caminho através do mar de pessoas ignorantes e desatentas. Encostada à parede de tijolos, puxei o mapa de volta e gemi.
“Agora está todo amassado. Não consigo ler mais nada.” Suspirei, tentando alisá-lo contra a parede. “A única coisa que tenho que fazer é entregar um monte de formulários para a reunião. E eu nem mesmo consigo fazer isso.”
Derrotada, sabendo que já estava dez minutos atrasada e muito desorientada para descobrir o caminho, eu me abaixei contra a parede. Ouvindo passos, eu ergui os olhos e vi alguém caminhando na calçada com as mãos nos bolsos enquanto ouvia música. Imediatamente eu soube quem era, então desviei o olhar.
Infelizmente, ele me notou, talvez porque eu era a única pessoa na rua, parecendo exausta e perdida.
“Está perdida?” Ele perguntou, tirando os fones de ouvido.
Eu suspirei. “Prefiro o termo desorientada.”
“Muito orgulhosa para admitir que está perdida, hein?” Ele sorriu.
Ugh – aquele sorriso. Aquele infame sorriso do que só me fazia querer- não. Eu não podia pensar nisso. Não quando ele estava de pé bem na minha frente.
“Um pouquinho.” Eu ri. Eu não sabia se o friozinho na minha barriga era devido ao nervosismo porque eu estava atrasada ou se eram borboletas porque eu estava ao lado do do Super Junior, o cara por quem eu praticamente era apaixonada há alguns anos.
“Posso ajudá-la a achar o lugar?” Ele perguntou, olhando meu mapa.
“Você não deveria estar… sei lá... performando ou algo assim?” Eu ri, colocando o cabelo atrás da orelha enquanto olhava para ele, esperando que não parecesse estranho perguntar aquilo.
riu, fazendo meu coração palpitar. “Hoje é meu dia de folga. E, sorte sua, eu sei como chegar a esse prédio. Venha comigo.” Ele sorriu e começou a se afastar.
“Espere!” Chamei, enfiando o mapa de volta na bolsa e correndo para alcançá-lo.
Eu e passamos pela rua lotada, lado a lado. Nunca em um milhão de anos eu teria imaginado que ficaria tão próxima do cara que eu só vira através da tela do computador e da televisão. Tinha sido bom me perder, afinal. Não havia mais sentido em tentar dizer “desorientar”.
“Aqui está o prédio.” Ele sorriu para mim, em frente a grandes portas de vidro.
“Uau, não foi tão difícil. Eu sou tão idiota.” Eu ri e bati na minha testa. “Me desculpe por tê-lo feito perder tempo me mostrando o caminho.”
Ele sorriu abertamente. “Não se preocupe com isso. Mas você está se atrasando ainda mais aqui falando comigo, sabe.”
Minhas bochechas queimaram. “Acho que é melhor eu ir. Obrigada, novamente. Eu lancei um sorriso para ele e comecei a entrar no prédio, quando minha espontaneidade assumiu. “!” Eu o chamei, vendo que ele já estava se afastando.
Ele se voltou com um sorriso. “Sim?”
Eu andei até ele. “Posso te retribuir?”
“Não, está tudo bem. Juro.”
“Ah, qual é. Me deixe pagar um almoço ou algo assim.” Eu esperava que ele aceitasse só porque adoraria passar mais tempo com ele. Eu me sentiria uma idiota se ele, meu ultimate bias, recusasse.
Ele sacudiu a cabeça. “Agora você está atrasada de verdade.” Ele riu.
Eu dei a língua para ele e então entrei no prédio, rindo de mim mesma. Olhei para trás quando entrei no lobby e vi que ele estava me observando, provavelmente se certificando de que eu não ia voltar lá fora para convencê-lo.
Eu acabei de entregar os papéis para os membros do conselho na reunião. Disse a eles como havia me perdido, mas omiti a parte onde eu era guiada para o prédio pelo amor da minha vida. Com certeza não me ajudaria.
Quinze minutos mais tarde, eu voltava para o lobby, pensando como o dia tinha sido estranho. Rindo de mim mesma, sem me importar de parecer meio lunática, eu sai do prédio e respirei o ar fresco. Antes que pudesse dar cinco passos na calçada, eu notei alguém apoiado contra a parede, ouvindo música.
Sorrindo internamente, eu voltei alguns passos e olhei para ele com uma sobrancelha erguida.
“Que é? Eu estou com fome.” Ele brincou e piscou para mim.
“Vamos.” Eu ri e comecei a andar.
“Eu deveria seguir a garota que ficou perdida na própria cidade?” Ele provocou, me alcançando.
“Você vai ser rude assim quando estivermos almoçando?” Sorri e olhei para ele.
fingiu fechar os lábios com um ziper e riu, olhando para seus pés timidamente. Eu o levei ao meu restaurante favorito, próximo ao prédio, aonde eu sempre ia no horário de almoço – ou pelo menos era o que eu diria a . Na verdade, eu estava perdida e escolhi o primeiro restaurante que apareceu.
“Você não conhece esse lugar, né?” Ele riu, abrindo a porta para mim.
“Por que diz isso?” Perguntei, me sentando na primeira mesa disponível que eu achei.
sorriu, sentando de frente para mim. “É só um palpite.”
“Ótimo. Agora você sabe que eu não faço ideia de onde fica nada nessa cidade.” Eu ri.
“De onde você é?” Perguntou, enquanto olhava o cardápio.
“Eu, na verdade, moro fora da cidade, raramente venho ao centro. Hoje eu tive que entregar uns papéis e nem mesmo consegui fazer isso.” Eu corei.
“Bem, estou feliz que você se perdeu.” ele disse e logo adquiriu uma expressão séria ao notar que poderia ter soado rude. “Porque assim eu te encontrei.”
Eu corei ainda mais e abaixei os olhos para o cardápio, não querendo que ele visse como meu rosto estava vermelho. “Eu já imaginei encontrá-lo algumas vezes. Depois de um show, numa cafeteria, no aeroporto ou num evento de autógrafo. Mas nenhuma dessas aconteceu. Eu te encontrei porque eu não tenho senso de direção.”
Observei suas bochechas ficarem rosadas e seus olhos formarem um sorriso. “Seja qual for a razão, estou feliz por termos nos encontrado.”
“Eu também.” Sorri.
“É raro ter a oportunidade de falar com alguém que não grite meu nome e enfie álbuns na minha cara, me pedindo autógrafos ou me pedindo para escrever algo impróprio.” Ele riu. “É bom ser tratado como um ser humano normal.”
Exultante por tê-lo deixado feliz, eu rapidamente pedi minha comida quando o garçom veio, só para voltar logo à nossa conversa. Nós dois falamos sobre tudo que podíamos no curto espaço de tempo que gastamos juntos. Infelizmente, eu tinha mais trabalho a fazer e eu sabia que ele queria sair e aproveitar seu dia de folga. Mesmo sendo apressado, eu sentia como se pudesse chamar de amigo. Palavras não podiam descrever o quanto isso me deixava feliz.
Depois de pagar o almoço, eu e deixamos o restaurante. Eu não tinha certeza de como dizer adeus, porque, para ser franca, eu não queria. Eu queria ficar com ele o dia inteiro e conversar sobre tudo.
“Foi divertido. Obrigado pelo almoço.” Ele sorriu e enfiou as mãos nos bolsos.
“De nada.” Eu assenti. “Obrigada por me ajudar a achar o prédio.”
“De nada,” ele repetiu com um sorriso. “Ei, antes de você ir... Eu não costumo fazer isso, mas como eu não quero ter que ir até você caso fique perdida de novo...”
“Tem uma grande chance de isso acontecer,” acrescentei.
riu. “Bem, só para o caso de eu não estar aproveitando meu dia de folga para salvar você, posso ter seu número? Então podemos fazer isso outras vezes.” Seu olhar enviou arrepios à minha espinha.
Ele queria me ver novamente de verdade – não por pena. Saber que tivera bons momentos comigo fez meu coração perder algumas batidas.
“Seria ótimo,” disse a ele, observando-o pegar o telefone. Depois de dizer a ele meu número e então salvar o dele no meu celular, eu sorri para ele.
“Te vejo em breve.” sorriu.
“Definitivamente.” Eu assenti com um sorriso.
Ali de pé, observando enquanto ele colocava os fones de volta e se afastava pela rua. Um suspiro escapou dos meus lábios, ainda não atingida pela realidade de que havia trocado os números de telefone com o .
Sorrindo tanto que provavelmente estava assustando as pessoas que passavam, tentei afastar minha mente disso, mas era praticamente impossível. Eu estava feliz demais pela maneira como as coisas aconteceram.
Segundos depois, meu telefone tocou e eu rapidamente atendi, ao ver que era . “Ya, o que você quer?” Provoquei.
“Eu só estava pensando. Você sabe o caminho de volta? Por que, sabe... Eu não me importaria de mostrar a você.” Eu pude ouvir um sorriso na voz dele.
“Pensando nisso, eu realmente não sei como chegar ao metrô.” Brinquei junto com ele. Enquanto a multidão diminua, eu olhei para rua e o vi olhando de volta para mim com um sorriso. “Se importaria de me levar até lá?”
“Seria um prazer.” Ele sorriu e desligou o telefone.
Sorrindo de orelha a orelha, guardei o celular na bolsa e fui até , definitivamente feliz com o modo como as coisas aconteceram hoje.
~Fim~
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