A MERRY CHRISTMAS
por Juh
"— Oque está fazendo aqui essa hora?
— Pensei que a senhorita ia querer companhia..."
Gênero: Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: PG-15
Aviso: Pode ser lida com qualquer um.
Beta: Nikki
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Capítulo Único
Tudo estava quieto naquela noite de Natal. Meus pais tinham viajado já que eles agora me julgavam “grande o suficiente para ficar em casa sozinha por mais de um mês” então era só eu. Como companhia eu tinha apenas a televisão e uma ceia de natal para duas pessoas que provavelmente seria meu almoço do dia seguinte.
Ainda eram umas 10 horas da noite, um programa especial de Natal passava na televisão mostrando os convidados e os MC’s brincando entre si e de repente eu desejei silenciosamente que eu tivesse alguém para passar a noite, apenas para eu não me sentir só.
Decidi ir deitar mais cedo.
Coloquei meu pijama de natal, deitei na cama e fiquei mexendo no celular vendo as fotos “ao vivo” das festas das minhas amigas. Passado um bom tempo minha campainha tocou. Olhei no relógio: meia-noite.
Peguei-me pensando naqueles filmes de terror que o assassino toca a campainha a meia-noite e os idiotas dos protagonistas abrem a porta e morrem.
A campainha tocou insistentemente mais algumas vezes antes de parar. De repente, uma mensagem chega no meu celular. Hesitei um pouco, mas depois de ver de quem era me surpreendi:
: Eu estou na frente da sua casa agora. Faz o favor de abrir a porta ou eu vou ter que arrombar?
Ri um pouco de nervosismo. , um de meus amigos mais próximos e o carinha pelo qual eu tinha uma queda do tamanho de um penhasco desde que nos conhecemos na época do colégio, estava passando na minha casa no meio da noite...
“Para com esses pensamentos idiotas, e vai abrir logo a porcaria da porta pra ele!” Me repreendi mentalmente, batendo na cabeça.
Desci as escadas apressada. Abri a porta e encontrei totalmente agasalhado contra o frio do inverno coreano.
— Demorou pra abrir! — Ele entrou e fechou a porta atrás de si. — Penteado legal esse seu.
— O que está fazendo aqui essa hora? — perguntei, ajeitando e prendendo o cabelo num coque.
— Meus pais dormem cedo. As onze eles me mandaram vazar. — Ele riu, dando de ombros.
— Mas porque veio pra cá? — continuei com as perguntas, aliás, não é todo dia que o carinha que você tá a fim brota do nada.
— Isso é um interrogatório? — ele falou, divertido. — Pensei que a senhorita ia querer companhia. Mas se não quiser eu vou pra casa... — ele fez menção de sair.
— NÃO! — agarrei o casaco dele e depois de perceber o que fiz, soltei-o rapidamente, vermelha. — Q-quer dizer... v-você faça o que quiser.... — gaguejei, virando o rosto. Ele riu da minha reação.
— Se insiste. — Ele foi em direção a sala e se largou no sofá depois de tirar o casaco, cachecol e touca, e largá-los em cima da poltrona, deixando o cabelo dele cair desarrumado sobre os olhos. Ele jogou o cabelo para trás sem nenhum cuidado. — Fez o que para comer?
— Você acabou de sair da casa de seus pais! — o repreendi. — E tenha certeza, a comida da sua mãe deve ser melhor que a minha.
— Eu não quero comer nada, só estou curioso para saber o que a princesinha comeu. — Ele veio até mim, para apertar minhas bochechas, uma coisa que eu definitivamente não gostava de quando meus amigos faziam isso, o que eles faziam frequentemente. Empurrei-o e ele riu.
— Você tá muito sorridente hoje pro meu gosto — falei e ele sorriu de lado. Ele definitivamente tinha planejado alguma coisa, e eu com certeza estava ferrada.
— Porque demorou a atender a porta? — ele perguntou, indo para a cozinha fuçando a minha geladeira, provavelmente em busca de soju ou então vinho.
— Se eu dissesse que achei que fosse um assassino de filme de terror você iria rir? — Fechei a geladeira na cara dele e mostrei-lhe a garrafa de vinho que eu tinha guardado.
— Sim, e muito — ele respondeu.
Eu andei até o armário e tentei alcançar as taças, mas estavam altas demais. Senti algo se aproximar por atrás de mim e me virei. tinha pegado elas para mim e nós estávamos realmente perto, mas eu passei por baixo de seu braço e peguei o saca-rolhas como se fosse tudo o que eu realmente queria. Vi pelo canto do olho, ele revirar os olhos e vir em minha direção, enquanto eu colocava a bebida nas duas taças.
— Então definitivamente eu NÃO achei que fosse um assassino de filme de terror — falei, pegando uma das taças e bebendo um gole. Ele pegou a outra rindo.
— Ei, tenho uma coisa pra te dar! — ele andou até o sofá e começou a vasculhar os bolsos do casaco. O observei andar até lá, curiosa. Ele abaixou para pegar o casaco e o cabelo caiu em seus olhos novamente. Eu ri sabendo o quanto aquilo incomodava ele. Ele penteou o cabelo para trás com a mão, irritado.
— Aish! Cadê a porcaria do troço? — ele reclamou consigo mesmo. Eu sorri apoiando a cabeça na mão. Ele checou os bolsou da calça e depois de tirar várias moedas e papeis de bala do bolso ele tirou uma embalagem consideravelmente pequena, dourada cintilante e deu um sorriso triunfante.
— Luta, hein? — eu ri quando ele se aproximou novamente.
— Abre — ele ordenou pediu, me entregando o pacotinho. Abri e tirei de lá um colar dourado com um pingente com uma pequena pedrinha brilhante.
— É lindo! — Eu fiquei paquerando o colar por um tempo.
— Seu presente de natal — ele falou na maior naturalidade.
— Eu não nada pra te dar, então não posso aceitar isso. — Entreguei o colar de volta.
— Eu tenho uma ideia de presente que eu gostaria de ganhar e você pode me dar agora mesmo. — Ele sorriu um sorrisinho inocente.
— Por isso mesmo eu estou devolvendo. — Coloquei em cima da bancada. Ele me encarou com uma cara de criança misturado com cachorro que caiu da mudança que, confesso, foi impossível de resistir. — Tá, mas só se você parar de me assustar com essa cara horrorosa. Eu provavelmente vou ter pesadelos pelo resto da semana. — Toda a face da terra sabe que é mentira porque, sinceramente, ele fica tão fofo com essa cara... mas eu tenho que manter a pose, ok?.
Ele fez cara feia e pegou o colar, colocando-o em mim logo em seguida.
— Então oque você quer de mim? — o encarei. Não poderia ser coisa boa O mínimo que ele pediria era eu limpar a casa dele por um mês.
— Me deixa terminar de tomar meu vinho que eu te falo. — Ele foi pra sala e sentou no sofá. Eu simplesmente odeio quando ele enrola pra falar alguma coisa. Sentei do lado dele o fitei impaciente. Ele terminou a taça de vinho e me encarou. — Você vai ter que ficar parada, que nem uma estátua, e vendada.
— O quê?! — engasguei com o ar.
— Por que não, ? — ele fez carinha de inocente.
— ! Você é um idiota pervertido! Mesmo com essa sua cara de criança, continua sendo pervertido! — Eu levantei do sofá, vermelha.
— Não vou fazer nada que você não queira, ok? — ele riu. Esse era o problema. O problema é que eu QUERIA!
— Tá... — Sentei no sofá de novo. E ele amarrou o cachecol como venda. — Eu preferia varrer sua casa por uma semana!
— Ótima proposta, mas não. Talvez fique para uma próxima vez — ele respondeu. — Não é pra se mexer, araseo?
— Sim, ! Para de ficar repetindo isso! Acha que eu tenho o quê? Cinco anos de idade? Eu já falei que eu... — Fui interrompida pelo beijo de . Ele definitivamente não precisava ter pedido para eu não me mexer, porque eu estava paralisada assim mesmo.
Apesar disso, poucos segundos depois, eu acabei retribuindo.
Senti uma das mãos de deslizarem para a parte interna de uma as minhas coxas, acariciando o local e a outra segurando minha cintura, me fazendo chegar mais perto dele. Dizer que eu não estava gostando seria uma mentira, porque eu estava gostando e MUITO. Senti a mão dele que estava na minha cintura entrar por baixo da minha blusa, mas por incrível que pareça a primeira peça de roupa a cair foi a blusa de . A segunda foi a minha.
— ... — murmurei, meio que gemendo, enquanto ele beijava meu pescoço. — Não acha melhor irmos lá pra cima?
— Se você diz... — foi a única resposta dele antes de me pegar no colo e me levar até o meu quarto.
Bom, acho melhor parar por aqui... não me mate, ok? Só posso dizer mais uma coisa: Foi o melhor natal da minha vida!
~Feliz Natal~
N/A: Eu definitivamente não sei escrever hots então eu parei por ai kkkkkkk mas espero que tenham gostado! Até a próxima OneShot/Fanfic, e Feliz Natal! (atrasado, mas o que vale é a intenção)
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