BIG BANG: Monsters Of The Maze, by Sarah B

Monsters of the Maze

MONSTERS OF THE MAZE
por Sarah B.

Humanos e Monstros vivem pacificamente, mas os governantes não estão satisfeitos, principalmente com a facilidade com que os Monstros atraem as suas mulheres, as humanas. Inspirado pelos teasers de "Monster".
Gênero: Romance, Ficção, Fantasia, UA
Dimensão: Longfic
Classificação: Restrita
Aviso: Os integrantes são fixos. Será escrita uma versão para cada integrante, na ordem dos acontecimentos. Duas partes para cada membro.

Tradução: Nikki & Anny - Beta: Lyssa

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# Prólogo # Capítulo I # Capítulo II # Capítulo III # Capítulo IV # Capítulo V # Capítulo VI # Capítulo VII # Capítulo VIII # Capítulo IX # Capítulo X # Epílogo #

 

 

Prólogo

 

Ano de 2074

— Está incontrolável — SM disse, olhando ao redor da mesa para seus colegas governantes, YG e JYP. — Quando tomamos consciência da presença desses Monstros nós pensamos que poderíamos controlá-los, mas…

— Parece que não é o caso — disse YG, assentindo com a cabeça.

JYP encolheu os ombros, ele era do tipo descontraído.

— O que sugerem que façamos?

— Esses Monstros estão pegando nossas mulheres e reinvindicando-as. Eles acreditam que elas são suas companheiras. É nojento. Nenhuma mulher humana deveria ter que lidar com esses vermes. Nós precisamos nos livrar deles de alguma maneira — disse SM.

— Você conhece algumas dessas mulheres. Elas querem aqueles Monstros. As mulheres os acham atraentes — disse JYP, ele ainda não parecia convencido.

— Elas não sabem o erro que estão cometendo. — SM balançou a cabeça. — Precisamos mostrar a elas.

— JYP está certo. Nós precisamos de um plano. Alguma coisa que fará a população temê-los e mostrar que eles não querem que os Monstros façam parte das suas vidas. — disse YG, seu corpo estava relaxado na cadeira, como se ele não entendesse o quanto era séria a situação.

SM sabia, porém, que YG entendia melhor que qualquer um.

O Líder das Cinco Facções estava em contato constante com YG, tentando manter a paz. Recentemente, no entanto, YG estava ouvindo as preocupações de SM e se questionando se a paz era ou não possível. Talvez exterminar os Monstros da face da Terra fosse o melhor plano possível.

— Eu tenho uma ideia — disse JYP, tamborilando os dedos no tampo da mesa. — Nós raptamos os líderes das Cinco Facções e os colocamos um a um no Labirinto.

SM se endireitou. Só a menção da câmara antiga teve seu total interesse. Era um tipo de tortura que violava a mente e fazia o mais bravo dos homens chorar.

— Lá eles vão simplesmente enlouquecer e morrer. Uma vez que os líderes estiverem fora do caminho, o resto das Facções vai entrar em caos. Eles vão disputar para escolher os novos líderes. É quando nós atacamos, destruindo a raça deles. Vai ser bem simples — disse JYP.

— Como vamos convencer ao publico que esse é a atitude certa? — perguntou YG, erguendo uma sobrancelha inquisitiva.

JYP pareceu pensativo.

Dessa vez, foi SM que falou.

— Vamos começar com o Líder da Facção de Vampiros. Choi Seunghyun e seus vampiros se alimentam apenas algumas vezes por ano. A época da alimentação se aproxima. Vamos colocá-lo no labirinto antes que atinja o frenesi. Então vamos lhe dar uma mulher como um sacrifício. Assim que as pessoas virem como ele a destrói, suas opiniões vão mudar. Vão nos exigir que matemos os Monstros.

YG assentiu lentamente e JYP parecia impressionado.

E então estava decidido. Os Monstros seriam erradicados.

Ninguém poderia sobreviver ao Labirinto.

 


 

CAPÍTULO I
TOP - Parte 1

 

Geral POV

Choi Seunghyun sentia a fome arranhando. Foi a primeira coisa que ele percebeu quando acordou. Ele sentia muita fome.

Por quê?

Ah, claro, era época de alimentação da sua raça.

E época de acasalamento. 

A fome por uma mulher e por sangue era esmagadora. Quando se ergueu, ele percebeu que estava ocilando no lugar. Estava muito fraco. Ele olhou ao redor. Não estava mais em casa. Estava em um tipo de construção decadente.

Seunghyun tentou respirar fundo, com esperança de colher informações sobre seu paradeiro.

Ele podia sentir muito bem o cheiro de tudo, mas sua cabeça estava girando. Sabia que estava em um tipo de construção subterrânea. Tinha o cheiro úmido e almiscarado, que o fez querer vomitar. Seu estômago revirou.

Ele não conseguia sentir a luz. Não conseguia farejar ar fresco.

Ele podia ser um Vampiro, mas estar preso no subsolo não era algo que ele gostava. Deixava-o inquieto. Ele não estava no controle ali embaixo da terra.

Ele se levantou. A luz brilhou pelos túneis escuros. Ele cambaleou.

A luz era cegante, seus olhos sensíveis arderam.

Ele tentou se segurar contra a parede, mas suas mãos estavam acorrentadas. Ele sibilou e respirou fundo.

Ele podia lidar com isso. Ele era Choi Senghyun e era um líder. Era o único homem que podia controlar os Vampiros. Precisava escapar da prisão subterrânea e encontrar o segundo em comando, Choi Dongwook, então eles poderiam planejar um contra-ataque. Ele soube imediatemente quem estava por trás daquilo. SM. Só aquele homem poderia ser tão cruel.

Seunghyun girou os ombros e estalou os ossos. Ele estava rígido.

Ele sabia que precisava de sangue para escapar, mas a chance de achar alguém que—

Sua cabeça virou. Um cheiro tinha captado sua atenção. Doce, sangue doce.

Seu próprio sangue se agitou e correu para suas partes baixas. Ele se sentiu enrijecendo.

Seunghyun nunca tinha reagido dessa maneira ao sangue, Ele nunca tinha ficado sexualmente excitado por sangue, mas agora… merda, ele estava muito duro. Era quase doloroso.

Ele lambeu os lábios. Aguentara décadas sem fazer sexo, de onde viera isso?

Poderia ser? Aquele cheiro… era da… sua companheira?

Impossível.

Ele balançou a cabeça, se sentindo tonto. Ele engoliu em seco e soube o que tinha que fazer. Tinha que achar a dona do sangue e drená-la, ele podia dizer que era fêmea — seu sangue era muito doce — e então ele poderia escapar.

Seus pés pesavam enquanto andava, mas ele estava tão determinado que isso quase não importava.

O sangue era tão forte que ele quase podia sentir o gosto.

Ele queria se tocar para aliviar a pressão. Sua ereção estava dura como rocha, pressionando desconfortavelmente contra a calça, tornando difícil andar normalmente.

Quem era essa mulher que fazia seu corpo reagir desse jeito?

Ele se aproximou da última curva, percebendo que ela estava perto. Ela estava logo depois da curva.

Seunghyun jogou a cabeça para o lado, estalando o pescoço e sorrindo lentamente. Seu único olho azul brilhou ameaçadoramente.

Quem se importava com quem era a mulher? Ele era um assassino, era incontrolável, ele tomar essa mulher e depois escapar.

Ele dobrou a esquina e parou no mesmo instante.

Lá estava ela, deitada no chão, usando short curto e um top. Seus olhos estavam fechados, os cabelos se espalhavam no chão, como uma auréola.

Os lábios eram vermelhos e estavam ligeramente abertos, uma respiração suave deslizada pela boca. Ela era bonita, ele só conseguia imaginá-la nua. Os lábios inchados e brilhantes dos seus beijos, a marca vermelha no pescoço onde ele a perfuraria com seus dentes afiados, os seios exuberantes dominados por arrepios enquanto ele arrastava os dedos pela pele dela. A barriga estremeceria quando ele lambesse a parte inferior do seu corpo e pairasse sobre seu corpo seminu. Ele lamberia os lábios antes de prová-la e senti-la remexer os quadris contra sua língua desejosa.

Sua calça ficou ainda mais apertada.

Ele sabia que sua suspeita estava certa. Essa mulher era sua companheira.

E ele ia beber dela.

Ele ia clamar seu corpo.

Só precisava acordá-la.

 


 

CAPÍTULO II
TOP - Parte 2

 

Geral POV

Quando despertou, não esperava estar deitada num chão frio, irregular. Não esperava o cheiro forte de umidade, e definitivamente não esperava estar olhando para um par de olhos de cores diferentes.

Mas estava. E não sabia por quê.

A última coisa que se lembrava era de ir para a cama na sua própria casa.

Ela gritou, assustada. Como havia ido parar do ponto A ao ponto B e quem era aquele estranho lhe encarando?

O som morreu na sua garganta antes que ele pudesse pará-la. Os olhos dele lhe enviavam calafrios.

Ele se inclinou, ouviu correntes chacoalhando enquanto ele andava em sua direção. Arrastavam-se pelo chão.

Os olhos dela se arregalaram.

— Q-quem é você?

— Choi Seunghyun — ele respondeu secamente. — Você tem um cheiro agradável.

Ela engoliu em seco. Era como se tivesse um nó na garganta.

— Seu nome?

— sua voz tremeu quando ele se inclinou para mais perto. Ela não estava com medo. Na verdade, se sentia mais segura agora que o vira do que quando abrira os olhos.

Tentou me mover, mas sua cabeça latejava. Ela gemeu e ergueu a mão para a cabeça, mas ele a parou. A mão dele deslizou pelos cabelos macios e tocou no ponto sensível. Ele puxou a mão e sorriu.

Estava coberta de sangue.

Ele lambeu seus longos dedos, sugando um a um. quase gemeu, sua boca parecia tão saborosa.

— Você é um Vampiro? — ela perguntou, sem rodeios.

Seunghyun sorriu, mostrando seu dentes afiados. Ele assentiu. Inclinou a cabeça, lambendo os lábios.

— Seu sangue tem um gosto diferente. Você não é humana. — Ela balançou a cabeça. — De que raça você é? — perguntou.

— Gênio — respondeu.

Seunghyun assentiu, ele conhecia bem o líder dos Gênios. Dong Youngbae era um bom homem, mas sua raça era conhecida por seus métodos traiçoeiros.

Precisava ser cauteloso com ela. Seunghyun sabia que precisava se manter alerta; assim que se baixava a guarda com um Gênio, você estava ferrado.

— Onde estamos? — perguntou.

— Eu vaguei pelos corredores enquanto te procurava. Acredito que estamos em algum tipo de labirinto — ele disse. — Definitivamente estamos no subsolo.

assentiu, tentando ignorar sua proximidade. Ele achava que seu sangue cheirava bem? Teria alguma vez sentido seu próprio cheiro? Ele cheirava como o paraíso.

— Eu ouvi sobre o Labirinto.

— O Labirinto? — ele inquiriu.

— Possuído por SM, YG e JYP — disse. — Foi usado como câmera de tortura para prisioneiros de guerra durante a Terceira Guerra Mundial. Eu achava que eram só histórias.

— Suponho que isso signifique que a Quarta Guerra Mundial será entre humanos e as Cinco Facções.

Ela assentiu.

Ele nivelou o rosto com o dela, os olhos lhe enviando calafrios à espinha.

— Seu coração está batendo mais rápido. Eu te excito?

Não havia motivo para mentir. assentiu.

Ele sorriu. Era uma expressão que falava dos prazeres sombrios que ele podia lhe proporcionar.

Seus corpos estavam tão próximos, que ela podia sentir a frieza da pele de porcelana mesmo através das camadas de roupa. Ela se remexeu e sentiu a virilha dele roçar contra sua coxa.

Seunghyun estava duro. Duro como pedra.


POV

Meu corpo soube instantaneamente que queria o dele. Naquele instante, naquela prisão escura embaixo da terra. A fuga viria depois.

Estiquei as mãos, pousando-as em sua barriga. A jaqueta tinha tantas fivelas e tiras que não tinha certeza se conseguiria tirá-la sozinha.

Os olhos de Seunghyun brilharam, meu único movimento aparentemente convencendo-o a se mover.

Ele separou os pulsos com força e os grilhos estalaram, pedaços de metal voaram para todos os lados.

— Eu não tinha força para fazer isso até que te vi — ele sussurrou. Eu estremeci com sua voz profunda.

Ele puxou a jaqueta pela cabeça, ignorando todas as fivelas e jogou-a longe. Seu corpo não tinha nada de especial, o peito era liso e a barriga desprovida de músculos, mas ainda assim parecia extremamente sexy para mim.

Sua boca de inclinou sobre a minha, instantaneamente abrindo os lábios e esperando pela minha língua. Eu não hesitei também, nossas línguas se roçaram e eu gemi dentro da boca quente. Sua língua era impiedosa, acariciando e explorando cada centímetro da minha boca.

Seunghyun mordiscou meu lábio inferior, traçando o contorno de minha boca com a língua. Ele perfurou meu lábio e chupou gentilmente.

Os braços dele estremeceram nas laterais do meu corpo, enquanto ele se acomodava contra mim. Minhas coxas separadas acolheram sua ereção contra meu corpo.

Eu gemi enquanto sua língua lambia a mordida no meu lábio.

Seus dedos dançaram pela minha barriga, traçando o contorno dos meus seios. Eu me remexi, na esperança de convencê-lo a me tocar mais completamente.

Ele seguia próprio ritmo, como se não fôssemos prisioneiros de homens loucos no Labirinto.

Eu esfreguei os quadris contra ele,aparentemente do modo certo. O som que escapou de seus lábios foi excitante. Um híbrido de gemido e suspiro, me deixou tão molhada que eu estava quase pingando.

Seus lábios deixaram os meus e fizeram uma trilha para o pescoço.

— Vou te morder logo — advertiu. Senti seus dentes arranhando minha pele. Eu me contorci contra ele.

— Minha coxa — eu nunca me sentira mais pervertida. Queria que ele me imobilizasse e mordesse em todo lugar.

— Perdão? — perguntou, ele ergueu a cabeça, parecendo confuso.

— Me morde na coxa — pedi.

Sua confusão se dissolveu em luxúria. Ele ergueu uma sobrancelha e lentamente lambeu os próprios dentes. Eu engoli em seco e deslizei a mão entre nossos corpos. Tateei seu pênis através da calça.

Ele estremeceu contra mim e deixou escapar aquele ruído de surpresa novamente.

— Eu te excito? — sussurrei provocantemente em sua orelha. Lambi a concha e mordisquei o lóbulo.

— Nunca estive tão excitado em toda minha vida — admitiu.

Eu senti duas emoções conflitantes enquanto abria o botão da sua calça e puxava o material insultante para baixo de suas coxas. Hm, eu me senti mal por todas as mulheres que nunca tinham e que nunca iriam segurar a extensão quente e pulsante de Seunghyun em suas palmas do jeito que eu estava naquele momento. Por outro lado, estava feliz porque eu queria ser a única a alguma vez testemunhá-lo em tal desgrenhado, daquele jeito meio louco pela luxúria.

Ele deu um tapinha na minha mão e engoliu em seco.

— Eu quero te morder primeiro — disse. Eu assenti, pronta para qualquer coisa que ele estivesse disposto a me dar. Sua voz estava tensa.

Ele puxou minha blusa pela cabeça e então me desnudou da calça. Minha calcinha foi a próxima, ele não estava perdendo tempo, mas era tão gentil. O que parecia muito estranho considerando o que estava prestes a fazer.

Ele ia me morder, o pensamento era tão excitante que eu não conseguia parar de pensar nisso.

Ele deslizou entre minhas coxas e respirou na minha pele nua. Eu já estava tremendo.

— Eu ainda nem te toquei — ele recordou.

Balancei a cabeça.

— Não me importo, está bom.

Ele riu. Era um riso profundo, do mesmo modo como era sua voz e me dava arrepios.

— Acha que eu posso te fazer gozar só com a mordida?

Meu coração acelerou.

Ele assentiu.

— Acredito que sim. Vamos tentar?

Eu quase engasguei. Ele ergueu minha perna e pressionou a boca aberta contra minha pele, ele me lambeu, fazendo-me sentir mais confortável.

— Você está muito molhada para mim — comentou com uma piscadela enquanto lambia minha coxa. Eu empurrei os quadris para frente. Ele me enviou um olhar excitado.

Parecia que o controle dele também estava um pouco instável. Ele se voltou para minha coxa e enterrou os dentes profundamente.

Minhas costas se arquearam do chão frio, eu gritei seu nome. Suas mãos acharam meus quadris e me forçou contra o chão.

Cada sucção da sua boca me fazia contorcer de prazer. Parte de mim não tinha acreditado nele quando disse que poderia me fazer gozar só com a mordida. Eu acreditava agora.

Sentia-me ficando cada vez mais molhada. Eu ansiava por seus dedos— não, pela sua ereção dura como pedra, pressionando dentro de mim. Eu queria o atrito.

Ele não cedeu. Sugou com mais força e algo dentro de mim estalou. Minhas mãos agarraram seu cabelo e meu corpo se arqueou enquando o orgasmo se espalhava através de mim. Seu nome saiu da minha boca em pequenas arfadas suaves. Eu mal conseguia respirar.

Ele se afastou, lambendo os lábios. Nem mesmo esperou que eu me recuperasse do orgasmo. Sua língua forçou passagem pela minha boca e ele abaixou mais sua calça.

No fim, ele não aguentou esperar, se pressionou contra meu corpo tão cuidadosamente quanto possível em seu estado de luxúria cega.

Nossas línguas deslizaram umidamente uma contra a outra e ele deslizou completamente para dentro de mim. Eu ofeguei e ele esperou.

— Me diga quando estiver pronta.

Meus dedos se cravaram em seus ombros nus e seus olhos lampejaram para os meus. Havia tanta ternura neles que eu quase perdi o fôlego. Podia parecer loucura que eu permitisse que ele me fodesse quando tinhámos acabado de nos conhecer, sem mencionar a situação que eu me achava, mas parecia tão certo.

Nós éramos feitos um para o outro, eu sabia e era assim que deveria ser.

Eu assenti.

— Por favor, mexa-se. Eu quero sentir você.

Sua boca desceu na minha, sua respiração saindo em arfadas e seus músculos estavam retesados sob meus dedos. Ele parecia estar tentando se conter.

— Por favor — implorei. — Perca o controle, meu corpo é seu, você não tem que ser gentil.

Eu vi em seus olhos, ele nunca seria rude comigo, ele seria aquele amante carinhoso, cuidadoso que ainda conseguia acender um fogo ardente no meu estômago.

Ele beijou minha testa e finalmente seus quadris começaram a se mover. Eu me agarrei nele com mais força e sua boca encontrou a minha. Os beijos eram de boca aberta e eu mantinha me afastando para respirar, mas de alguma forma era a coisa mais sexy de que já tinha me afastado.

Suas mãos estavam suadas no meu corpo, a despeito do fato de que seu corpo ainda estava gelado, e eu gemia enquanto ele puxava meu sutiã e brincava com meus mamilos eretos.

Eu me arquei contra ele e gemi, balançando os quadris freneticamente contra seu corpo. Ele se inclinou e sugou o mamilo com a boca, eu sucumbi.

Ofeguei seu nome, jogando a cabeça para trás, batendo no chão duro no processo. E nem mesmo percebi.

Minhas paredes internas contraíam em torno da sua ereção e suas mãos acharam as minhas. Nossos dedos se intrelaçaram e ele pressionou o nariz no meu pescoço, enquanto seu orgasmo se espalhava sobre ele. Ele gemeu meu nome, a respiração quente contra meu pescoço.

Nós dois estremecemos enquanto tentávamos recobrar o ritmo da respiração. Ele rolou para fora de mim e eu não pude deixar de rir.

Havia uma ligeira dor bem vinda entre minhas pernas, meu corpo parecia tão bem. Ele encontrou meus olhos e eu sorri para ele.

Os cantos da sua boca se curvaram. Eu fui devastada por quanto ele era atraente.

Eu coloquei minhas roupas de volta, ciente de que adoraria ficar deitada com ele, mas aquele não era o momento. Eu o ajudei a vestir a jaqueta,

Ele pegou minha mão.

— Precisamos sair daqui.

Ergui os olhos e hesitei.

— Seunghyun?

Ele franziu a testa.

— Que foi?

Ele seguiu meu olhar. Lá no canto perto da parede, escondido por um emaranhado de fios estava uma câmera.

— Acho que demos um show para alguém — sussurrei nervosamente. Ele imediatamente se colocou na minha frente, me bloqueando.

Eu quase podia sentir a raiva vinda dele.


Geral POV

SM praguejou. Não deveria ter sido assim.

Seunghyun deveria ter se tornado selvagem com a ânsia da alimentação e matar a garota gênio e não dormir com ela. Como tinha conseguido pegar a mulher que era justamente a companheira do vampiro?

Era estaticamente impossível e ainda assim Seunghyun conseguiu!

SM ficou de pé e empurrou a coisa mais próxima a ele. Sua mesa. Ele grunhiu e chutou o laptop.

Respirou profundamente, tentando se acalmar.

— Você pode corrigir isso — disse SM para si mesmo. — Não importa que a nação inteira acabou de ver um pornô ao vivo. Acrescente algo à mistura. Hora de trazer o Kitsune.

 


 

CAPÍTULO III
GD - Parte 1

 

Geral POV

Kwon Jiyong sentia-se tonto, ele balançou sobre os seus próprios pés quando o helicóptero começou a deixá-lo para trás.

Seu corpo parecia estar pesado como se o houvessem drogado, fazendo com que seu raciocínio ficasse mais lento. É claro que não podiam controlar completamente seu corpo, ele tinha milhares de anos e medicamentos de uso humano não funcionavam com ele ainda.

Ele deu alguns passos para frente e sugou o ar por entre os dentes. Sua cabeça girava. Seus pés pareciam mais pesados do que o normal.

Poeira e ar giravam em torno dele quando o helicóptero finalmente saiu de seu campo de visão.

Jiyong piscou e olhou em volta. Havia uma porta, mas esta o levava para dentro de um prédio. Ele realmente queria entrar lá?

Aquilo poderia deixá-lo ainda mais em perigo? Será que o maldito plano de SM, YG e JYP finalmente iria terminar com sua longa existência?

Ele esperava que sim.

Jiyong arrastou os pés em direção à porta. Seu corpo parecia querer recusar seus comandos. Ele caiu contra a porta e respirou fundo. Estava pronto para morrer.

Empurrou a porta e caiu dentro do cômodo. O chão estava frio, mas de alguma forma isso parecia mais acolhedor do que qualquer outra parte de sua vida em um longo tempo.

Engoliu em seco e se ergueu para sentar.

Por quanto tempo iria continuar a viver sem a sua alma gêmea? Ele havia sido um tolo. Quando percebera que sua companheira era uma humana, chegara a pensar que poderia encontrar um jeito de viver para sempre ao lado dela, uma maneira de torná-la imortal... Mas ele não pode e só lhe restou ver o amor de sua vida envelhecer e finalmente morrer.

Ele viveu cem anos sem sua amada e não suportaria viver mais um.

Parte dele se sentia mal por estar deixando seu povo para trás, mas Kitsune iria sobreviver. Eles iriam conseguir um jeito para se manterem vivos. Ele sabia que sua irmã mais nova, Chaerin, conseguiria cuidar de seu povo. Sabia também que ela se sentiria magoada por um longo tempo, mas Chaerin era forte. Ela poderia fazer isso melhor que ninguém.

— Estou indo ao seu encontro, querida — ele sussurrou para sua amada morta.

Não desista — a voz dela chegou até ele, um sussurro na calmaria do edifício.

Jiyong cerrou os punhos nos cabelos e gritou:

— Por favor, pare com isso!

Tudo o que ouvia era a voz dela, ele estava louco, sabia que ela estava morta, mas podia escutar a voz dela o tempo todo.

Não desista — ela disse novamente.

As lágrimas ameaçaram cair. Jiyong suspirou e enxugou os olhos furiosamente. Ele sentia o estômago embrulhar.

— Não desista.

Ele se levantou e virou. Aquilo parecia tão real. A voz ecoava pelas pareces e pareciam sinos tocando em seus ouvidos. Ele agarrou o estômago. A esperança que enchia seu coração o deixava doente.

Se começasse a ter alucinações visuais com ela, ia vomitar, tinha certeza.

Ele sussurrou o nome dela. Ouviu um soluço. Seu próprio soluço.

Jiyong ouviu um barulho atrás de si e então se virou, era ela?

Quando duas pessoas dobraram a esquina, ele se sentiu um idiota. Choi Seunghyun e uma bela mulher estavam vindo em sua direção.

Choi inclinou a cabeça na direção dele.

— Você está bem?

Depende da sua definição de bem”, pensou, mas acabou assentindo.

— Como chegou aqui?

Jiyong apontou para a porta e seus pés vacilaram.

— Venha com a gente — disse Seunghyun.

— Eu preciso de um tempo — Jiyong disse. Ele pressionou as costas contra a parede e respirou fundo.

Seunghyun assentiu.

— Não demore muito. Nós vamos escapar.

Jiyong sorriu.

— Não vou demorar.

Seunghyun agarrou a mão da garota com quem estava e a puxou pela porta. Jiyong começou a correr na direção de onde eles tinham vindo. Ele estava arfando e bufando, seus pulmões estavam em chamas.

Ele empurrou os arames para fora do caminho e bateu na parede. Suas pernas cederam e ele caiu.

— Não posso fazer isso — ele murmurou, suas mãos se agarraram ao solo e o cascalho entrou em suas unhas.

Jiyong.

A voz dela.

Jiyong.

Novamente.

Os braços tremiam quando ele se apoiou. Sua cabeça girou.

— Estou aqui — a voz dela deslizou por sua pele, lhe causando arrepios.

O ar se moveu em torno dele. Ele virou. Lá estava ela.

... — O nome dela deslizou por seus lábios. Seu sorriso era hesitante.

— Jiyong, não desista — ela disse. Ele sentiu os joelhos dela tocando seu corpo quando ela se ajoelhou ao seu lado.

As lágrimas começaram a escapar.

— Não faça isso comigo.

Ele podia sentir o calor do corpo dela. Sentir as mãos dela tocando seu rosto.

— Eu sou real — ela disse.

Ele balançou a cabeça. Ela não podia ser real.

— Você está morta — argumentou.

— Viva — ela disse. — Eu ainda estou viva.

Ela se inclinou e beijou-lhe a testa. Seus lábios estavam frios. De repente, ele estava mergulhando nas lembranças dela.


Ela estava definhando rapidamente. Sabia que sua vida estava prestes a terminar. Ela não tinha arrependimentos.

Bem, talvez um. Estaria deixando Jiyong para trás.

As mãos dele deslizaram nas dela.

— Por favor, não me deixe. — A voz de Jiyong estava tensa. Ela não queria fazê-lo chorar.

— Eu não quero — ela sussurrou. — Está na minha hora.

— Eu te amo — ele argumentou. — Você é minha alma gêmea. Será você para sempre e sempre. Eu não posso viver por toda a eternidade sem você.

— V-Vamos nos ver o-outra vez — ela prometeu.

— Como sabe? Eu não posso morrer — ele disse. Ela não conseguia abrir os olhos, mas sabia que ele estava chorando. O coração dela estava se apertando.

— Eu v-vou voltar pra v-você — ela disse.

— Não diga isso. Eu vou acreditar em você — ele continuou.

— Prometo. Eu te amo.

E então ela não podia ouvi-lo mais. Uma luz inundou sua visão. Ela já não estava sozinha.

Ela abriu os olhos.

— O-Onde estou?

Ouviu uma voz, mas não podia ver nenhum corpo. Ela não podia nem determinar o gênero. A voz não era distintamente feminina ou masculina.

— Você prometeu que iria voltar para ele.

Ela não hesitou nem por um segundo.

— Eu vou.

— Você não tem poder para tomar esse tipo de decisão. Por que prometeu isso?

— Eu o amo.

— Ele ama você.

— Não posso deixá-lo sozinho lá embaixo — argumentou, sua voz falhando com a emoção.

— Eu não posso te deixar voltar.

— Quem é você?

— Quanto você o ama?

— Eu morreria por ele — Não hesitou.

— Não precisa.

— Ele morreria por mim.

— Não há necessidade.

Ela se sentiu irritada. Quem era esta pessoa com as suas respostas curtas e toda aquela ambiguidade?

— Deixe-me voltar para ele!

Ela ouviu uma risada. A voz estava rindo dela.

— Eu te coloquei na Terra para domar a fera que se esconde dentro de Kwon Jiyong. Por que iria levá-la embora?

O tempo passou. Cem anos inteiros se passaram e de repente ela estava tendo visões dele. Da vida atual dele.

Ela podia sentir sua depressão e seu amor eterno por ela.

Começou a falar com ele. Ele começou a responder, mas achou que estava enlouquecendo, só imaginando a voz da mulher que amava.

Quando ele se virou e a olhou diretamente nos olhos, o coração dela pulara uma batida. Ele pôde perceber através de sua memória.

Ele podia vê-la.

 


 

CAPÍTULO IV
GD - Parte 2

 

POV


Eu caí de costas contra o chão, enquanto Jiyong respirava fundo. Ele compreendia agora.

Algo ou alguém, o Todo Poderoso, tinha considerado que eu era importante o suficiente para voltar à Terra para cuidar de Kwon Jiyong. E eu certamente não poderia estar mais em êxtase.

Envolvi os braços ao redor de Jiyong e pressionou nossos corpos. Os braços dele estavam rígidos ao meu redor.

Será que ele ainda não acredita?

De repente seus braços envolveram minha cintura e me puxaram contra seu peito. Suas lágrimas estavam quentes no meu pescoço. Seus lábios acharam minha pele e ele se perdeu ali.

— Eu te amo muito... — Seus dedos se cravaram na minha pele. — Como eu pude te deixar morrer?

— Não tem que se lamentar, eu te deixei sozinho por tanto tempo... — Prendi os braços em volta dele, em um abraço igualmente apertado.

Os lábios tocaram meu pescoço. O metal frio do piercing em seus lábios me fez lembrar de todas as vezes que tivemos intimidade no passado. A sensação da sua boca pressionada contra meu sexo molhado era tão intensa que eu mal podia acreditar que já fazia cem anos desde a última vez que estivemos juntos. 

Gemi.

Jiyong levantou a cabeça e seus olhos encontraram os meus.

— Minha linda, você ainda é uma pervertida.

Ofereci a ele um pequeno sorriso.

— Você me tornou assim.

Ele correu o polegar embaixo dos meus olhos, limpando novamente a ligeira umidade que havia se juntado ali.

— Por quanto tempo eu tenho com você? — a voz masculina saía tensa. Conhecendo-o bem, sabia que ele não queria ter que perguntar, mas precisava de uma resposta.

— Não sei — respondi sinceramente.

— Eu quero fazer isso valer a pena — disse. Suas mãos deslizaram pelos meus cabelos e puxou minha boca de encontro a sua.

Eu sempre ficara nervosa quando o assunto era sexo e ainda ficava, mas com Jiyong parecia tão certo e ele era sempre tão cuidadoso que meu medo desaparecia.

Separei os lábios para beijá-lo e senti sua língua tocando a minha. Eu arfei, as sensações pareciam novas para mim, embora eu soubesse que não eram.

Eu recuei e mordisquei seu lábio inferior, capturando seu piercing entre os dentes. Um gemido baixo escapou de sua garganta.

Senti suas unhas se alongarem a medida que o prazer crescia. Ele girou sobre mim, ficando por cima. Beijou meu pescoço, as unhas compridas provocavam minha pele através do vestido longo.

Eu abaixei as mãos e comecei a puxar o vestido para cima, com Jiyong se apressando para me ajudar.

Os beijos dele eram tão gentis. Estavam cheios de amor e saudade, eu sentira tanta a falta disso.

Afastei as pernas o suficiente para que ele se colocasse entre elas e a protuberância em sua calça passou a pressionar diretamente contra meu corpo. Isso só aumentou a urgência.

Ergui os quadris, esperando criar algum atrito. Deixei escapar pequenas arfadas quando ele começou a girar os quadris. Sua ereção me pressionava de um jeito que me deixou ainda mais molhada. Eu queria saboreá-lo novamente. Fazia tanto tempo desde a última vez...

Eu empurrei o corpo de Jiyong e me arrastei sobre ele. Sua expressão chocada mudando para antecipação quando entendeu o que eu pretendia. Puxei suas calças para baixo, até a coxa, apenas o suficiente para que seu membro ficasse livre.

Sua ereção se ergueu, um líquido claro tinha se formado na ponta e manchou a camisa. Eu apertei minhas coxas uma contra a outra, tentando conter o palpitar. Seu membro era tão tentador que eu tinha vontade de correr a língua por toda sua extensão.

Abaixei o rosto em direção ao seu sexo. Estava tão ereto que parecia doloroso.
Eu toquei primeiramente o saco macio e deslizei a língua suavemente sobre ele.

O gemido de Jiyong ecoou na caverna. Eu o provoquei usando os dentes, tomando o cuidado de não morder ou machucar. Lambi provocativamente toda sua extensão e fechei uma mão ao redor antes de sugar a glande. Seus quadris se ergueram e não pude deixar de rir.

Pelo visto, eu não havia perdido o jeito. Sabia exatamente como usar minha boca nele para atormentá-lo. Jiyong produzia ruídos impacientes enquanto eu provocava seu membro.

Abri os lábios, tomando a ereção dele por completo na boca, No momento que o pré-gozo tocou minha boca, fi inundada pelas lembranças. Seu gosto era tão bom e familiar...

Suas mãos acharam meus braços e ele me puxou até sua boca. Nossas línguas se entrelaçaram em uma dança úmida, enquanto ele puxava minha calcinha para o lado.

Ele empurrou um dedo para dentro de mim e meus braços quase cederam. Todo o meu corpo formigava. Ele penetrou mais um dedo e a língua se esbaldava em um dos meus seios, enquanto sua mão livre apertava maliciosamente minha bunda.

Eu gemia e ofegava.

— Ji, eu quero você dentro de mim agora.

— Tenho que te preparar, já faz cem anos... — ele protestou.

— Eu preciso de você — minha voz dela saiu rouca. A forma como ele me olhava indicava que estava completamente seduzido. Ele agarrou meus quadris, puxando-os até seu membro.

Ofeguei quando ele me preencheu por completo. Era tão certo, tão perfeito.

Seus lábios acharam os meus e eu imediatamente me abri para ele. Ele passou a se mover contra mim, o som de pele contra pele começou a ecoar pelos túneis. Passei os braços sobre seus ombros e puxei seu rosto para meu pescoço.

— Não me deixe — ele sussurrou.

Nem sequer pensei na resposta, não sabia se era possível, mas mesmo assim assenti.

— Eu não vou.

Era a única resposta que parecia certa.

Eu movi os quadris e ele praguejou. Então propositalmente contraí minhas paredes internas e ele me beijou rudemente.

Perdi todos os pensamentos coerentes e me movi novamente. Ele gritou meu nome enquanto gozava dentro de mim.

Senti ele deslizando para fora de mim, a mão substituindo seu membro amolecido. Seu gozo se derramou nas minhas coxas e eu gemi. Ele mal me tocou, mas eu já estava quase gozando. Todo meu corpo se contraiu, enquanto seu nome escapava dos meus lábios.

Jiyong se inclinou e beijou sua testa.

— Você prometeu. Agora está presa a mim.

Eu assenti, esperando que pudesse manter a promessa.

De repente, o Labirinto começou a tremer. Olhei para cima, com os olhos arregalados. Jiyong ficou tenso, seu corpo cobrindo o meu. Ele olhou em volta.

Nós dois levantamos rapidamente e nos vestimos. Eu ainda estava tentando me orientar, as pernas meio bambas por causa do orgasmo. O chão começou a tremer e eu tropecei. Jiyong passou os braços ao meu redor, puxando-me contra seu corpo e em relativa segurança.

— Venha, temos de encontrar Choi Seunghyun — disse, pegando minha mão.

— Você sabe onde ele está? — perguntou quando ele começou a me puxar.

Jiyong assentiu. 

— Eu posso sentir o cheiro dele e da mulher que está com ele… Eu não havia percebido antes, mas acredito que Seunghyun encontrou a sua 'companheira' naquela mulher. O sangue dela se mistura ao dele.

Fiquei feliz por Seunghyun; me lembrava de tê-lo conhecido antes de morrer. Ele sempre fora gentil comigo, apesar de parecer intimidante.

Começamos a correr juntos pelos corredores, mas todos pareciam iguais. Quando chegou ali, Jiyong estava tão concentrado em se matar que eu duvidava que houvesse se preocupado em memorizar uma saída.

Jiyong parou de se mover de repente.

— O que foi? — perguntei, passando a mão ao redor do seu braço.

Ele hesitou.

— Não sinto mais o cheiro deles.

— O que?! — falei, assustada.

— Eles se foram — disse, confuso.

Olhei em volta e cambaleei novamente enquanto o labirinto continuava a tremer. Estava com tanto medo de saber o que havia acontecido com os outros e se o mesmo poderia acontecer conosco que minha visão começou a ficar embaçada.

— J-Jiyong — chamei, com meu estômago estava dando voltas. Isso era mais do que medo, alguma coisa estava acontecendo comigo.

— Qual é o problema? — perguntou, colocando uma mão nas minhas costas quando eu oscilei.

— Estou me sentindo mal — respondi fracamente. Eu caí em seus braços e minha cabeça girou. — Não consigo respirar.

Senti o estômago revirar mais uma vez e meus olhos se fecharam. Eu tive a sensação de estar caindo e logo senti o chão duro abaixo de mim.

Ofeguei e lentamente abri os olhos. Não sentia mais o toque de Jiyong.

... — ouvi Jiyong gemer. Era um gemido de dor.

Eu me sentei e consegui vê-lo a poucos metros de onde eu estava, com cortes no rosto e no pescoço.

— O que aconteceu? — ele perguntou. Olhei em volta, vasculhando os arredores.

— Não estamos mais no Labirinto — disse a ele. — Nós estamos... estamos... do lado de fora. Eu nem mesmo estou vendo o Labirinto.

Ele se levantou lentamente, franzindo a testa para mim.

— O que aconteceu quando você morreu?

— Eu não sei... — meus olhos estavam arregalados. — Será que fui eu... que nos tirei de lá?

— Não fui eu e nem foi SM — disse Jiyong.

Eu era a única opção restante.

— chamou. — Precisamos avisar os outros. E temos que encontrar Seunghyun.

Eu concordei. Tudo dependia de mim e Jiyong agora. A Quarta Guerra Mundial tinha começado.


Geral POV

SM bateu com o punho na mesa novamente. Ele sentia a raiva percorrendo seu corpo.

Eles haviam desaparecido. Essa menina (de onde ela tinha vindo, em primeiro lugar?!) havia desabado contra o Monstro e de repente eles haviam sumido do labirinto.

SM tinha prendido com sucesso Seunghyun e sua companheira no pátio onde Jiyong seria incapaz de senti o cheiro deles e de repente a menina os transportou para algum lugar...

Ele estava fervendo de raiva. Precisava fazer aquele plano funcionar logo ou os outros governantes não ficariam nada contentes. JYP tinha um lado sombrio assim como YG.

SM rosnou e pegou o telefone. Ligou para seu Chefe da Segurança.

— Quero que capture Seungri para mim. Me traga aquela criatura aquática nojenta.

SM riu. Ele tinha um ódio especial por Seungri. Aquele homem vivia e respirava na água, ele controlava mares e oceanos, tornando impossível para SM estender seguramente seu controle pelo continente. Por causa de Seungri seu controle sobre a América do Norte não era estável. Ainda. Seungri iria morrer em breve. Ele enlouqueceria. Ele tinha uma mente fraca.

 


 

CAPÍTULO V
SeungRi - Parte 1

 

Geral POV

Seungri não era tolo.

Não tinha como controlar os oceanos e ser um tolo. Ele tinha milhares de homens e mulheres que relatavam diretamente a ele sobre tudo o que estava acontecendo nas vastas águas que cobriam a maior parte da superfície da Terra.

Ele foi informado no momento exato em que Seunghyun e Jiyong desapareceram. Ele estava determinado em não ser pego do mesmo jeito que eles. Algo lhe dizia que seria o próximo. Podia sentir em seus ossos.

Atualmente, ele estava sentado no País de Bunker na costa da Coreia. Ele estava em seus aposentos particulares esperando seu braço direito (uma mulher) aparecer e fazer seu relatório sobre o que estava acontecendo.

Claro que a mulher era difícil e estava atrasada. Provavelmente estava fazendo isso apenas para deixá-lo irritado. Aquela mulher gostava de provocá-lo até o limite.

Talvez porque ela fosse de fora da raça que se uniu com os Homens Azuis, desde o início dos tempos. As sereias eram criaturas complicadas e tão destrutivas quanto os Homens Azuis.

Houve uma batida impaciente na porta. Ele soube imediatamente que era ela. E esta nem sequer o deixou responder antes de 'invadir' sua câmara.

Ele não sabia o porquê de realizar esses encontros com ela em um lugar tão íntimo, talvez porque quisesse amaciá-la. Até agora não havia funcionado.

— Seungri — disse asperamente. — Ainda não há pistas sobre o paradeiro dos outros Líderes das Facções.

Seungri suspirou e sentou-se no divã. Ele cruzou as pernas e observou os olhos dela acompanharem o movimento.

Então sua teoria tinha algumas evidências. parecia gostar de seu corpo, no mínimo.

Ele sorriu. Como ela poderia não gostar? Seu corpo era perfeito. Impecável.

Ela se sentou na frente dele.

— O que você está olhando?

Ele piscou. Estava olhando?

— Eu acho que é você que está olhando — ele disse e descruzou as pernas, deixando-as abertas. abaixou o olhar. O peito dele estava coberto e ele agradeceu a Deus por não sentir o rosto corar.

Ele viu como os olhos dela traçaram seu rosto e de repente, ele se sentiu autoconsciente. Como ela via o rosto dele? Sentiria repulsa por suas cicatrizes?

MERDA! Quando ele havia se tornado um garotinho ansioso? Ela era só uma mulher estúpida.

— Perdão? — ela retrucou. — Você me chamou de estúpida?

Ele piscou.

— Eu disse isso em voz alta?

Ela se levantou, a raiva praticamente transbordando dela. Parecia estar esfumaçando.

— Sim, você disse que eu era uma estúpida! — ela deu a volta na mesa e deu um tapa no peito dele.

— Você acabou mesmo de me bater? — Seungri perguntou, estava com raiva de si mesmo pelo som patético em sua voz.  — Eu sou o seu Rei.

— Você é completamente repugnante — chiou, o rosto estava tão próximo ao dele que ele sentiu a boca secar. Por que ela tinha um perfume tão bom? Ele queria tomá-la firmemente em seus braços.

Ele ficou em silêncio e estava quase sem palavras. Estava tão distraído com a sua boca, e ela parecia beijar tão bem... Ela parecia saber usar a boca de uma forma pecaminosa... Ele quase podia imaginar os lábios em torno de seu— PARE!

Era tarde demais. Ele estava duro. E ela estava muito perto. Um pouco mais perto e estaria roçando contra ele.

— Por que está me olhando assim? — a voz dela saiu mais baixa, era quase um sussurro.

Ele piscou lentamente. Sua língua sorrateiramente lambeu os lábios. A tensão na sala estava sufocando.

Ele se sentou no divã quase derrotado.

— Devemos procurar por pistas de onde Choi e Kwon foram.

não se mexeu.

Ele olhou para cima, o rosto dela estava vermelho.

— Eu quero você — ela disse de repente.

Seungri sentiu como se o ar estivesse batendo em seus pulmões.

— Como?

— Você me ouviu — ela engoliu em seco. Ele viu o pescoço dela se movimentando com a ação.

Quando ele não respondeu, ela tentou se afastar. Seungri agarrou-lhe o pulso e a puxou de volta, fazendo-a cair em seu colo.

Os dois prenderam a respiração. Até onde aquilo iria?

— Está tudo bem se eu beijar o Rei? — ela perguntou.

As mãos dele foram até os cabelos dela, puxando-a contra seus lábios quentes, sem hesitação. Os braços dela enrolaram-se ao redor do pescoço alheio, pressionando os seios contra o peito dele.

Ele estava lutando contra o zíper de sua calça e tudo só ficou mais doloroso quando ela abriu a boca contra a dele. Sua língua hesitante foi de encontro a sua. Ela era uma garota tão ardente e ainda assim ela estava tão submissa.

Ele gostava disso. Foda-se, ele gostava mesmo disso.

Seungri apertou os quadris dela, forçando-a a se sentar com as pernas em volta de seu corpo. Os polegares fizeram uma massagem leve nos quadris femininos e ela os mexeu, fazendo com que seu membro latejante se apertasse contra os panos que o cobriam.

Seungri gemeu e as mãos dela se apertaram ao redor de seu pescoço, ela moveu os quadris novamente e ele se afastou da boca dela, precisando respirar. Seus olhos se encontraram, ela estava tão linda, especialmente por ter os olhos meio cerrados, pesados pelo desejo.

As pontas dos dedos de Seungri se arrastaram pela coxa dela e ela mordeu o lábio.

A criatura selvagem nele despertou. Ele queria dominá-la. Ele encontrou seu pescoço e deixou marcas de mordidas. Ele não tirou sangue, mas seria o suficiente para fazê-la se lembrar daquilo. A neblina era tão forte que ele nem sequer pensou em como ela reagiria.

As unhas dele arranharam um pouco a pele feminina, fazendo-a se apertar mais contra ele. Seungri a empurrou mais para baixo, enviando raios de prazer por sua espinha, então ele a segurou ainda mais apertado.

De repente, ocorreu-lhe que ela poderia não gostar daquele tratamento áspero. Afastou-se e encontrou os olhos dela.

parecia perdida, os olhos fora de foco. Ela lambeu os lábios.

— Por que parou? — a voz dela falhou. Ele observou enquanto ela engolia em seco novamente.

Ele desenhou a mandíbula dela com sua ponta dos dedos. Estava prestes a explicar porque havia parado, quando escutou uma batida na porta. Apressada e ansiosa.

Ele a levantou, sentando-a no divã. Abaixou os olhos para sua virilha e gemeu.

— Isso vai ser embaraçoso — murmurou.

Ela se levantou primeiro.

— Está tudo bem, eu faço isso.

A mulher caminhou até a porta e abriu, dando passagem para que um dos guardas de Seungri entrasse.

— Estamos sob ataque. Você precisa ir até a água.

— Ataque? Mas os alarmes...—

— Foram desarmados...

Os olhos de Seungri se arregalaram.

— Nós já vamos.

Ele entortou o dedo para chamar a mulher e disparou até ele, então caminharam até a porta atrás da mesa de Seungri. Ela levava a um longo corredor que saia no Mar Amarelo.

Ele abriu outra porta subterrânea e o Mar apareceu.  A natação não era um problema para nenhum deles e em poucos segundos eles estavam mergulhando profundamente na água e nadando o mais rápido que podiam.

Seungri estava preocupado com o seu povo, que ainda estavam em Bunker, mas ele sabia que se morresse todos estariam em perigo. Eles precisavam dele.

Olhou para e sorriu. No momento em que a água havia tocado seu corpo, ela assumiu sua verdadeira forma. Sua cauda era longa e de um verde cintilante. Ele poderia transar com ela na sua forma de sereia?

Seungri quase deu um tapa em si mesmo. Precisava se concentrar.

Eles nadaram até alcançarem a costa do Japão. O mergulho teria levado muito tempo para uma pessoa normal, mas para Seungri era como um exercício feito pela manhã.

Ele a pegou no colo, puxando-a da água e levando-a até a praia. Levaria pelo menos dez minutos para que ela se secasse e conseguisse voltar para sua forma humana.

Ele se levantou e olhou em volta.

Ele piscou. Algo parecia estranho. Era como se não estivessem sozinhos.

— Seungri… — ela disse o nome dele lentamente, hesitante.

— O quê?

— Você... Eu acho que não estamos seguros — disse, e ele sabia que deveria concordar.


SM observou quando os seus homens cercaram Seungri e sua prostituta sereia.

Um de seus homens falou pelo rádio.

— Devemos levá-la também?

SM assentiu. Ele não sabia nada sobre sereias, mas ele sabia que elas não eram capaz de sobreviver sem água. Ou então ele pensou: “Ela não será capaz de sobreviver no ambiente do labirinto por muito tempo”.

Ele sorriu, porque acreditava que finalmente havia tomado o controle da situação.

 


 

CAPÍTULO VI
SeungRi - Parte 2

 

Geral POV

SM balançou a cabeça. Não havia sentido em esperar para colocar o lobo no labirinto também. Ainda estava faltando o Gênio, mas o lobo estava sob custódia.

O Homem Azul estava no labirinto há pelo menos três horas e havia permanecido no mesmo lugar, pensando enquanto esperava a sereia acordar. SM sentiu-se um idiota, a sereia não tinha morrido. Mas ela o faria em breve.

O lobisomem iria agitar bem as coisas.

Especialmente por haver muito tempo desde seu último período de acasalamento.  Ele iria enlouquecer sem uma mulher. Ficaria com quem encontrasse primeiro. Poderia ser a companheira de Seungri. Ou a companheira de Seunghyun. Isso causaria tensão. Se tivesse sorte Kang poderia acabar matando ambos os monstros que estavam lá dentro. Então, tudo o que SM tinha a fazer era encontrar o Gênio, deixá-lo ser morto pelo lobo, em seguida, esperar que o desejo consumisse Kang até a morte. Ele finalmente havia assumido o controle.

SM pegou o telefone e discou.


Quando abriu os olhos, ficou ciente de duas coisas. A primeira: ela estava nua. E a segunda: o chão estava horrorosamente frio.

olhou para cima e viu Seungri de pé a poucos metros dela, um olhar pensativo em seu rosto. lambeu os lábios e impulsionou o corpo para poder se sentar, percebendo que ele não estava mais usando o seu longo casaco.

Ela olhou para baixo; Seungri havia colocado o casaco sobre seu corpo nu, mas provavelmente havia caído para o lado durante algum movimento no meio do 'sono'. Ela se sentou e segurou o tecido contra o corpo.

Seungri virou-se para olhá-la. Ele acenou com a cabeça na direção dela e então voltou a pensar.

Então ele não ia explicar o que estava acontecendo? Ia simplesmente deixá-la ali nua?

se levantou e rosnou. Segurou a jaqueta contra o peito. Felizmente tinha se acostumado a ficar nua há muito tempo, sendo parte de uma raça que raramente usa roupas.

— O que está acontecendo? — ela perguntou. Seu tom soara irritado.

Seungri lhe lançou um olhar; um olhar que dizia muita coisa. Ele estava no clima. Mas isso não importava para ela. Ele estava usando roupas. Não tinha nenhum motivo para reclamar.

— Seungri! Que diabos está acontecendo? — exclamou. Ela tinha certeza de que estavam no subsolo. Estava úmido e ela podia sentir a água ao seu redor. As paredes estavam quase vazando com a umidade. Fios pendurados no teto e luzes piscaram pelo longo corredor.

— Pare, eu estou pensando. — Ele balançou a mão pra ela com desdém.

Os olhos dela se arregalaram. Seungri tinha mesmo feito aquilo? Ele estava sendo completamente irritante novamente.

— Imbecil — ela cuspiu as palavras. estava prestes a vestir a jaqueta quando ele o arrancou de suas mãos. Ela o olhou com os olhos arregalados.

— Vai me tratar assim e espera ser recompensada? — ele perguntou, o olhar ardente em seus olhos a excitou mais do que deveria.

— Me devolva — ela cuspiu.

Ele meneeou a cabeça e colocou o casaco sobre o próprio corpo. Ela se moveu e bateu com força na parte de trás da cabeça dele.

— Bruxa — Seungri praguejou.

— Você é um idiota. Por que entre todas as pessoas, eu fiquei com você? Poderia ter sido alguma outra pessoa. Qualquer outra.

Ele soltou uma gargalhada.

— Não foi o que disse enquanto estava rebolando no meu colo. Você me queria.

— Você é nojento. Eu nunca mais vou tocá-lo, mesmo que seja paga para isso — ela disse, cruzando os braços na frente do corpo.

Os olhos de Seungri estavam atentos; estava se deliciando com a visão do corpo nu. Os mamilos dela endureceram ao perceber o olhar malicioso.

Ele sorriu.

— Ok, claro.

rosnou.

— Eu odeio você.

Seungri estendeu as mãos e agarrou-lhe o pulso, girando-a de forma que ela ficasse de frente contra a parede fria da caverna subterrânea. Os mamilos dela se esfregaram contra a parede e ela tentou não gemer. Não queria que ele soubesse o quanto gostava daquela dominação.

Por ser uma sereia, era imperativo que elas tivessem sempre a vantagem, especialmente sobre os Homens Azuis. Suas raças eram semelhantes, mas os Homens Azuis sempre preferiram acreditar que podiam controlar aquelas mulheres. Jamais.

Seungri pressionou a mão aberta nas costas da mulher, fazendo-a tremer sobre aquele contato.

A boca dele pressionou a sua orelha. Os dentes mordiscaram o lóbulo.

— Você realmente me odeia?

A mão dele desceu pela barriga, caminhando por entre as coxas até pressionar dois dedos contra a intimidade dela. Ela estava tão molhada... tentou se afastar, mas ele a segurou com força e lambeu sedutoramente o lado do rosto dela. A sereia gemeu quando os dedos foram empurrados para dentro de seu corpo.

— Você realmente me odeia?

Uma onda de calor atravessava o corpo dela toda vez que ele perguntava aquilo, tudo a estava deixando ofegante.

Ele apertou a virilha contra a bunda dela, sua ereção se pressionando com força contra ela. Os punhos da mulher ficaram cerrados contra a parede, ela queria segurar alguma coisa, mas as palmas das mãos apenas deslizaram sobre a superfície úmida.

— Não tente mentir pra mim — disse Seungri. — Você é uma safada. Está esperando por isso há muito tempo. Você quer desesperadamente que eu te foda, não quer?

Ela tentou negar com a cabeça, mas a mão dele prendeu seu cabelo, puxando-a de leve, deixando-a com a boca seca. tremeu.

A boca dele encontrou o pescoço feminino, a língua quente e molhada lambeu sua pele. Os dedos dele saíram do corpo dela, fazendo com que ela gemesse baixo. O membro dele pulsou contra a bunda dela e ele se pressionou ainda mais.

— Aposto que você se toca pensando em mim. — A voz dele saiu em um sussurro grave. — Eu sempre te faço ficar molhada? Meus dedos deslizaram para dentro de você muito facilmente... Você me acolheu muito bem... Não tente negar, eu posso sentir o quanto está excitada.

A respiração dela saiu mais rápida quando o ouviu abrir as calças. Seungri mordeu o ombro feminino e ela empinou a bunda para trás, tentando se pressionar mais contra ele.

— Sabe no que eu penso sobre isso? — Seungri perguntou.

Ela gemeu e balançou a cabeça.

— Penso em como eu vou preenchê-la por completo. Eu quero ver você se mover sobre mim. Quero machucar os seus quadris para que você não possa andar sem se lembrar de mim — ele disse e ela jogou a cabeça para trás, querendo beijá-lo novamente. O gosto dele era tão bom...

— Isso é tudo? — ela perguntou, provocando. O que mais ele pensava? queria saber ,e só de pensar nas possíveis coisas, o seu corpo tremia. Todas as coisas que ele poderia fazer com ela...

— Penso em como você seria boa prostituta. Eu só posso dizer que amaria ter você me chupando, e foderia a sua boca até atingir a garganta. Você está desesperada para que eu a possua — ele disse, pressionando novamente o membro contra a bunda dela.

Ele levou a mão até a própria ereção e o deslizou por entre as coxas da mulher e finalmente em sua intimidade.

— Diga-me que eu estou cert o— Seungri exigiu. — Implore para ter meu esperma em sua boca, diga o quanto gostaria de engasgar quando eu estivesse nessa sua boca quente. Ou talvez quando eu sujasse o seu rosto com meu sêmen. Deus, eu adoraria ver você assim.

A mulher gemeu e se contorceu contra a parede, a superfície estava machucando-lhe os seios e a barriga, mas ela mal percebia, estava distraída demais com as sensações que o membro dele provocava por estar deslizando sobre sua intimidade tão facilmente. Ele estava tão perto de penetrá-la...

— Do que você gostaria? — ele perguntou. — Eu sei do que você gostaria, mas eu quero ouvir da sua própria boca. Diga que quer ser minha prostituta.

concordou com a cabeça.

— Eu seria uma puta por você.

Ele gemeu contra a orelha dela e beijou sua bochecha. Foi um beijo terno que a deixou momentaneamente confusa.

— Na próxima vez. — Ele mordiscou o lóbulo da orelha dela, inclinando os quadris para frente e forçando o caminho para o interior feminino.

A sereia gritou ao ser penetrada. Não era por causa da dor e sim pelo êxtase. As mãos do homem se apoiaram na parede, uma de cada lado do rosto dela. Ela ergueu as mãos e ele imediatamente agarrou as mãos delicadas.

Seungri estabeleceu o ritmo. Duro, rápido e impiedoso. estava se afogando em luxúria por ele. Ela arfou e empinou os quadris para trás, tentando levá-lo mais fundo dentro de si.

— Como uma boa putinha — ele grunhiu, movendo as mãos para entrelaçar os dedos com os dela. Seu movimento ganhou mais ferocidade, provavelmente ia deixar alguns hematomas.

arqueou o corpo, sentindo-se cada vez mais apertada. Estava próxima ao orgasmo...

Mas ela não queria gozar primeiro, queria vencê-lo ao menos nisso. E como se estivesse esperando por isso, Seungri abaixou uma das mãos, encontrando o clitóris dela. Não demorou muito para que ela estivesse gritando o nome dele, enquanto seu corpo estremecia ao chegar ao ápice.

Seungri beijou o pescoço dela, lambendo o suar de sua pele e chegou ao limite, despejando todo seu prazer do interior feminino. Respirando com dificuldade, ele moveu os quadris contra ela mais um pouco até que seu corpo pediu para parar. Ele se retirou dela e tirou o longo casaco, entregando novamente para a mulher, ajudando-a a se cobrir.

estava chocada com a gentileza, a súbita mudança de comprotamento.

 Ele sorriu e cutucou o nariz dela.

— Eu não sou um idiota e você não é uma vagabunda.

Ela engoliu em seco. Se ele continuasse agindo assim, ela poderia até se apaixonar.

Seungri agarrou sua mão, passando a guiá-la pelo corredor.

— Quer saber o que está acontecendo?

se repreendeu mentalmente por ter se esquecido do perigo somente para ceder aos próprios desejos, contudo ela assentiu.

Seungri passou a língua pelos lábios, pensativo. 

— Eu ouvi falar desse lugar. Eles o chamam muito criativamente de O Labirinto. — O sarcasmo foi praticamente cuspido em suas palavras. — As pessoas poderiam caminhar aqui por uma semana e não encontrariam a saída. Pessoas já enlouqueceram aqui dentro.

— Nós não temos semanas — ela o lembrou. — Eu preciso estar na água pelo menos uma vez por dia. É úmido aqui e isso me deixaria bem por alguns dias, mas eu vou ficar fraca. Muito fraca.

Seungri assentiu.

— Eu tenho uma semana no máximo.

— Então nós temos que escapar antes!

dobrou numa esquina e ouviu um grunhido, era um rosnado baixo, de raiva.

Ambos olharam para cima. Era Kang Daesung. O alpha da matilha dos lobos. Ele parecia irritado.

 


 

CAPÍTULO VII
Daesung - Parte 1

 

POV

Parei de frente para um dos muitos monitores que SM tinha colocado na sala de conferências. Prendi a respiração ao ver o homem na tela.

Ele era de tirar o fôlego, completamente impecável. Sua pele era bronzeada. Seu cabelo pendia na frente dos olhos prateados e seus lábios estavam repuxados para trás em um rosnado. As tatuagens que normalmente não eram visíveis em sua pele lisa começavam a trilhar por todo o peito. Os olhos brilhando de raiva.

Eu estava atraída por ele. Uma aparência tão misteriosa e perigosa.

Ele estava tão indefeso.

Sabia que ele só estava naquele labirinto com os outros Monstros por causa da necessidade de SM de controlar tudo.

Os Monstros sempre haviam trabalhado para manter a paz, e era meu chefe que levava as coisas ao extremo.

Assisti quando Kang Daesung, o Alfa da Matilha, rosnou. Seus ombros estavam curvados, pronto para saltar em Seungri e a sereia que havia ido com ele para labirinto. Seungri moveu a mulher para trás de si, claramente a protegendo.

Meus olhos rapidamente voltaram para Daesung, era sua época de acasalamento e ele estava preso no labirinto.

Eu havia escutado SM falar, o líder da Matilha estava prestes a se tornar um assassino e eu estava disposta a pará-lo se pudesse.

Conhecia Daesung há quatro meses. Não pessoalmente, na verdade ele nem parecia me notar, mas eu havia me apaixonado por ele. Profundamente.

Tinha visto o homem em todas as reuniões de SM e os líderes das facções. Ele era um homem forte, inteligente, com um lado bem humorado, era impossível não se apaixonar.

Levantei e caminhei até o corredor, puxando o celular do bolso.

Liguei para o número de um dos meus amigos mais próximos, YG. Eu sabia que se havia alguém do lado de SM que me ajudaria, seria ele.

YG tinha um segredo, segredo este que eu sabia.

Poucas pessoas tinham o número privado de YG e por isso a ligação logo foi atendida.

— YG, eu tenho um favor a pedir — comecei.

— Já sei o que vai pedir. — A resposta veio em tom entediado, mas sem mostra de irritação.

— Me ajude a ir para o Labirinto — disse, mesmo assim.

— Isso é por causa de Kang Daesung?

— É... — eu assenti, meu rosto aquecido pelo constrangimento.

— Eu vou te ajudar — disse YG, o riso entrando em contraste com a reprovação cruel que eu esperava. — Você pode sair agora?

— Sim, eu posso! — respondi de imediato. — Aonde quer que eu vá?

— Ao meu escritório. Tem um Transporter que trabalha para mim, um dos poucos. Ele pode enviá-la para lá.

— Obrigada! — agradeci.

Eu me virei, e acabei me chocando com alguém. SM.

— Com quem estava falando? — O som da sua voz me deixando apavorada.

— Minha mãe — menti rapidamente. — Nós vamos sair para jantar.

— Você vai agora? — perguntou, erguendo uma sobrancelha, incrédulo. Ele era tão assustador.

Assenti e dei um passo atrás. Ele me acompanhou.

— Eu tenho um conselho para você — disse. Eu não falei nada com medo de cair em prantos. — Não se envolva com coisas que não lhe dizem respeito.

Ele sabia. Ah, merda, ele sabia!

Eu assenti, as pernas trêmulas como gelatina enquanto caminhava rapidamente para fora do edifício. Comecei a correr quando alcancei a calçada. Tão rápido quanto possível. Cheguei ao escritório de YG em tempo recorde e empurrei a porta sem cerimônia.

Ele sorriu ao me ver.

— Não te ensinaram a bater na porta, feinha?

— SM sabe o que eu quero fazer — eu respondi, com a respiração ofegante.

YG deu de ombros.

— Ele não pode te parar.

Eu concordei com a cabeça, enquanto o homem interfonava para alguém. Segundos depois um homem alto de aparência esbelta entrou na sala, ele abaixou os olhos e fez uma reverência para YG.

— Envie-a para o Labirinto — disse YG.

O homem estendeu a mão para mim, e eu aceitei sem hesitação. Daesung estava esperando por mim e precisava da minha ajuda para se salvar, mesmo que ele ainda não soubesse disso.


CAPÍTULO VIII
Daesung - Parte 2

 

Geral POV

No momento em que Daesung investiu contra Seungri e a sereia, ele sabia que era errado. Também sabia que precisava parar antes que machucasse alguém. Mas não podia.

Estava basicamente rosnando e babando. Ele precisava dilacerar, precisava de algum tipo de liberação e sem sua companheira ali, a única liberação que ele poderia ter era destruir alguém.

Apesar de Seungri ser seu amigo, ele iria matá-lo, não conseguia se controlar.

Alguém apareceu na sua frente sem aviso. Um lampejo de vermelho, uma camiseta? Era tarde demais para parar. Ele colidiu com o vermelho e tombou no chão.

Seungri praguejou em voz alta. Daesung sentiu mãos agarrando às suas costas, ele estava sendo puxado contra um corpo. O corpo que estava coberto de vermelho.

Ele olhou para baixo, encontrando olhos arregalados. Uma onda de luxúria aqueceu seu abdômen. Daesung sentiu exuberantes curvas femininas abaixo do seu corpo duro e pode sentir o cheiro dela. Sua boca se encheu de água com seu aroma. Ele endureceu instantaneamente contra ela.

O ar deixou seus pulmões como se tivesse levado um soco no peito. Ele arquejou.

De repente, foi puxado por um par de mãos, levando-o para longe do doce aroma de carne feminina.

Ele sentiu a cabeça rodando. Precisava do contato dela. Não queria ficar longe dela.

Virou-se para Seungri e lhe deu um soco na cara. Seungri reagiu imediatamente. Ele foi para sua barriga. Daesung pulou em cima dele e ambos caíram no chão. Rolaram um sobre o outro, socando e esperando causar sérios danos. Seungri estava arranhando com suas unhas compridas, que estavam muito sujas para Daesung. Ele queria brigar com os dentes, queria rasgá-lo.

— PARE!

Ele parou. Seu corpo se recusou a responder aos seus comandos de luta. Não podia se mover. Seu corpo pertencia a ela.

Seungri parou também quando percebeu que Daesung não estava mais se mexendo.

— Que porra aconteceu? — exigiu.

— E-eu não sei — ela respondeu.

— Quem é você?

Daesung quase a sentiu estremecer. Ele finalmente pode mover seu corpo. Ergueu os olhos e prendeu o olhar da jovem que parecia aterrorizada.

Ele lambeu os lábios. Tinha que tê-la.

Daesung girou os ombros e colocou-se de pé. Esqueceu todas as sutilezas sociais e avançou para ela. Ele a pegou nos braços e pressionou-a contra a parede mais próxima.

Ela foi de boa vontade.

— Qual é seu nome? — ele perguntou asperamente, pressionando sua ereção contra ela. Os lábios dela tremeram. Ele girou os quadris contra ela uma vez.

— respondeu em um gemido. Ele sorriu. Ela também estava tomada pela luxúria.

— O meu é Daesung.

Ela assentiu.

— Eu sei.

Daesung hesitou. Como ela sabia quem era?

— Eu trabalho para SM — disse.

Daesung sabia que foi SM quem o colocou lá. Ele quase se afastou, mas ela gemeu e enterrou seu quadril contra o dele com força. Seu membro se contorceu dentro da calça.

Não podia se afastar. Precisava de liberação.

— Nós ainda estamos aqui — disse Seungri, batendo o pé contra o chão.

— Então vá te catar! — Daesung rosnou. Ele capturou a boca da mulher e traçou seu lábio inferior. Ela nem sequer hesitou, abriu-se imediatamente para ele.

— Precisamos ficar juntos e achar os outros.

Daesung afastou a boca da dela e se virou para lançar a Seungri um olhar fulminante.

— Eu posso sentir o cheiro de sexo em você, não me diga o que fazer.

Seungri sorriu.

— Touché. Nós vamos esperar.

Ele e a sereia se afastaram e dobraram na curva.

Daesung voltou sua atenção para em segundos. Beijou-a duramente na boca, enviando-lhe calafrios pelo corpo.

Sua boca trilhou pelo pescoço dela, e começou a rebolar contra ele. Daesung quase rosnou.

Ele queria se enterrar nela, mas não tinha tempo, precisava de liberação para funcionar e tirá-los de onde quer que estivessem. Poderia fodê-la exaustivamente mais tarde. Ele podia dizer que ela concordaria com isso.

Daesung lambeu uma gota e suor que deslizou por seu pescoço. O gosto era viciante.

Ele empurrou o quadril contra o dela, pressionando-a contra a parede. deslizou as mãos para seu ombro, e seus dedos se curvaram na manga de pele. Ele quase podia imaginar estar com ela em sua forma de lobo. Nem todas as companheiras gostavam, mas podia convencê-la.

Sabia que podia.

girou o quadril, e Daesung sentiu seu corpo gritar com a urgência do orgasmo. Já estava tão perto. Era patético, mas ele não conseguia se importar.

O cheiro dela flutuou em torno dele. Daesung queria se embriagar dele.

Porra, ela era perfeita.

Ele lambeu a lateral do seu pescoço, e ela se agarrou a ele com mais força. envolveu as pernas apertadas ao redor da sua cintura e rebolou contra ele tão passionalmente quanto possível.

Suas bocas se encontraram mais uma vez e ele foi inundado pela inocência de sua língua, ela estava hesitante enquanto controlava o beijo.

Daesung levantou-a ligeiramente, dando-se uma melhor alavancagem. Estocou com força contra e de repente ela gemeu seu nome calorosamente em seu ouvido.

Ele explodiu em sua calça, só de ouvir a voz sexy. O corpo dela enrijeceu enquanto sentia a liberação fluindo por seu corpo.

Daesung agarrou a lateral do seu corpo e beijou-a com voracidade. A boca de estava preguiçosa enquanto o entorpecimento do orgasmo passava.

Ele sorriu e se afastou.

Queria dizer que ela devia ser a sua companheira. De que outra forma ela conseguiria controlar suas ações? Mas isso era algo que precisava ser dito cuidadosamente, não simplesmente soltar depois de uma intensa sessão de quase sexo. (No qual, agora que pensava nisso, deixara sua calça vergonhosamente molhada, e ele teria que andar assim por aí pelo próximo par de horas.)

Daesung abriu a boca para dizer alguma coisa, qualquer coisa, mas Seungri o superou.

— Qual é! Eu estou cansado de esperar. Tragam seus traseiros para cá! Acho que Jiyong e Seunghyun também estão aqui.

— Claro que você quer salvar Seunghyun. — Daesung suspirou, depositando-a no chão, e eles fizeram o caminho para a curva onde os outos dois estavam.

Seungri cruzou os braços.

— Vá se foder, hyung.

Daesung estreitou os olhos para ele.

— Não fale comigo assim. E olha, não é minha culpa se você tem uma quedinha pelo Seunghyun. 

Seungri começou a resmungar e girou nos calcanhares.

— Vem! Vamos encontrá-los.

Daesung riu.

— Eu não tenho uma quedinha por ele. — Seungri negou.

Daesung se virou para sua companhia e sorriu. Ele acenou com a cabeça.

Observou-a corar. Talvez ela não fosse ficar assustada pelo fato de que era sua companheira.

 


N/T: Eu achei que essa parte já estava pronta, mas me enganei. Tive que traduzir correndo pra poder postá-la nesta atualização. Espero que não tenha muitos erros. 'xD
Capítulo dedicado à Marina Guedes.
#Nikki


 

CAPÍTULO IX
Taeyang - Parte 1

 

Geral POV

Taeyang estava furioso.

Sabia que uma de suas irmãs estava desaparecida. No momento em que ela não apareceu na reunião de família, ele soube que algo estava errado.

Era isso que o tinha levado à Oráculo.

Ela se sentou na frente dele, parecendo misteriosa e frágil. Seus cabelos caíam sobre os ombros em mechas longas que emolduravam seu belo rosto. Os olhos se iluminaram quando ele entrou.

— Eu sabia que você estava vindo me ver — ela disse. — Estou contente por não ter demorado muito.

Youngbae estremeceu. O pensamento de que alguém sabia o que ele iria fazer antes que o fizesse o incomodava. Por que alguém além de si mesmo deveria saber como sua mente funcionava?

— Então você sabe o que eu quero? — ele perguntou.

Ela assentiu com a cabeça, um movimento leve do rosto suave.

Ela estava brilhando? Parece que sim.

— Vai me dizer onde ela está?

Outro aceno de cabeça, mas sem palavras.

Ele esperou até o silêncio se tornar palpável. Não aguentava mais aquilo.

— Por favor, é a minha irmã caçula! Ela está segura?

A Oráculo sorriu.

— Primeiro, me diga por que você não tem uma rainha.

Youngbae quase estremeceu. Odiava essa pergunta. Sua raça sempre foi governada por um macho e uma fêmea, sem exceções. Mas ele não podia seguir a tradição se aquilo o tornaria infeliz. Ele não se casaria por nada menos que amor perfeito e adoração.

— Eu terei uma rainha quando estiver pronto.

Ela sorriu; até seu sorriso era encantador.

Quanto mais tempo ele a olhava, mais sentia uma emoção desconhecida crescendo dentro de si. O que nela o deixava tão intrigado?

— Parece que você está pronto.

Temporariamente distraído da sua missão, ele franziu a testa.

— Perdão?

— Eu vejo uma rainha em seu futuro. Muito em breve. — Youngbae não sabia o que dizer.

Como poderia encontrar uma rainha em breve? Ele nunca havia sido atraído por uma mulher antes o suficiente para torná-la sua esposa e mãe de seus filhos.

Concentrou-se nela novamente bem a tempo de ver seu rosto expressar confusão. Ela hesitou antes de falar novamente.

— Isso é muito inesperado.

Ele notou que ela não parecia particularmente feliz com o que estava vendo em seu futuro.

— Onde está minha irmã? Diga-me — Youngbae exigiu. Ela pareceu impressionada com o tom enérgico.

— Eu posso te mostrar. Vai precisar de mim para chegar lá — ela disse. — Você confia em mim?


Um flash de culpa passou por quando ele assentiu. Youngbae não deveria confiar nela. Não quando ela tinha tanto poder, não quando tinha um plano.

— Então vamos — ela disse.

se levantou e alisou a saia longa, ajeitando-a. Ela usava um tradicional Hanbok como sempre fizera desde a juventude.

Quando ela deu um passo a frente, o braço de Taeyang roçou no seu e, mesmo através do tecido, ela sentiu uma imagem entrar em sua mente. Era como suas visões do futuro chegavam; às vezes, como imagens, outras vezes, como vídeos curtos.

viu as mãos dele nela, deslizando por baixo da saia, a pele quente enquanto ele lhe acariciava a parte interna da coxa. Suas próprias mãos se agarrando aos ombros nus e suados dele. Os lábios dele pairando sobre os seus, a atmosfera falava de punição. Por que ele estaria tão zangado comigo?

Onde eles estavam na visão?

No Labirinto.

Ele iria descobrir as verdadeiras intenções dela quando estivesse no labirinto. Mas por que ela também estaria no Labirinto, essa era a questão.

— Algo errado? — Youngbae perguntou quando não se moveu.

— Nada. — Mas ele claramente não acreditou, assim lhe falou de uma de suas visões prévias.

— Sua irmã está em um lugar perigoso — contou. — Mas ela não está com medo.

— Por quê? — Youngbae perguntou bruscamente, embora fosse possível perceber seu alívio.

— Ela tem um protetor. Alguém que a reivindicou como companheira — ela disse com um pouco de satisfação na voz em lhe dizer que sua irmã estava com alguém. Especialmente porque ainda estava repassando as duas últimas visões na cabeça. Por que eles estariam tão íntimos— e poderia a primeira ser verdade? Ela seria a rainha de Youngbae?

— Você sabe quem é ele?

— Choi Seunghyun.

Youngbae ficou inexpressivo por um momento e, em seguida, suas sobrancelhas se arquearam. 

— O líder dos vampiros está reivindicando a minha irmãzinha?

— Sim, e ela apreciou imensamente.

— Não me diga isso! Eu não preciso saber de seus... momentos íntimos.

decidiu provocá-lo.

— Ora, Sr. Dong, sexo o deixa envergonhado?

As bochechas dele coraram.

— É da minha irmã que estamos falando. É estranho pensar nela nessa situação.

Ela sorriu e gesticulou com um dedo, o sinal universal para “venha aqui”.

Ele se aproximou, parecendo totalmente confuso.

— O que você quer?

— Achei que queria encontrar sua irmã. Vou levá-lo até ela — disse, estendo uma mão. Ele apenas a olhou por alguns segundos, antes de finalmente segurá-la.

De repente, uma nova visão surgiu. Ela estava na cama com Youngbae. arrancou sua mão da dele.

Droga!

Como conseguiria enviá-lo ao labirinto com aquelas visões martelando na mente? Youngbae a olhou confuso, mas ela balançou a cabeça e pegou na mão dele outra vez, tentando mandá-lo para o labirinto.

A imagem de ambos dormindo na cama dele a atingiu com força.

se viu sendo coroada e, em seguida, ele segurava uma criança nos braços que era tão parecida com ela.

Ela foi puxada para o labirinto junto com ele.

Bem, não era esse o plano.


Youngbae aterrissou com força no chão, a Oráculo caindo diretamente sobre ele.

As coxas dele estavam separadas, de forma que suas pernas ficaram uma de cada lado dos quadris dela, a barriga dela contra sua virilha.

Levou alguns instantes para ele perceber que estava duro. Seu pênis se pressionando contra o ventre dela.

Ele ofegou com o choque e a empurrou para longe. Fazia um longo tempo desde a última vez que chegara tão facilmente àquele estado por uma mulher. Não havia acontecido assim tão rápido nem mesmo quando estava na puberdade.

pareceu não notar, no entanto. Ela se ergueu do chão, e começou a andar de um lado para o outro, balançando a cabeça furiosamente, fazendo com que seus cabelos esvoaçassem ao vento.

— Isso não pode acontecer — repetia.

Taeyang nunca havia visto a Oráculo tão perturbada.

— O que há de errado? — ele perguntou.

Ela se virou para ele.

— O QUE HÁ DE ERRADO?! Tudo está errado! Eu não deveria estar aqui.

— Você se ofereceu para me trazer — Youngbae a lembrou inocentemente.

— Eu estava mentindo, Gênio. Acha mesmo que eu pretendia vir para o Labirinto? Eu só queria enviar você, e isso porque SM me pediu. Mas você estragou tudo! — gritava com raiva. Não tivera a intenção de dizer que estava trabalhando para SM porque ele havia lhe oferecido proteção na próxima guerra, mas aquilo simplesmente escapou de sua boca.

Ele ouviu sobre SM, mas decidou deixar passar por alguns minutos.

— Como eu estraguei tudo?

— Toda vez que eu toco em você, tenho uma maldita visão, e eu acabei perdendo o controle e caí aqui com você  — ela disse. — Agora eu estou presa aqui!

— Basta voltar — ele disse razoavelmente.

— Eu não posso. Só minhas visões funcionam aqui, meus outros poderes não. Estamos presos! — a Oráculo rosnou. Parecia prestes a explodir.

— Bem, você acabou de tentar me matar, então não me culpe por não estar me sentindo muito solidário no momento. — Youngbae cruzou os braços, não sabia porque estava tão zangado com ela, mas sua excitação recusava-se a ir embora.

— É tudo culpa sua! — ela gritou novamente.

— O que era tão perturbador nessas suas visões? — ele perguntou, mais que um pouco confuso. O que faria a composta Oráculo perder sua concentração?

— Eu acabei de ter a confirmação de que sou a porra da sua rainha!

Youngbae se encontrou sem palavras.

 


N/T: Agradecimento especial à Anny, que fez a tradução base deste capítulo, assim como da maior parte de toda a fic.
Fiquem atentos, já está chegando ao fim!
E, mais uma vez, esse vai pra Marina! <3
#Nikki


 

CAPÍTULO X
Taeyang - Parte 2

 

Geral POV

Youngbae não sabia como tirar o olhar surpreso do rosto. A Oráculo estava fadada a ser sua rainha?!

Não. Nunca. Ele não queria acreditar.

— Bem, o futuro tem que mudar, porque você acabou de tentar me matar, então acho que nossa relação não vai dar certo.

— Você acha? — A Oráculo perguntou. — Porque o futuro ainda não mudou. Mesmo que você esteja com raiva de mim, eu ainda vejo nosso casamento, eu ainda vejo nossos filhos.

Isso o surpreendeu. Eles teriam filhos? Antes que pudesse se conter, Youngbae acabou perguntando quantos. Ela sorriu, sabendo que ele sempre quis ter filhos.

— Primeiro eu só vi um menino, mas agora eu posso ver as meninas. Duas. Gêmeas.

Youngbae iria ser abençoado com um menino e duas meninas? Seu olhar se suavizou quando a olhou novamente.

— O futuro mudou — afirmou de repente, parecendo extremamente desapontada.

O coração de Youngbae falhou uma batida.

— Sem filhos?

Ela acenou com a mão de forma negativa.

— Ainda há filhos, mas há alguns momentos o futuro me mostrou que você iria fazer amor furiosamente comigo neste labirinto, agora ele se foi.

— Eu não faria isso aqui — Youngbae disse. — Vê as câmeras? Ninguém vê minha rainha nua, exceto eu.

Ele ficou surpreso com o quão possessivo estava se sentindo. Um minuto atrás havia negado a possibilidade de ela ser sua rainha e de repente estava pensando em como queria ser o único homem a vê-la nua. É claro que sua ereção era uma evidência de que a tinha desejado pela última hora inteira.

O lábio inferior de tremeu, mas ele podia ver em seus olhos que ela estava excitada com a ideia de estar com ele intimamente. Ele sentiu uma bolha de orgulho no peito. Sua noiva o queria.

“Você é nojento!” ele pensou consigo mesmo. ”Você quer mesmo casar com ela? Pense com a cabeça de cima!”

Mas naquele momento virou as costas para ele, e falou com raiva:

— Não me olhe assim. Você é um porco e eu não quero que você me toque.

Aquilo soou como um desafio para Youngbae, que queria aceitar. Ele deu um passo para frente e o quadril dela roçou na ereção em sua calça. Surpreendentemente não disse nada, mas ele também não se moveu, então ela não o estava aceitando nem rejeitando.

— Eu ouvi o desapontamento na sua voz. Você me quer aqui mesmo, não é? Bem, eu não posso fazer isso. Eu estou falando sério, você só vai ficar nua para mim.

— Então não me toque — ela disse asperamente.

Youngbae afastou o cabelo dela do pescoço e começou a distribuir beijos lentos pela pele nua, então pressionou-se mais forte contra ela ao ouvir um suspiro ofegante sair dos lábios femininos.

—✰—


POV

Eu tentava não virar gelatina em seus braços, mas droga, era difícil. Enquanto seus lábios macios deslizavam pelo meu pescoço, eu segurei suas mãos contra meu quadril. Taeyang lentamente se moveu contra mim, me mostrando exatamente o quanto me queria. Eu me senti arrepiar, minhas mãos se esparramando sobre as dele. Ele imediatamente entrelaçou nossos dedos, beijando a lateral do meu rosto.

— Minha noiva quer me beijar?

Seu tom de voz me fez estremecer. Taeyang obviamente já sabia a resposta. Comecei a virar meu rosto em sua direção, mas ele me fez virar de frente para si. Nossos lábios se encontraram em um beijo suave.

Sua língua cutucou em um pedido mudo de passagem, que logo foi concedido. Separei meus lábios para ele, permitindo que nossas línguas se encontrassem. Minhas mãos se fecharam ao redor dos seus bíceps, e inclinei a cabeça para trás, deixando-o assumir o controle. Senti suas mãos deixarem meu quadril e deslizarem para baixo, embolando o tecido do vestido.

Taeyang me beijou minusciosamente antes de se mover de volta para o pescoço. Beijou meus seios através do pescoço e ergueu o tecido o suficiente para enfiar as mãos por baixo.

— Isso vai ser muito pouco romântico, mas você vai ter que lidar com isso. Vou compensá-la mais tarde.

Ele me ergueu sem dificuldade e afastou sua calça só o suficiente para liberar a ereção pulsante. Deslizou para dentro de mim facilmente, minha umidade permitindo que ele se acomodasse sem dor.

Eu agarrei sua nuca e pressionei meus lábios contra os dele, as línguas se encontrando descuidadamente em um beijo quente, voraz, que nos deixou sem fôlego. Gemi seu nome, e ele reagiu estocando com mais força dentro de mim, ansiando por extrair mais alguma reação. E ele conseguiu.

Arranhei suas costas, sacudindo os quadris contra os dele o melhor que eu podia na minha posição. Deslizei minhas mãos pelo seu peito, esfregando seus mamilos provocativamente. Ele ofegou meu nome e explodiu dentro de mim.

Eu estremeci ao redor da sua ereção, alcançando meu clímax extremamente rápido.

Taeyang me pousou no chão, sua boca pressionada contra meu pescoço úmido de suor.

— Por que todo mundo está fazendo sexo neste Labirinto? — perguntou uma voz, que eu reconheci imediatamente. Kang Daesung.

— Cara, você nem durou muito tempo — acrescentou outra voz. Lee Seungri.

— É por isso que eu odeio andar com vocês. Vocês são tão rudes — respondeu Taeyang secamente.

— Eu não estava sendo rude, estava apontando um fato — argumentou Seungri.

Eu me senti envergonhada por ter estado tão distraída com Taeyang que nem tivera nenhuma visão da aproximação dos líderes das facções.

Taeyang foi direto ao assunto.

— Algum de vocês viu minha irmã?

Todos balançaram a cabeça negativamente, então ele emendou a questão perguntando onde Seunghyun estava, olhando diretamente para Seungri.

— Não olhe para mim — Seungri protestou. — Eu não faço ideia.

— Mas você tem uma quedinha por—

— Eu odeio vocês.

De repente o chão se sacudiu com a força de uma explosão. Eu consegui me manter de pé, mas a mulher de Daesung caiu em seus braços.

— O que foi isso? — Taeyang perguntou hesitantemente.

Naquele momento a imagem de um dos outros líderes das facções apareceu na minha mente. Mas Daesung falou primeiro.

— Sinto cheiro de raposa.

 


N/T: Quase no fim *-*
#Nikki


 

Epílogo

 

Jiyong sorriu quando o muro caiu. A poeira se proliferou e ele ouviu tossir. Virou-se para verificar se ela estava bem. Ela sorriu para ele e uma onde de amor o percorreu. Não importava todo o tempo que tinha vivido em dor sem ela, ao menos agora a tinha de volta.

Ele entrou no labirinto e farejou o ar. Podia sentir o cheiro de todos os outros líderes das facções. O cheiro de Choi Seunghyun estava menos proeminente, mas estava lá. Parecia distorcido de alguma forma. Um campo de força?

— Ayo, hyung! — Jiyong girou nos calcanhares, reconhecendo imediatamente a voz. Chamou o nome de Suingri, dizendo a ele onde estava. Ouviu rir e se virou para olhar para a direção que ela olhava. Seungri, Daesung e Youngbae se aproximavam. Ele sorriu, estava feliz de ver seus melhores amigos.

Depois de uma breve saudação, Jiyong virou-se para Daesung e perguntou se conseguia sentir o cheiro de Seunghyun. Daesung assentiu e sorriu.

— Ele está perto.

— Nós não temos muito tempo antes que SM perceba o que está acontecendo e mande seus homens se livrarem de nós — disse Jiyong.

— Não se preocupe. Nós temos tempo. SM está ocupado com YG agora — disse a mulher que Jiyong reconheceu como Oráculo. Ela se virou para Youngbae para lhe dizer que seus poderes deveriam estar totalmente restaurados. Com o labirinto destruído, não poderia conter mais os poderes de ninguém. — Parece que YG e JYP estão cansados de SM tentando controlar tudo.

Um grito cortou o ar. Uma voz de mulher. Youngbae foi o primeiro a se mover.

— É minha irmã!

O grupo o seguiu, quando ele correu em direção ao som. Ele abriu uma porta atrás da outra, guiando-os pelos corredores tortuosos até que abriu um conjunto de portas duplas e eles saíram no pátio que Jiyong tinha sido deixado. Os oito pares de olhos caíram instantaneamente na cena diante deles.

SM estava no centro do pátio, o braço em volta do pescoço de Seunghyun, uma adaga de prata apontada para seu coração. A única coisa que poderia matar o rei vampiro.

, a irmã de Youngbae, estava de pé, não muito longe, terror absoluto descrito em sua face. Ela estava sussurrando para SM:

— Por favor, não, só deixe-o ir.

— Vocês todos me dão nojo. Eu pensei que poderia jogá-los aqui, e vocês ficariam abandonados e morreriam! Mas vocês agiram como se estivessem de férias, dormindo com as mulheres e se divertindo. Não é assim que funciona para mim. Vou mostrar a vocês o que acontece a alguém que vai contra SM!

Sua mão se crispou, o punhal avançou. Todo mundo assistiu horrorizado, quando mergulhou em SM e empurrou Seunghyun para fora do caminho. Seungri entrou na briga, conseguindo agarrar a arma e puxou-a para longe do par.  Ele a puxou contra seu corpo, cortando o peito ao se mover.

Seunghyun se virou e agarrou SM pela cabeça. Com uma torção abrupta, o pescoço estalou e o homem caiu molemente no chão.

Seunghyun se virou para seu amigo caído. Aquela que ele reconhece como o braço direito de Seungri, a sereia, caiu de joelhos. Os olhos de Seungri estavam fechados, seu peito sangrando profusamente. , a sereia, se inclinou sobre ele e colocou a mão contra o peito de Seungri. Seunghyun tinha esquecido que sereias tinham o poder da cura. Ele viu uma luz azul clara cobrir a área lesada no peito do amigo.

Um suspiro coletivo percorreu o grupo,  quando Seungri abriu os olhos lentamente.

— Com licença! Eu acabei de ser mortalmente ferido e eu não vejo lágrimas. Tem algo errado aqui.

Seunghyun riu e caiu de jolehos ao lado de Seungri.

— Eu estou chorando por dentro. Estou feliz que você não tenha morrido, mas eu não achei que você morreria. Sua sereia assumiu o comando antes que eu tivesse a chance de me preocupar.

Seungri sorriu.

— Eu sabia que você se importava.

— É o amor — Daesung tossiu. Seungri fez uma careta para ele.

— Choi, nós temos algo a discutir — disse Youngbae, apontando para .

— Posso me casar com ela? — perguntou Seunghyun sem hesitação.

Youngbae ficou tão chocado, que só assentiu.

— Parece que alguém vai pegar o seu homem — disse descaradamente. Seungri lhe lançou um olhar que dizia exatamente o que ele pensava do seu senso de humor.

, a Oráculo, ergueu a mão para pedir silêncio.

— Se nós não sairmos daqui nos próximos dois minutos, o campo de força vai reativar e vamos ficar presos aqui por algumas centenas de anos. E nem todos de nós são imortais.

Todo mundo estava inclinado a concordar. O desejo de ir para casa e poder conhecer melhor (ou agarrar) seus companheiros era forte. Então juntos eles se viraram e deixaram o Labirinto.

 

The end


N/T: Em primeiro lugar, gostaria de agradecer à Anny que traduziu boa parte da fic!! <3
Em segundo, agradecer a todas que tiveram a paciência de acompanhar e, principalmente, àquelas que comentaram! Muito obrigada!! <3 <3

Como vocês devem ter percebido, essa fic não tem desenvolvemente de enredo, porque ela é na verdade uma coleção de PWP.
Mas espero que tenham apreciado e se divertido!
Até a próxima!
#Nikki


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5 comentários:

  1. omggg, essa fic está perfeita *---* por favor não demore pra att, eu estou super curiosa pra ler o próximo capítulo >< ;;;;;;;;;; kissus baby ^.^

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    1. Que bom que está gostando! *-* Em breve a gnt atualiza! ^^

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  2. Preciso de att. Estou amando

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  3. MEU DEUS CADE A ATUALIZAÇÃO MUIÉ???? Estou ansiosa demais pra ler a continuação,por favor não demore pra atualizar ok? ^^

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    1. hahahahahah Calma, muié! Do jeito que as coisas estão caminhando, ela será concluída logo, logo =) Obrigada por comentar =*

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