SUPER JUNIOR: Summer Tour, by Mother Jewel

Summer Tour

SUMMER TOUR
por Mother Jewel

O Super Junior está na América para a sua turnê de verão e você acaba se encontrando com eles na rua.
Gênero: Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: Livre

Tradução: Nikki

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Capítulo Único

 

— Eu ainda não sei o que vou vestir para o show. — Minha melhor amiga riu para mim quando saímos da Starbucks com nossas bebidas e guloseimas. 

 — Eu planejei minha roupa há meses atrás. Eu ainda não acredito que vamos vê-los amanhã. — Eu sorria de orelha a orelha, sentindo borboletas no estômago só de pensar em ver o meu ultimate bias, , em pessoa.

Eu era apaixonada por há um longo tempo. Desde que o vi pela primeira vez, eu me apaixonei por ele — e muito. Ele se destacava muito dos outros caras no kpop, porque ele era o epítome da perfeição — pelo menos na minha cabeça.

De repente, parou de andar e agarrou minha mão, me obrigando a parar de andar também. 

— O que foi? — perguntei, curiosa.

— Acho que não teremos de esperar até amanhã para vê-los... — ela disse, olhando para frente.

— O quê? Do que você está falando? — perguntei. Ela apontou pra frente e eu me virei para olhar, quase deixando meu café cair ao vê-los.

O Super Junior estava casualmente andando pela rua, olhando para todos os prédios e lojas pequenas que circundam a área. De primeira, eu notei e ouvi sua risada alta ecoar... única. Mas então eu o vi estava caminhando, com as mãos nos bolsos do jeans, rindo com o resto dos caras.

— Oh, meu Deus... — falei em voz baixa. — Me dê uma caneta! — Eu quase gritei para , que começou a vasculhar a bolsa. Ela me entregou também um pedaço de papel do seu bloco de notas e agarrou minha mão animadamente, obviamente pirando porque eles estavam perto.

Como eu já tinha encontrado muitas celebridades, já que vivia em uma cidade muito popular, eu sabia que elas geralmente estavam cansadas ​​de pessoas que se aproximavam delas, gritando seus nomes e empurrando papéis em seu rosto. Então, e eu respiramos fundo antes de fazer nosso caminho até eles.

— Olá. — eu disse a eles, me curvando um pouco. Já que eu e minha amiga estávamos aprendendo coreano e sabíamos como nos comunicar e sermos educadas.

— Oi! —  disse, se curvando de volta pra mim.

— Somos grandes fãs suas — disse .

— Sério? —  disse animadamente em inglês com seu belo acento coreano.

Minhas bochechas queimaram e instantaneamente eu senti uma tontura. Ele estava há centímetros de distância e olhando para mim diretamente com aquele sorriso adorável. Era difícil para mim me mexer ou falar, então eu fiquei lá sem jeito, totalmente congelada, totalmente silenciosa. Mas me cutucou e eu finalmente cai de volta na realidade.
 
— Você se importaria de me dar um autógrafo? — perguntei a ele, mal notando que estava tirando uma foto com — seu ultimate bias.

olhou nos meus olhos, me dando o mais insano amontoado de borboletas no estômago. Ele engoliu visivelmente, acenou com a cabeça e curvou os lábios em um sorriso. 

— Claro!

Eu o observei pegar o papel das minhas mãos trêmulas e assinar seu nome, escrevendo algumas coisas em coreano embaixo. Felizmente, eu conseguia ler hangul e assim seria capaz de traduzir mais tarde, quando fosse capaz de pensar com clareza.

Quando me entregou o papel, nós compartilhamos um momento. Todo o mundo desapareceu e era só eu e ele, olhando um para o outro com pequenos sorrisos. Tudo o que eu ouvia era o coração dele batendo, juntamente com o seu, fazendo um barulho terrivelmente alto. Nós dois levamos quase um minuto para sair disso antes de todo mundo começar a falar e nos provocar .

conseguiu arranjar alguém que estava passando na rua para tirar uma foto de nós duas com o Super Junior. Eu fiquei ao lado dele e corei loucamente quando ele colocou o braço em torno dos meus ombros e deu o seu sorriso clássico, com os dedos em sinal de "v". Algum outro membro do grupo colocou minha mão nas costas dele e eu estremeci de tão nervosa que estava.

— Obrigada! Kamsahamnida! — Eu e minha amiga nos curvamos.

— Vocês vão ao nosso show? —  perguntou com o seu belo sorriso nos lábios.

— Claro! — Eu sorri para ele. 

— Ótimo! —  fez um sinal de positivo com a mão.

Minha melhor amiga acabou conversando com alguns deles e, enquanto eu falava com , notei pelo canto do olho alguém me olhando. Eu olhei e vi que era que estava cochichando com . Quando ele percebeu que eu estava olhando de volta, ele rapidamente desviou, enquanto suas bochechas adquiriram um profundo tom de vermelho.
 
chamou , me deixando lá sozinha até que astutamente se aproximou.

— Hum — ele começou calmamente, obviamente muito nervoso. — Você está... livre?

— Se estou livre? Agora? — Eu ri de leve. 

— Sim. — Ele assentiu.

— Hm, sim. — Olhei para , vendo que ela estava tendo o seu momento perfeito falando sobre jogos com e .

— Será que você gostaria de comer alguma coisa? Ou andar por aí? — Ele apontou para alguns lugares na rua, me fazendo rir por causa do seu sotaque adorável.

— Claro! — Sorri.

Depois de falar com , dizendo que queria dar uma volta comigo, e eu deixamos o grupo e andamos juntos na calçada, lado a lado.

— Está gostando daqui? — perguntei em meu coreano falho.

ficou animado ao me ouvir falar em sua língua e olhou pra mim com um sorriso brilhante.

— Sim! Eu amei! É ótimo e... muito grande. — Ele riu.  

— É muito diferente da Coréia?

— Ah, sim. — Ele riu e assentiu. — Você já foi na Coréia?

— Ainda não. — Eu franzi a testa. — Mas pretendo ir!

— Volte com a gente —  brincou. — Nós vamos te esconder dentro do avião.

— Parece um bom plano. — Eu ri e assenti. — Ah, vamos entrar aqui.  — Entrei em uma loja com o , com a sensação de que todo mundo estava olhando. Eles não estavam nos olhando porque sabiam quem ele era. Eles estavam de olho nele, porque ele era absolutamente lindo. Isso me deixou feliz porque as pessoas deduziriam que nós éramos bons amigos ou namorados, por isso foi difícil tirar o sorriso do rosto, enquanto eu procurava algo que interessasse a ele.

Ele experimentou uma tonelada de chapéus e alguns deles ficaram absolutamente ridículos nele. E nós dois passamos vários minutos rindo e tentando recuperar o fôlego. Ele acabou por comprar uma pulseira que eu estava olhando. Enquanto ele estava pagando por algumas coisas, eu imediatamente coloquei a pulseira, que a partir daquele momento era preciosíssima para mim.

— Está com fome? — perguntei a ele depois de entrarmos em mais algumas lojas.

— Sim. — Ele faz beicinho. — Muita fome.

— Bem, conheço o lugar perfeito. Vamos. — Eu peguei sua mão sem pensar e o levei para um dos meus restaurantes favoritos. Quando eu percebi que provavelmente fui um pouco longe demais, puxei minha mão, mas ele então rapidamente a segurou novamente. Desta vez, ele entrelaçou os dedos com os meus, fazendo meu coração bater loucamente.

O garçom nos levou a uma mesa na parte de trás e nós nos sentamos de frente um para outro, sorrindo. 

— Quanto tempo você vai ficar por aqui? — perguntei a ele, enquanto olhava o menu.

— Iremos no domingo... — Eu não pude evitar o sorriso quando fez um biquinho. — Eu gostaria de poder ficar mais tempo.

— Eu também. — Suspirei.

Depois que comemos, ele se recostou na cadeira e sorriu para mim.

— Quem é o seu favorito? — perguntou.

— O quê? — Eu corei.

— Do Super Junior. Quem é o seu favorito?

Eu ri e olhei para baixo, mirando meu colo. 

— Você.

— Eu? — Ele se sentou ereto.

— É claro que é você! — Eu ri e gentilmente o chutei por baixo da mesa.

Ele sorriu, obviamente lisonjeado e orgulhoso por ser meu favorito. 

— Estou feliz de ouvir isso.

Eu balancei a cabeça e saboreei meu refrigerante, enquanto olhava para , ainda não conseguindo acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. 

Durante todo o almoço, nós conversamos sobre tudo e qualquer coisa. Eu estava me divertindo tanto que quase nem percebi que meu celular estava constantemente tocando na bolsa. Claro que era querendo saber como estavam indo as coisas entre nós dois, mas eu não queria responder, porque isso significaria tirar os olhos de — e não era algo que eu queria fazer.

Depois que ele pagou nossa refeição, mesmo que eu tenha protestado, nós dois deixamos o restaurante de mãos dadas.

— Isso acontece muito? — perguntei em voz baixa.

— O quê? — Ele olhou para mim.

— Isso — eu disse levantando um pouco nossas mãos.

Parte de mim não queria saber se sempre encontrava alguém que ele gosta em cada cidade, em cada país que ele viajava para fazer shows. Não queria pensar que eu era apenas mais uma garota para ele. Eu ficaria totalmente arrasada se isso fosse verdade, porque ele não era só mais um cara para mim.

— Não — respondeu. Eu podia dizer pela forma como ele me olhava que realmente estava dizendo a verdade. — Isso nunca aconteceu. — Ele apertou minha mão para garantir que estava sendo sincero e eu senti minhas bochechas esquentarem mais uma vez.

— Bom — eu disse, desviando o olhar.

— Você é tão linda — ele sussurrou, quando eu parei na faixa de pedestres.

— O que? — Eu tive que perguntar só porque não estava certa de ter ouvido direito. De maneira alguma acabara de dizer que eu era linda.

Ele sorriu, como se soubesse por que eu perguntei.

— Você é linda. Bela. Bonita. Adorável.

Eu ri e o empurrei suavemente.

— Obrigada — murmurei. — E você também.

— Não. — Ele meneou a cabeça. 

— Cale-se, você é sim! — Eu ri. — Você é lindo, oppa. — Meus olhos se arregalaram quando percebi do que o chamara. Eu não sabia se ele se importaria, especialmente porque não nos conhecíamos muito bem. 

Mas sorriu.

— Oppa? 

— Sinto muito. — Olhei para baixo e ri. 

— Eu gosto que você me chame assim. — Ele apertou minha mão.

Sorrindo de orelha a orelha, eu e atravessamos a rua e voltamos para o prédio onde havíamos nos conhecido. O resto dos garotos voltaram e falavam sobre o que cada um queria ver na cidade. Eu, no entanto, não estava muito animada, porque isso seria o fim do meu dia com . Quem sabe quando eu poderia estar com ele outra vez? Claro, eu o veria no palco no dia seguinte, mas e depois? O que aconteceria então? 

— Ei — disse , me puxando, aparentemente percebendo que meu sorriso não era mais o mesmo de antes. — Qual é o problema?

— Eu não quero que hoje termine — falei a verdade.

— Nem eu. — Ele franziu a testa. — Mas aqui... — Ele pegou a caneta de e segurou minha mão, virando a palma para cima e rabiscando algo. — Eu quero te ver de novo. Mesmo quando eu voltar para a Coreia e você estiver aqui. — Quando ele finalmente soltou minha mão, eu percebi que ele tinha escrito seu nome de usuário do Skype e meu coração quase parou de bater. 

Animada por ele ainda querer manter contato comigo, eu envolvi os braços em volta de seu pescoço e o abracei com força, me colocando nas pontas dos pés. Suas mãos deslizaram em torno da minha cintura e ele me segurou bem perto, apreciando o momento.

— Vejo você amanhã. — Eu sorri.

— Vou ficar de olho em você do palco. — Ele riu e se inclinou para beijar minha bochecha.

Eu corei. 

— É bom mesmo.

Finalmente, os garotos tiveram que ir para o ensaio e eu disse meu último adeus a todos eles. Eu e minha amiga cumprimentamos um por um, acenando para os garotos enquanto eles subiam na van.  foi o último a entrar e ele olhou para mim com um enorme sorriso antes de entrar e fechar a porta.

— Me. Conta. Tudo — praticamente me rebocava pela mão.

Eu suspirei, feliz, vendo a van se afastar.

— Eu não sei por onde começar. — Eu ri e a acompanhei, sabendo que teria que descrever todos os detalhes, para garantir que nunca esqueceria o dia em que conheci

 

~The End~


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