BLOCK B: Detention, by Nena

Detention

DETENTION
por Nena

Tudo o que eu menos queria era passar uma hora a mais no colégio. Pior que isso, só passar a detenção trancada em uma sala com um dos membros da gangue da escola.
Gênero: Romance, PWP, UA
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita

Tradução: Nikki

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Capítulo Único

 

“É isso o que eu ganho por dormir na aula,” pensei aborrecida, puxando uma cadeira para me sentar na sala vazia. “Mais aula.” Descansei a cabeça na mão, apoiando o cotovelo na mesa.

— Em plena sexta-feira! — gemi audivelmente, frustrada por ter que passar uma hora a mais na escola, só porque cochilara um pouco na aula, depois de uma noite em claro.

! — advertiu o professor. — Silêncio!

— Ok, ok — respondi com descaso.

Quando pensei que meu dia não poderia ficar pior, alguém abriu a porta da sala e entrou. Eu virei um pouco o rosto, sem tirá-lo da minha mão, e vi quem estava parado na entrada da sala.

— Não basta se atrasar para a aula, e ir para a detenção por isso, tem que se atrasar para detenção também. — O professor estalou a língua. — Não aprende com seus erros, ?

— Tanto faz — replicou o garoto, totalmente indiferente à irritação do professor. Ele andou até uma mesa e puxou a cadeira, depois de se acomodar, apoiou as pernas cruzadas sobre a mesa.

— Já que estão todos aqui, eu preciso resolver algumas coisas na sala dos professores, enquanto vocês fazem seus exercícios. — O professor se levantou, pegou suas coisas e foi em direção à porta. — E, para garantir que não vão tentar escapar da detenção, vou trancar a porta — acrescentou, pegando a chave.

— Vai nos trancar aqui dentro? Mas que...?! — Eu assistia apaticamente, enquanto parecia chocado. — Isso é permitido?

— Não se preocupem, eu volto antes do fim da detenção para liberar vocês. Então, sem conversa e façam os exercícios — advertiu o professor, saindo da sala. O barulho que ouvimos foi o da porta sendo trancada.

Eu, na verdade, não me incomodei com aquilo ou com o fato de estar sozinha com ; trancada na sala com o gangster da escola. Voltei a atenção para a janela e fiquei observando os pássaros voando lá fora. Depois de uns quinze minutos olhando pela janela e ao redor da sala, comecei a ficar entediada e decidi implicar um pouco com o pretenso gangster. Eu virei o rosto ligeiramente e vi que ele estava quase dormindo.

— O aspirante a gangster não está tentando escapar da detenção? — perguntei, fingindo surpresa. — Ah, é mesmo. Ele não pode — ri.

— Ah, cala a boca, — retrucou, com os olhos ainda fechados. — Eu não devia te perguntar a mesma coisa?

— Não tenho nenhum motivo para querer escapar, estou muito bem aqui, obrigada. Mas seus coleguinhas de gangue não vão ficar com medo sem você para protegê-los? — sorri, fechando os olhos.

Eu ouvi um suspiro e o barulho de botas batendo no chão. Ainda tentei cochilar, mas percebi que ele caminhava na minha direção. Abri um dos olhos e o vi olhando para mim, com as mãos nos bolsos da calça.

— Posso fazer alguma coisa por você? — perguntei, bancando a inocente, com os dois olhos abertos.

— Sim, manter a boca fechada ou eu mesmo vou fechá-la — ameaçou, apoiando as mãos na mesa para se inclinar na minha direção.

— Nossa, que assustador... — eu disse, bocejando. — E o que o grande yakuza* vai fazer comigo? Me bater? — Ri.

— Não, mas ele poderia cortar sua língua fora — ele disse, sorrindo.

Eu revirei os olhos e suspirei, antes de levantar para encará-lo, cara a cara.

— Ah é? Vá em frente. Eu te desafio.

Eu sustentei seu olhar por vários instantes antes que ele pressionasse os lábios nos meus. Por algum motivo estranho, talvez devido à tensão que sempre pairava entre nós, eu me vi correspondendo imediatamente. contornou a mesa e se pressionou contra mim, me compelindo a sentar sobre ela, enquanto eu colocava as mãos ao redor do seu pescoço e as dele se apoiavam na mesa, uma de cada lado. Não era um beijo doce, como se supõe que deva ser o primeiro beijo entre duas pessoas. Era mais rude, pontuado por sentimentos de ódio. Eu enfiei os dedos em seu cabelo, puxando-o para mais perto. deslizou a língua pelos meus lábios e demos início a uma batalha pela liderança, que eu perdi alguns minutos depois, embora me esforçasse ao máximo. Ele moveu uma das mãos para dentro da minha blusa, tocando minha barriga. Eu gemi com o contato, fazendo-o rir contra meus lábios. Dei um soco de leve em seu estômago, o que só o fez rir ainda mais. Depois de mais um beijo intenso e molhado, ele afastou a boca da minha, descendo pela minha mandíbula até o pescoço, mordiscando e beijando cada centímetro. Deixei escapar um gemido trêmulo quando ele encontrou meu ponto fraco.  Ele riu contra minha pele e começou a chupar o lugar. Eu passei as mãos por dentro da sua camisa, sentindo seu abdômen. Ele ria cada vez que eu gemia ou o tocava. E eu o socava toda vez por isso. Não gostava do fato de ele achar que estava no controle.

Estávamos tão absorvidos um no outro que não percebemos que a detenção estava quase no fim. Seus lábios se moviam contra os meus, beijando-os vorazmente, querendo mais. Quando ele estava prestes a tirar minha blusa, eu ouvi o clique da fechadura e me dei conta da posição em que estávamos. Empurrei , me afastando de seu beijo faminto, ao mesmo tempo em que o professor entrava na sala. Ele estacou na porta, com os olhos arregalados de choque pela posição em que estávamos. Eu ajeitei minha blusa e desci da mesa. Pegando minhas coisas, corri para a porta, evitando qualquer contato visual com o professor. Enquanto caminhava apressadamente para fora da escola, eu nem olhei para trás para ver se estava me seguindo. Na verdade, nem queria me lembrar do que tinha acontecido; só queria esquecer.

Fui caminhando para a casa onde morava com meus pais, que estavam em uma viagem de negócios e voltariam tarde naquela noite. Suspirei, enquanto trancava a porta da casa. Tirei os sapatos e fui para meu quarto, depositando a mochila na cama. Depois de tomar um banho rápido, vesti o pijama.

Já tinha anoitecido e eu ainda estava com o sono acumulado, por isso decidi dormir mais cedo. Então, escovei os dentes e fui direto para a cama. Eu logo caí no sono e, por alguma estranha razão, sonhei com e o que teria acontecido se o professor não tivesse entrado na sala e atrapalhado nosso momento.

Meu sono foi interrompido por um barulho estranho vindo de fora. Primeiro eu achei que eram meus pais chegando em casa e estava quase voltando para o mundo dos sonhos quando ouvi novamente o barulho e acordei. O quarto estava escuro e eu não conseguia ver nada, só que a janela estava aberta. O vento frio me fez tremer. Então levantei, esfregando as mãos nos braços para tentar me aquecer. Ao fechar a janela, senti um par de mãos envolverem minha cintura e congelei no lugar, sem tirar as mãos da janela.

— Aww, tem alguém com frio? Devo ajudá-la a se aquecer? — disse uma voz em meu ouvido, me fazendo tremer ainda mais. A pessoa me puxou para mais perto, me fazendo tirar as mãos da janela. Eu me virei e vi um sorriso em um rosto que me pareceu familiar.

— Me solta! — ordenei, me afastando do abraço e correndo em direção à porta. Eu estava pensando em fugir, mas resolvi ver quem tinha invadido a casa. Quando a luz se acendeu, eu vi um rosto muito conhecido. O “invasor” não era ninguém menos que o garoto com quem eu havia ficado algumas horas atrás, . — O que está fazendo aqui?! — perguntei, chocada.

— Não terminamos o que estávamos fazendo mais cedo — sorriu, caminhando na minha direção.

— Não, não! — Eu ergui as mãos para impedi-lo de se aproximar. — Aquilo foi um erro, não vai acontecer novamente.

— Não acho. Eu gostei muito... e acredito que você também. — Ele sorriu, segurou a mão com que eu tinha tentado pará-lo e me puxou para si. Eu ergui a cabeça para olhá-lo nos olhos, notando como nossos rostos estavam separados por meros centímetros. — Não minta para si mesma. Você também gostou. Não foi só por que estava com raiva de mim. Você queria me beijar tanto quanto eu queria te beijar — sussurrou, enquanto seus olhos viajavam sobre meus lábios.

— Eu... Eu... Ok, talvez eu tenha gostado, mas isso não significa que quero fazer de novo — falei teimosamente.

— Então você não quer que eu te beije de novo, que beije seu pescoço, que te faça gemer...? — perguntou, pressionando sua boca contra meu pescoço, me fazendo morder o lábio.

— Pare com isso — pedi, contendo os gemidos.

— Admita, você me quer — provocou.

— Ok! Eu admito! Eu quero você! — Eu praticamente gritei, puxando-o pelo colarinho e pressionando os lábios contra os seus.

Ele sorriu e passou as mãos em volta da minha cintura, me puxando para mais perto. Deslizei minha língua pela sua boca, fazendo-o gemer e eu sorrir. Eu comecei a batalha, mas ele ganhou novamente. “Acho que tenho que praticar mais,” pensei, movendo as mãos em volta do seu pescoço. Ele interrompeu o beijo.

— Estou com fome de você — declarou. Meus olhos o observavam atentamente. Me enlouquecia o modo como ele mordia o lábio antes de mover suas mãos por baixo da minha blusa branca. Eu não estava de sutiã, por isso era ainda mais prazeroso senti-lo acariciar minha pele, antes de enfim arrancar a blusa pela minha cabeça.

Nós fomos para a cama e ele me empurrou sobre ela, engatinhando para cima de mim. se livrou da jaqueta e da camisa tão rápido quando possível. Ele voltou a me beijar intensamente nos lábios e então desceu em direção ao meu peito, encarando meus seios. Correu as mãos pelas laterais do meu corpo antes de capturar um mamilo com a boca. Enquanto ele mordiscava e chupava um seio e acariciava o outro com a mão, eu deixei escapar um gemido surdo e minha cabeça pendeu para trás. Ele trocou os seios por um momento e depois beijou minha barriga. Quando chegou ao topo da minha calça de moletom, ele a tirou e jogou em algum lugar do meu quarto. Olhando diretamente nos meus olhos, prendeu um dedo em cada lado da minha calcinha e a puxou lentamente, tortuosamente, para tirá-la de mim.

A próxima coisa que ele fez, enquanto eu o assistia me provocar, foi separar minhas pernas. Começando do joelho, distribuiu beijos molhados até o interior da minha coxa, enquanto passava a mão pela outra.

— Você fica linda olhando daqui, gata — disse, olhando da minha intimidade até o meu rosto. Eu gemi em resposta.

Olhando diretamente em meus olhos mais uma vez, ele correu um dedo da minha abertura até o clitóris. Minha respiração vacilou audivelmente.

— Hmm, gata, você já está toda molhada — disse, levando o dedo à boca, lambendo meus fluídos. Eu comecei a morder o lábio inferior ferozmente, enquanto os gemidos escapavam da minha garganta.

Ele começou a circular meu clitóris com o polegar, enquanto deslizava o longo dedo da outra mão na minha abertura. Depois de bombear algumas vezes, ele acrescentou outro dedo. Eu soltei um gemido alto e fechei os olhos, apreciando a sensação. Logo haviam três dedos em mim, entrando e saindo de maneira rápida e contínua, enquanto seu polegar ainda acariciava meu clitóris.

Pousei as mãos nas minhas coxas e, quando ele curvou os dedos tentando alcançar meu ponto G, eu cravei as unhas na pele. Podia sentir os olhos de sobre mim o tempo todo.

Como que sabendo que se continuasse um pouquinho mais eu iria chegar ao orgasmo, ele tirou os dedos e os usou para manter os lábios abertos, enquanto substituía os dedos habilidosos pela língua. Era impossível conter os gemidos a essa altura. Sua língua trilhou minha intimidade uma vez antes de pairar sobre meu clitóris.

Ele chupava e lambia tão bem; era difícil acreditar no quanto ele era habilidoso.

— Ah, — gemi. Ele inseriu a língua na minha abertura, movendo lentamente para dentro e para fora. Eu corri os dedos pelos seus cabelos.

Levando a língua de volta ao meu clitóris, ele empurrou de novo o dedo para dentro de mim, bombeando ferozmente. Depois de alguns poucos minutos disso, eu cheguei ao orgasmo, com força. Meus quadris se projetaram para frente, eu segurei em seu cabelo, joguei a cabeça para trás e fechei os olhos com força. Minha barriga e os músculos vaginais se contraíam, minha visão ficou em branco e o resto do corpo fora tomado por arrepios. Uma fina camada de suor cobria todo meu corpo.

— Caramba — eu disse, sem fôlego. Ele voltou para cima de mim e me beijou. Estendi a mão e toquei o problema crescente na sua calça. Ele puxou o ar pela boca e sorriu.

— Agora eu vou te foder até a exaustão, gata — ele me disse.

— Mas não vai me deixar te retribuir pelo o que acabou de me dar? — perguntei, sorrindo.

— Gata, aquilo foi um presente — disse, sorrindo de volta.

Com isso, eu arranquei suas calças, fazendo seu membro saltar. Passei para cima dele, montando-o, e agarrei seu membro, guiando-o para minha abertura latejante. agarrou meus quadris, puxando-os contra os seus repetidamente. Eu coloquei minhas mãos sobre as dele e pressionei, meu corpo se arqueando para trás. Acelerei o ritmo e ele me penetrou mais fundo. Eu me apertei ao redor dele, que começou a gemer gutural e profundamente.

— Hmm, gata, você é tão gostosa — disse.

— Ahhh, hmm, porra — gemi, quando a sensação começou a voltar.

Ele gemeu meu nome, o que me levou ao limite, e eu gritei o dele. Suas mãos agarravam minha bunda e minhas unhas estavam enfiadas em seus braços. Eu estava no meio do meu segundo orgasmo quando ele gozou, se derramando dentro de mim, soltando um longo gemido. Suas estocadas se tornaram desleixadas e erráticas até que eu caí para frente, exaurida, e ele deslizou para fora de mim.

Eu estava em cima dele, com a cabeça em seu peito e seus braços me envolvendo firmemente. Quando eu estava prestes a cair no sono, ouvi alguém batendo na porta do meu quarto. e eu nos entreolhamos com olhos arregalados de choque.

— Querida, está acordada? — chamou minha mãe, enquanto eu nos escondia embaixo do lençol. — Chegamos.

— Ela já deve estar dormindo, melhor não perturbá-la — ouvi meu pai dizer.

 — Tem razão — concordou minha mãe e logo ouvi os passos de ambos se afastando da porta.

e eu afastamos o lençol do rosto e nos entreolhamos novamente.

— Acho que eles já foram — ele disse, sorrindo.

— Graças a Deus eu tranquei a porta. — Suspirei.

— É... — Ele deslizou para cima de mim. — Pronta para o segundo round?

— Está louco!? Eles vão nos ouvir! — Tentei empurrá-lo para longe de mim.

— Então temos que ficar em silêncio — sussurrou na minha orelha, antes de começar a beijar meu pescoço novamente.

—The End—

*Yakuza: são os membros das tradicionais organizações de crime organizado no Japão.


N/A: Espero que gostem <33

N/T: Fic dedica a Bispok ^^


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