BLOCK B: Housewarming Party, by Sunrise

Housewarming Party

HOUSEWARMING PARTY*
by Sunrise

Você e seu amigo fazem uma festinha para inaugurar a nova casa dele.
Gênero: Romance, PWP
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita

Tradução: Nikki

ܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔܔܢܜܔ

 

Capítulo Único

 

— Então, do que sente falta agora que mora sozinho? — perguntei.

— Bem, não ter os membros por perto vai ser uma grande mudança, mas também tem suas vantagens — respondeu.

— Vai ser bem mais fácil assistir pornô — eu ri, olhando para a pequena pilha de revistas próxima à TV.

— O-o quê?

— Não são só revistas de carro e programação de TV, amigo.

— É, acho que tem razão... Eu sabia que deveria ter te deixado cuidar dos pratos. Acabei te dando a chance de bisbilhotar. Mas eu sou homem! Tenho necessidades — ele esbravejou, e eu ri.

A conversa morreu, e notei que ele estivera olhando para o meus seios a noite inteira. E o fato de eu estar usando um top decotado não era muito justo.

Graças ao álcool, eu perguntei algo que nunca teria perguntado. Não assim bruscamente, pelo menos.

— No que pensa quando vê essas revistas? — perguntei, enquanto me inclinava para a frente, pressionando os seios entre meus braços que descansavam na mesa.

— Você sabe... garotas. — Notei seu olhar e, então, desviou rapidamente.

— Tipo quem? — Eu me inclinei ainda mais.

— Sei lá. — Ele se recostou contra a cadeira, tentando se afastar de mim timidamente.

Será que ele sabe aonde eu quero chegar? E será que ele também quer isso?

Eu lhe servi outra taça de vinho, esperando que ele ficasse com mais coragem ou pelo menos me desse uma forma de saber do que gostava. É claro que eu sabia como ele era, nós éramos amigos, mas não nesse nível e eu queria desesperadamente conhecê-lo melhor. Depois de um longo período de tempo — talvez um pouco longo demais, porque eu comecei a ficar meio entediada — funcionou e ele se inclinou para frente também, com um sorriso que eu só vira uma vez. Naquela época, um amigo tinha perdido uma aposta e o mandou correr pela cidade vestindo a calcinha da namorada. Era um sorriso perverso. Havia um pequeno brilho em seus olhos que confirmava a ideia de que ele estava tramando algo.

— Me conta, . No que você pensa?

— Eu não faço esse tipo de coisa.

— Qual é! Todo mundo sabe que as garotas também se masturbam.

— Nem todas.

— Mas você sim.

— Como pode saber…

— Não se faça de inocente. Você provavelmente é uma das mais experientes.

Minha expressão mudou de divertida para ofendida; mordi o lábio e desviei o olhar, meio irritada. Ele acabou de me chamar de vadia? Ele notou que eu estava magoada.

— Eu não quis dizer assim. Quero dizer que se eu quisesse praticar, eu iria primeiro a você, porque seria confortável. — Mal acabou de falar, ele pareceu arrependido, talvez pela escolha de palavras. Mas eu recebi de modo diferente do que ele esperava.

— Sério?

— É.

— Por quê?

— Como eu disse, porque é confortável. Nós nos conhecemos há um bom tempo e você não me empurrou para a friendzone como o resto dos caras.

Eu mordi meu lábio mais uma vez. Como ele sabia?

Ele riu.

— Então é verdade? — perguntou.

Meu queixo quase caiu. estava jogando comigo. Ele não sabia.

— Agora que eu sei disso... Me responda sinceramente. — Ele estava muito perto do meu rosto. — Você me permitiria?

Eu assenti.

Antes até que eu pudesse dizer algo, seus lábios estavam nos meus. Foi gentil e demorado. Como de amantes que se reencontravam depois de muito tempo. Mas, na verdade, era nosso primeiro beijo. Ele colocou a mão no meu queixo e passou pelo maxilar até minha orelha e acabou no meu cabelo, me pressionando um pouco mais perto. Eu não tinha ideia de onde colocar as mãos. Em vez disso, ele sinalizou para que eu me sentasse na mesa. Eu fiz isso sem deixar seus lábios. O beijo ficou mais intenso e ele gentilmente mordeu meu lábio, pedindo permissão para entrar na minha boca. Quando ele sentou na minha frente, eu tive que me inclinar um pouco para baixo e ele teve que olhar para cima, mas nossos lábios se encaixavam perfeitamente. Eu percebi o quanto teria parecido romântico se fosse em um filme e meu estômago começou a se agitar. Ele colocou as mãos sobre meus joelhos e elas se moveram lentamente. Tão lentamente que eu tive que mudar de ideia sobre o beijo — não era necessariamente romântico, mas sim muito quente. Sua proximidade me fazia sentir como se estivesse em chamas.

se ergueu um pouco mais e gentilmente me empurrou para trás, mas não dava para eu me mover, então entendi a dica. Ele queria que eu me deitasse. Eu fiz isso e ele liberou meus lábios. Eu arfei e o segui como um imã sendo atraído. Ele posicionou um joelho entre minhas pernas. Senti um de meus pés tocar sua bunda, mas não tive tempo de perceber em que posição ele estava, porque seus lábios atacavam os meus novamente. Mas antes mesmo que eu pudesse convidar sua língua a entrar, ele moveu seus lábios pelo meu maxilar e meu pescoço.

Isso está mesmo acontecendo? Ele está prestes a fazer as coisas que eu sonhava e imaginava enquanto eu me tocava? Ele estava. Ele conhecia cada um dos meus pontos sensíveis. Quando seus lábios chegaram abaixo da orelha, ele gentilmente mordeu minha orelha e sussurrou:

— Respondendo a sua pergunta sobre o que eu penso. Eu penso em você.

Embora eu já tivesse percebido isso, suas palavras enviaram uma descarga elétrica através da minha espinha.

Ele segurou meu rosto com uma das mãos e beijou e sugou meu pescoço novamente, deixando pequenas marcas, mudou para minha clavícula e mais abaixo entre meus seios que despontavam provocadoramente acima da blusa. Com a outra mão, ele afastou o tecido da pele que ele estava prestes a beijar.

— Posso?

Eu fiz um pequeno ruído de aprovação e ele removeu minha blusa revelando o sutiã preto rendado.

— Achei ter visto renda.

— Estava olhando tanto assim?

— Era difícil não olhar — ele confessou, enquanto eu sentia seu sorriso no meu estômago.

Dessa vez ele não pediu permissão e começou a afastar meu corpete. Não que eu me importasse. Eu já tinha dado toda a permissão que ele poderia ter, mas ele ainda fez essa gentileza, assim eu poderia dizer para parar a qualquer momento. Mas decidi deixá-lo saber de qualquer jeito, puxando seu cabelo gentilmente. Ele tomou isso como um sinal para acelerar e antes que eu soubesse, ele tinha tirado minha calça junto com a calcinha e moveu seus lábios pelo minha barriga, enquanto brincava com minhas dobras úmidas. Prestando atenção extra ao meu clitóris, ele teve certeza que eu estava molhada sem na verdade me preparar. Então ele gentilmente empurrou um dedo para dentro de mim. Como ele sabia tornar tudo tão perfeito? Enquanto isso, sua outra mão soltou o sutiã e massageou meus seios com a mão, a boca e a língua. Ele pôs um segundo dedo, sentindo meu interior. Não havia muito o que eu pudesse fazer além de agarrar seu cabelo, enfiar as unhas em seus ombros ou tentar me apoiar na mesa. Porra, ele era bom nisso.

Mas parou antes que eu pudesse ter um orgasmo. Era como uma tortura. Senti falta de suas mãos e sua boca nos poucos segundos que ele levou para tirar a camisa. Tanto que eu me levantei apressadamente e desabotoei sua calça. Ele deu aquele sorriso perverso de novo.

— Eu te disse que você seria perfeita para praticar essas coisas — ele rosnou. Eu notei o quanto ele estava duro. Segurei sua protuberância e fiquei fascinada pelo modo como parecia volumoso por baixo do jeans. — Tire, por favor. — Seu tom tinha mudado completamente. De estar no controle para um adolescente suplicante. Isso me deu a satisfação de saber que eu também sabia fazer as coisas certas.

Quando o livrei da calça e da cueca, eu vi o quanto ele era grande. alegremente me empurrou de volta na mesa e se posicionou entre as minhas pernas, olhando em meus olhos. Ele não perguntou se eu estava pronta para ele. Seu olhar quase ordenava que eu estivesse. Ele ia em frente, eu não podia fazer nada sobre isso. E eu não me importava nem um pouco. Gostava do jeito que estava indo. Ele me penetrou e deixou que eu me acostumasse. Eu engoli em seco e senti meus olhos lacrimejarem. Não costumava fazer isso com frequência. Já que éramos amigos, ele sabia pelo menos sobre a existência da minha vida sexual. O que não era grande coisa. Ele começou a se mover para dentro e para fora, lentamente aumentando a velocidade e indo mais fundo a cada estocada, e eu tive que me esforçar para não arfar ou gemer. Achei que pareceria bobo se eu o fizesse.

— Geme para mim — pediu, cortando meu pensamento.

... — gemi.

Ele me beijou duramente.

— Aah, isso é excitante.

Suas mãos deslizaram pela lateral do meu corpo, minhas coxas e eu só podia enfiar minhas unhas nas suas costas ou nos braços para puxá-lo para mais perto de mim.

... — gemi mais uma vez. — E-eu acho... acho que estou quase... — Eu evitei seus olhos, sentido meu rosto enrubescer.

— Eu também. — Ele acelerou,um pouco mais bruto, contribuindo para nossos clímaces.

Eu senti minhas paredes internas comprimindo seu membro. Tive que morder seu ombro para não gritar enquanto gozava e ele soltou um longo gemido. Eu o senti se derramando todo dentro de mim. Era quente. Tão quente. Mas me fez sentir ótima. Fechei meus olhos, enquanto o ouvia recuperando o fôlego também.

— Está tarde — ele disse quando nossos batimentos voltaram ao ritmo normal e nós juntamos nossas roupas. — Acho melhor você ficar aqui essa noite. Além disso, é tradição alguém passar a noite quando você acaba de comprar uma casa. — Meus olhos se voltaram para o sofá. — Não, boba. Na minha cama, é claro.

 

~The End~

*Housewarming Party: é um tipo de festa de inauguração de uma casa nova.


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