BIGBANG: That XX, by Anny

That XX

THAT XX
by Anny

Ele a amava, mas ela estava de casamento marcado. JiYong estava disposto a lutar por ela, fazê-la feliz, protegê-la nem que para isso ele tivesse que fazer algo extremamente errado...
Gênero: Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita
Aviso: G-Dragon é fixo.

Beta: Nikki

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Capítulo Único

 

Eu apaguei.

Essa era a última coisa que eu sabia. Depois disso, não me lembrava de mais nada do que tinha acontecido. Nem sei quantos dias, minutos ou segundos se passaram.

Lentamente, comecei a abrir os olhos. Mas, além disso, meu corpo parecia ter perdido toda a força. Não conseguia me mover direito.

Nos primeiros segundos minha visão estava embaçada. Mas pouco a pouco tudo foi ficando mais claro. E foi aí que eu percebi que estava em um quarto. E estava sentada na cama, minhas mãos amarradas juntas e eu estava sozinha.

Olhei em volta. Eu tinha certeza de que já tinha estado naquele lugar antes.

Tentei gritar por socorro, mas minha voz estava falhando. O que aconteceu comigo? Como eu cheguei aqui?

Com toda a energia que restava eu me levantei da cama e caminhei ao redor, mas era tão difícil com as mãos atadas... Andei em direção à porta e bati com as duas mãos.

Eu gritei por ajuda novamente. Precisava de alguém, qualquer um que me ajudasse a sair daquele quarto. Mas só o silêncio me respondeu.

Suspirei e me virei de costas para a porta, e eu notei um relógio de parede que também vinha acompanhado de um calendário.

Havia tanta coisa acontecendo em minha mente: ”Como eu vou sair daqui?” “Quem era o responsável por isso?” “O meu casamento é amanhã...“

Oh meu Deus!

Meu casamento era amanhã. Como iria sair dali? Minha família, meu noivo... O que eles estão fazendo agora? Será que sabem que eu estou ausente? Aposto que estão todos procurando por mim em todos os lugares.

De repente ouvi passos e estes ficavam cada vez mais perto.

Eu fui imediatamente de volta para a cama e fingi estar dormindo novamente. Tentei ser o mais convincente possível, não queria estar tão nervosa.

Ouvi a porta se abrir e uma brisa fria passou me fazendo tremer.

Depois de alguns segundos senti o peso deslocando-se na cama e alguém acariciar as minhas bochechas. O toque da mão era gentil e suave, e também muito familiar. Meu corpo quase se arrepiou.

— Eu espero que possa me perdoar por fazer isso com você. — Sua voz soou tão familiar. E eu a conhecia muito bem.

— Jiyong? — Meus olhos se abriram ao mesmo tempo em que eu perguntei.

— Você já está acordada? — Os olhos dele estavam arregalados em uma mistura de confusão e choque.

— Por que isso? — Eu perguntei. — Desamarre as minhas mãos!

— Eu sinto muito... É só... Eu não posso... — Sua voz foi sumindo.

— O quê?

— Eu não posso deixar você se casar com aquele cara, ! — Sua voz se elevou.

— O quê? Por que não?

— Porque...

— Por que o que?

— Aquele filho da puta não te ama! O que ele tem que eu não tenho? Por que não posso ter você? — Ele gritou. Seus olhos estavam suplicantes e brilhando com as lágrimas que ameaçavam sair.

Jiyong desviou os olhos e apoiou a cabeça nas mãos. Eu podia ouvi-lo soluçar.

Eu fui em direção a ele e ele virou a cabeça para mim.

— Você poderia ter falado comigo. Você não tinha que me sequestrar.

— Você não está respondendo às minhas ligações. Você tem me ignorado. Eu não tive escolha.

— Eu sinto muito. Mas eu não posso... Eu estou feliz com ele. — Disse. — Por favor, deixe-me ir. Nós vamos nos casar amanhã.

— Não. — Seu tom de voz era frio. — Por que você está tão cega? Eu o vi muitas vezes com outras garotas. Não apenas uma, mas uma diferente a cada dia.

— Isso não é verdade.

— Você merece o melhor. Você merece a mim. E nem tente me dizer que está feliz. Eu ouço você chorar quase todas as noites por causa dele.

— O quê?

— Toda noite eu vou à frente de sua casa apenas para olhar você, para ver se você está bem. Mas não. Aquele desgraçado só faz você sofrer. Por que não acredita em mim?

— Ele não é esse tipo de pessoa.

— Vê? Eu odeio quando você não me entende. — Sua voz indicava que ele estava definitivamente ficando mais irritado. — Eu não posso suportar ver você triste... Eu sinto que estou morrendo.

— Eu sinto muito...

— Eu estou te implorando... Por favor... — Ele estava chorando agora e eu me senti tão culpada...

Jiyong era meu melhor amigo. Nós já passamos por muita coisa juntos e eu nunca na minha vida tinha o visto assim. Ele estava tão diferente... Desde que ele confessou que me amava... Mas eu já estava noiva.

— Eu quero te fazer feliz. — Seus olhos olhavam diretamente para mim, mas eu desviei o olhar. Eu não podia suportar vê-lo dessa maneira. Isso estava me machucando muito.

— Você realmente quer se casar com um cara que vai fazer você infeliz para o resto da sua vida? Que vai pensar em outras garotas quando estiver ao seu lado? Ele não combina com você.

Eu não respondi e nem olhei para ele. Suas palavras eram dolorosas. Eram como facas afiadas sendo lançadas em meu peito. Eu tentei o meu melhor para segurar minhas lágrimas e eu nem sabia por que aquilo estava doendo e me afetando daquela forma.

— Por favor, olhe para mim, ... — Ele sussurrou.

E eu não poderia deixar de fazer o que ele disse. Suas mãos foram às minhas, mantendo-as apertadas.

Estávamos agora olho no olho. E parecia que seus olhos marejados foram perfurando direto através de minha alma.

— Porque você não pode perceber que eu sou o seu amor?

— Jiyong, eu não posso...

Mas antes que eu pudesse terminar o que eu estava dizendo, ele selou meus lábios com os dele. Meus olhos se arregalaram. Senti o calor sobrecarregar meu corpo inteiro e lentamente meus olhos se fecharam. Eu podia senti-lo melhor. Eu me senti tão bem. Tão segura. Eu gostei. Muito.

Eu nunca pensei que eu tinha esse tipo de sentimentos por ele. Agora eu sabia por que suas palavras me machucaram tanto. Porque ele estava certo. E isso fazia sentido. Tudo era uma mentira. E ele só estava me ajudando a enxergar.

Ele estava certo.  Eu o amo.

Eu o beijei de volta e ele me beijou mais profundamente. Ele deslizou sua língua para que fosse de encontro com a minha, ansioso para explorar cada parte da minha boca. Lutando com a minha língua ele se inclinou sobre mim, empurrando-me sobre a cama.

— Desamarre as minhas mãos — eu sussurrei, continuando a beijá-lo em sua mandíbula, pescoço, bochecha e orelha quando ele se afastou.

— Você me promete que não vai embora? — Ele quase gemeu.

— Eu prometo.

Ele beijou minha boca novamente. Suas mãos desataram a corda que estava em torno de meus pulsos.

Quando eu estava finalmente livre ele se virou, ficando em cima e me olhou com expectativa. Inclinou-se para frente, sua parte superior do corpo em direção a mim, enquanto sua parte inferior permaneceu entre as minhas pernas. Seus lábios tomaram os meus novamente. Urgente e apaixonado.

Eu passei meus braços em volta de seu pescoço enquanto suas mãos deslizaram para minhas costas. Acariciando e apertando a minha bunda delicadamente, me fazendo ofegar. E ele riu.

Eu nunca me senti tão confortável com ele. Ele sempre foi tão estranho e eu nunca o vi tão sexy antes.

Ele começou a abrir o meu vestido na parte de trás, deslizando as alças para fora de meus braços. Lentamente empurrou a peça para baixo em meu corpo expondo as minhas peças íntimas pretas.

— Diga-me, ele já te tocou assim antes? — Ele sussurrou a pergunta.

— Não. Você é o primeiro — respondi.

Ele sorriu e sem hesitar ele abriu meu sutiã, tirando-o de mim. Sua boca se arrastou de meus lábios para meus seios. E com isso ele me virou. Ele estava no céu novamente. E ele tocou um dos meus seios com sua boca, fazendo-me gemer. Senti meu corpo tremer e ficar mais quente por causa dele.

Eu tirei seu casaco e comecei a desabotoar sua camisa cinza.

Quando a parte superior de seu corpo foi exposta, minhas mãos começaram a deslizar por seus músculos bem tonificados. Meus dedos davam-lhe calafrios.

Sua língua estava trabalhando maravilhosamente em meus seios. Essa foi a primeira vez, mas ele sabia o quão sensível o meu corpo estava.

Eu puxei o seu cinto e ele entendeu o recado. Ele me ajudou a tirar suas calças e a empurrou para baixo com os pés, deixando-a cair no chão.

Ele estava apenas de cueca agora e eu envolvi minhas pernas em volta de sua cintura, puxando-o para perto de mim. Eu já podia sentir a ereção crescendo em sua cueca, então ele pegou em minha cintura fazendo com que eu me movesse contra ele.

Sua mão se arrastou pela parte inferior de meu corpo. Seus dedos estavam esfregando as minhas coxas, criando um atrito que me excitava mais.

Meu rosto ficou vermelho no momento em que senti um de seus dedos pressionarem contra a minha intimidade que estava molhada. Ele empurrou o tecido da minha peça íntima para o lado e começou a acariciar-me com movimentos rápidos fazendo com que eu me contorcesse. Ele observou minhas expressões e começou a beijar meu pescoço, deixando marcas por toda parte.

Ele inseriu dois dedos dentro de mim, me fazendo ofegar. Então começou a movê-los, explorando minhas paredes internas ao mesmo tempo em que soltava vários gemidos. Minhas pernas apertaram ao redor dele e isso só fez com que a velocidade de suas carícias aumentasse. Antes que eu pudesse perceber o orgasmo me atingiu. Ele olhou de volta para mim, meu suor na testa, assim como ele. Ele tirou os dedos de meu interior e os levou aos lábios, sentindo o meu gosto.

— Você é tão linda — ele murmurou, tirando os fios de cabelo do meu rosto apenas para observar melhor a minha expressão acompanhada da respiração ofegante.

Então um novo beijo começou, e agora era mais apaixonado que antes. Tomei a vantagem o virei na cama, rastejando em cima dele pela segunda vez e ele apenas sorriu para mim.

Mordi o lábio inferior e tirei sua boxer. Meus olhos se arregalaram quando vi seu membro ereto. Alto e duro.

Eu hesitei por um momento.

— Eu quero você. Agora. Por favor — suplicou ele.

Nervosa e com as mãos sobre o peito dele eu comecei a deslizar meu quadril para baixo. Ele me penetrou lentamente, me preenchendo e esticando as minhas paredes internas.

Um quente gemido escapou de nossas gargantas quando ele me penetrou por completo. Minha cabeça virou para trás com tamanho prazer.

Depois de alguns segundos eu passei a mover os meus quadris sobre os dele. Seu aperto na minha cintura ficava cada vez mais forte à medida que o meu ritmo acelerava. Assim como eu, ele inclinou a cabeça para trás aproveitando aquela sensação.

Meus gemidos se tornavam mais fortes quando ele empinava os quadris para frente, penetrando-me mais profundamente.

Jiyong me virou novamente. Ele ficou sobre o meu corpo, ele tinhas as rédeas agora.

Eu passei minhas mãos em volta de seu pescoço novamente e puxei para mais um beijo quente, molhado, enquanto nossas línguas dançavam. Ele passou a mover os quadris em um ritmo incrível que fez minhas mãos agarrarem o colchão de tanto prazer.

Meus gemidos e seus grunhidos estavam sendo abafados pelo nosso beijo. Além dos sons provenientes da nossa boca, só se podia ouvir o som da pele se tocando e a cabeceira da cama contra a parede em uma velocidade desumana.

Ele foi ficando mais e mais agressivo, mas não foi apenas sobre a luxúria ou porque ele me queria. Ele me ama. E ele queria mostrar isso de uma forma tão íntima quanto possível. Por que não me dei conta disso mais cedo? Agora eu podia entender quanta dor ele passou por minha causa.

Minhas unhas estavam cravadas em suas costas, deixando marcas vermelhas que não sumiriam tão facilmente.

Minhas paredes internas foram fechando ao redor de seu membro pulsante a medida que o prazer me preenchia por completo.

— Ji-Jiyong... Eu... Eu estou... — Antes que eu pudesse terminar minha frase, atingi o clímax. Meu orgasmo explodiu e ele chegou ao seu ápice também. Derramando-se dentro de mim.

Ele se deitou ao meu lado. Sua respiração era instável, mas ele ainda olhou para mim com o um lindo sorriso, para então nos cobrir com os lençóis da cama.

— Se você ainda quiser se casar então vá. Eu não vou parar você. Porque se eu realmente amo você, eu devo deixa-la ir. — Sua expressão mudou.

Suas palavras me entristeceram. Por que ele disse isso?

Eu me virei de costas para ele, sentindo um pouco de dor pelo o que acabara de ouvir. Mesmo depois de tudo o que aconteceu esta noite... O que ele pensa? Que eu tive relações sexuais com ele porque eu tinha pena dele?

Cortando-me dos meus pensamentos, senti seu braço forte em volta da minha cintura, me protegendo, me puxando mais contra seu corpo quente e nu.

— Mas eu realmente queria que você ficasse comigo.

~The End~


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