SUPER JUNIOR: Because I Love You, by Hope

Because I Love You

BECAUSE I LOVE YOU
por Hope

Todo mundo tentou te avisar que sair com o ídolo em ascensão, Lee Dongho, não era uma boa ideia. Mas você não deu ouvidos, até brigou com seu melhor amigo por isso, certa de que ele era diferente. Quando as coisas não correm do jeito que você esperava, era seu amigo que estava lá para te consolar.
Gênero: Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: Livre

Tradução: Nikki

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Capítulo Único

 

Eu deixei escapar um suspiro irritado ao passar pelo porteiro do restaurante para me livrar daquele encontro horrível. Gemi quando notei que chovia ainda mais forte do que quando cheguei. Sem querer olhar de volta para o restaurante, eu apertei o casaco fino contra meu corpo e comecei a andar pelas ruas em direção à minha casa.

Todo mundo tinha dito que Lee Dongho, um ídolo em ascensão, era um idiota arrogante, egocêntrico, mas não... eu tinha que provar que eles estavam errados. Que ele era diferente e mostrar que se importava comigo. Cara, eu estava errada.

Eu me estapeei mentalmente, enquanto começava a me sentir estúpida pela decisão de ir a um encontro com o bastardo. O que meus amigos e colegas de trabalho tinham dito estava certo e eu acabei me sentindo uma tola, me arrumando toda para um cara que não valia a pena.

Minha raiva e frustração começaram a se desvanecer e serem substituídas por vergonha e culpa. Eu tinha discutido tanto com meu melhor amigo, , enquanto eu me aprontava para o encontro com Dongho. tentou me convencer de que Dongho realmente não era o cara legal que eu pensava. tinha encontrado Dongho antes em um programa de música e ele definitivamente não aprovava que eu saísse com ele. Eu fiquei tão irritada com por desaprovar meu pretendente sem realmente conhecê-lo que acabei chutando meu melhor amigo para fora de casa.

-ah?

Eu parei, enquanto meus olhos se arregalavam e meus ouvidos se animavam. Eu virei e focalizei o carro de parado no acostamento com a janela abaixada e reclinado sobre o banco do passageiro para me ver.

— Oppa... — eu disse, em voz baixa. — O que está...

— Por que está andando na chuva?

— Eu... bem...

só suspirou e abriu a porta para mim.

— Entre.

Eu pisquei algumas vezes antes de balançar a cabeça.

— Eu vou molhar seu carro.

— Eu prefiro que meu carro fique um pouco úmido do que deixar você caminhar para casa, na chuva, no escuro, e ficar doente depois ou ser raptada por um estuprador escondido em algum beco.

Eu revirei os olhos, enquanto gesticulava para eu entrar no carro quente. Eu mordi o lábio, enquanto sentava e fechava a porta. me ajudou com o cinto de segurança e acelerou.

— Você está linda essa noite, a propósito — disse depois de um curto silêncio.

— Eu estou ensopada... — me queixei. Meu cabelo estava grudando no rosto e a maquiagem provavelmente escorria pelas minhas bochechas.

balançou a cabeça e continuou a olhar para a estrada.

— Você ainda está linda, não importa o que aconteça. — Eu sorri suavemente pelo comentário e olhei pela minha janela. — Eu teria te elogiado antes, mas você me expulsou da sua casa antes que eu pudesse.

— Você mereceu — debochei. — Você sabe que quando me provoca, eu tento me livrar de você o mais rápido possível e já que estava na minha casa, eu tive que te fazer sair. — apenas riu da minha resposta. Ficou silencioso novamente depois disso e eu me virei para ele, sabendo que ele estava morrendo de vontade de me perguntar um milhão coisas. — Vá em frente. Eu sei que você vai acabar perguntando mesmo.

— Não é sobre o encontro — ele respondeu calmamente. — Eu quero saber por que você estava andando na chuva.

— O encontro é o motivo por que eu estava andando na chuva. — não disse nada, só continuou dirigindo. Eu sabia que ele não ia dizer nada e isso estava me matando, porque sabia que ele queria perguntar, mas não iria. — Você estava certo, oppa. — Fiz biquinho. — Todo mundo estava certo... Dongho é um completo idiota.

continuou sem dizer uma palavra. Ao invés disso, ele colocou a mão no meu joelho e a manteve lá, me fazendo saber que não iria jogar na minha cara, mas que lamentava.

— Eu devia ter te ouvido.

— Só se aprende com os próprios erros. Me conte o que aconteceu.

Eu gemi e me reclinei contra o banco.

— Ele só saiu comigo porque queria que eu escrevesse e produzisse o próximo álbum dele.

— O quê? Só por isso?

— É... Eu disse a ele que se queria trabalhar comigo, então podia simplesmente ter contatado meu agente ou algo assim.

— O que ele disse?

— Ele disse: “Ah! Isso é muito mais fácil! Eu não teria gastado meu tempo e dinheiro em um jantar inútil!” Ugh...

Ele disse o quê? — perguntou com os dentes cerrados.

Eu coloquei minha mão sobre a dele, que ainda estava no meu joelho, e acariciei com o polegar sobre seu aperto tenso.

— Esquece. Eu devia saber que ele queria algo de mim quando entrou no meu estúdio e me deu aquele sorriso dissimulado dele. Tanto faz.

O aperto de se afrouxou e eu senti ele deslizar o polegar pela lateral do meu joelho, o que me causou um leve arrepio.

— O que você fez depois que ele disse aquilo? — perguntou, depois de me lançar uma olhada rápida.

Eu sorri orgulhosamente e me remexi no assento.

— Eu peguei sua taça de vinho tinto e joguei todo em cima dele e daquele terno branco.

— Esta é a minha garota — elogiou. — Ele ficou com raiva?

— Ele estava mais preocupado com a mancha que estava se espalhando e correu para o banheiro. Já eu não tive tanta pressa para sair de lá. Não sem antes dizer ao garçom para colocar a conta de todo mundo no bar na guia do Dongho.

— Bom. Ele merece pagar, e pagar literalmente, por fazer isso.

Meu sorriso rapidamente se transformou em uma carranca, enquanto eu cruzava os braços sobre peito.

— Não acredito que eu gastei tanto esforço para me arrumar para aquele imbecil. E ele me fez brigar com você.

— Ei — respondeu suavemente. — Está tudo no passado agora. Eu estou feliz por tê-la encontrado a tempo.

Eu virei minha cabeça lentamente para olhar para e ergui uma sobrancelha.

— O que você estava fazendo, dirigindo nessa parte da cidade?

— Todos os membros estão fora e eu não queria ficar sozinho no dormitório.

— Sério?

— Sério. Além disso, eu me sentia mal por discutir com você mais cedo, eu precisava clarear minha mente. Eu sinto muito, de verdade, que seu encontro não tenha sido como você esperava, -yah.

Eu me recostei de volta e soltei um suspiro.

— Está tudo bem. Eu tinha que usar meu novo vestido que -oppa trouxe da China... mesmo que esteja ensopado agora. — me lançou um olhar enquanto eu segurava a barra do vestido e sacudia um pouco para cima e pra baixo. — Além de que... Dongho nem é muito atraente, de qualquer jeito.

tentou reprimir o sorriso, enquanto entrava na minha garagem. Eu o observei desligar o carro, tirar o cinto e estender a mão para o banco de trás para pegar um guarda-chuva.

— Aonde você vai? — perguntei, lentamente soltando meu próprio cinto de segurança.

— Vou entrar — respondeu casualmente. — Eu sei que você não vai querer ficar sozinha e eu teria te levado ao dormitório, mas está uma bagunça por lá. Agora, não se mexa.

saiu e correu para o meu lado do carro. Ele abriu aporta e segurou o guarda-chuva para mim. Eu olhei para ele, que sorria para mim.

— Eu já estou molhada. Não acho que—

— Vem logo. Quanto mais molhada estiver, mais doente vai ficar.

Eu não acreditava na sua lógica, mas aceitei, de qualquer jeito. me encaminhou para a porta da frente antes de abaixar o guarda-chuva e o deixar de lado. Eu segurei a porta aberta para ele e rapidamente o segui para dentro.

— Vá tomar banho e se trocar — ele disse, enquanto tirava a própria jaqueta e o pendurava no cabide. — Vou fazer um chá para nós.

Meus olhos seguiram , enquanto ele entrava na cozinha e vasculhava meus armários.

— Mas esta é minha... Arasseo.

Eu corri para o quarto e me livrei da roupa molhada que grudava no meu corpo. Rapidamente pulei para o chuveiro e suspirei de alívio sob o contato da água quente. Não tinha percebido o quanto tinha passado frio na chuva até que comecei a tremer antes de entrar no chuveiro. Eu lavei toda a maquiagem e deixei a água fluir pelos meus cabelos.

Quando terminei, eu sequei rapidamente os cabelos e coloquei um short e uma blusa de capuz, antes de voltar para a sala. Eu encontrei próximo ao piano, correndo os dedos pelas teclas e tocando uma melodia simples. Eu vi duas xícaras de chá na mesinha de centro, então me aproximei e sentei no sofá.

— Vai tocar alguma coisa para mim? — eu sorri, pegando uma das xícaras quentes e bebendo lentamente.

me olhou por cima dos ombros e sorriu.

— Talvez da próxima vez. — Ele andou na minha direção e sentou ao meu lado, pegando a outra xícara de chá.

Eu fechei os olhos, apreciando o cheiro suave do chá, e tomei outro gole. Eu senti se recostar, descansando o braço no encosto do sofá e deixando a mão roçar meu ombro.

— Você é muito bom para mim, -oppa. — eu falei, quase em um sussurro. Eu ri, mantendo meus olhos fechados. — Tipo... por que você me atura?

Porque eu te amo.

Meus olhos se abriram e eu olhei para . Ele pegou minha xícara e colocou na mesa, junto com a sua, na mesinha. Sem dizer mais nada, ele segurou meu rosto e seus lábios logo se uniram aos meus.

As palavras se perderam... o ar foi esquecido... pensar era difícil.

Mas não importava, porque eu logo eu me perdi em seu abraço, como sempre fazia. Mas desta vez, o amor que compartilhávamos era diferente.

 

~Fim~
~Ou seria Começo?~


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