SUPER JUNIOR: Drácula, por Lily

Drácula

DRÁCULA
por Lily

Você vai ao Japão de férias, e acaba conseguindo um papel em um musical estrelado por um três coreanos, sendo que um deles, lhe renderia muitas experiências prazerosas e misteriosas.
Gênero: Romance
Dimensão: Oneshot
Classificação: Restrita.
Aviso: Sungmin é fixo. Fanfic restrita.

Beta: Nikki

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estava super animada, tinha vindo ao Japão em suas férias visitar uma amiga, que era modelo, e esta lhe dera uma excelente notícia.

— Então você esta dizendo que eu vou atuar num musical?

— Não atuar, mas fazer o pequeno papel de uma das vítimas, eles querem uma estrangeira.

— Mas eles convidaram você e não eu.

— Eu sei, mas eu tenho que ir para a Taiwan, Hong Kong e Seul esse mês. Não dá para conciliar os dois, mas eu disse que tinha amiga que também é modelo e que era parecida comigo, eles toparam.

— E desde quando eu sou modelo? E desde quando somos parecidas? Olha os dois metros de perna que tu tem! ­­— Elas riram da diferença notável de altura uma da outra.

— Tanto faz, eles queriam alguém com um perfil mais latino, e você se encaixa melhor que eu nesse papel. Enfim, mas o importante é que além de curtir aqui no Japão, você ainda vai receber uma grana só para fingir ser mordida por um cara lindo fantasiado de vampiro. Sou ou não sou sua melhor amiga?

— Quase, porque se fosse um desses europeus alto, forte, do olho maior, aí sim você seria. Agora me dá o endereço desse tal teatro, estou atrasada para o ensaio.

Não conseguia ver graça em orientais, a maioria era uns cabeçudos, cara de nerd, e clones uns dos outros. Claro que tinham algumas exceções, mas nem nesses que se destacavam, me atraiam. Não conseguia por mais que eu tentasse.


— Então você é a nossa vítima latina? — o diretor me perguntou em um inglês muito carregado no sotaque. Fiz toda força possível para não sorrir, eu não tinha o melhor inglês do mundo, mas esse cara coitado...

— Sim, eu sou a , a me indicou.

— Nossa, você realmente tem mais jeito de brasileira que ela, o que é bom.

— Obrigada.

— Os ensaios já estão acontecendo há algumas semanas com os principais lá em Seul, mas os ensaios finais começaram na terça-feira, vou te mandar o email com os horários dos ensaios e prova de roupa, aqui está o script. — Me espantei um pouco. — Calma, você não tem falas, só gritos, é apenas para você da uma situada no musical.

  resolveu checar seus emails ainda no metrô, a produção já havia enviado os horários de tudo, inclusive das apresentações. Teria que adiar minha viagem por uns 15 dias. Mas não ligou, sempre corria atrás do prejuízo nas matérias da faculdade.

Ao olhar o segundo email da produção do musical, sentiu seu coração parar e falta de ar ao ver a foto dos atores do musical, eram três.

Apesar de ficar impressionada pelos dois primeiros, mas realmente ficou impactada quando viu o terceiro... Lee Sungmin.
Sentiu seu olhar profundo a chamando. Sua foto parecia ter vida, um arrepio percorreu sua espinha, sentiu calafrios, e achou tudo aquilo muito estranho. E por mais que tentasse parar de olhar, estava hipnotizada, como uma maldição.

Já estava ficando incomodada, quando a tela do celular bloqueou mostrando apenas o próprio reflexo.


não conseguiu dormir na virada da segunda para terça-feira, já não vinha dormindo bem desde que viu o coreano, o Lee Sungmin, passou a semana agitada, tendo sonhos confusos e acordando no meio da noite.

Pegou o metrô rumo ao local de ensaio, como saiu muito cedo de casa, por conta da insônia, resolveu passar entrar num café antes, precisa de cafeína para melhorar seu humor que andava meio negro devido à insônia.

Escolheu uma mesa próxima a uma das gigantescas janelas do local, gostou de lá, pois o vidro era fumê, podia reparar nas pessoas passando pela calçada, no movimento da rua sem ser notada.

Estava na sua segunda xícara de café, quando o viu saltando de um carro preto lindo, desses importados, caríssimos. Ele veio andando em direção ao café, ele vinha banhado em elegância, social dos pés a cabeça, dos seus sapatos pretos, ao relógio caríssimo, do terno todo negro, inclusive a camisa e gravata, ao cabelo que por conta do gel, nem o vento frio que fazia em Tokyo naquela manhã, tirava o cabelo dele do lugar. E para completar, óculos estilo aviador.

Por um momento ela gelou, ele parou em sua direção numa posição desses de modelos de terno. Causando nela não apenas surpresa, mas espanto, juntamente com o já conhecido arrepio que sentira no metro, e a sensação de hipnose que ele exercia sobre ela. Mas então ele abriu um dos botões do terno e ajeitou o cabelo — “como se fosse possível ele ficar mais perfeito que isso,” pensou— aí sim ela se lembrou do vidro fumê, e corou de vergonha ao imaginar que esse semideus, apelido que sua amiga dera a ele, estava tentando conquistá-la. “Sua tolinha, como se esse homem fosse me dar bola!”

Lee Sungmin entrou no café e ficou implorando para que não escolhesse a mesa de frente a ela, estava com medo de não se controlar e acabar encerando-o demais e ele percebendo. Não queria chegar ao ensaio e ser tachada de pervertida ou uma boba que não aguenta ver homem bonito, mas por azar ou coincidência, foi justamente a mesa que ele escolheu.

Ela se amaldiçoou internamente por não ter trazido os óculos escuros também, poderia olhar para ele sem ele perceber. Mesmo tendo tentado a todo custo distrair sua mente para evitar encará-lo, quando dava por si, já estava com o olhar fixo nele.

, que antes nunca se sentira atraída por orientais, agora não tinha como ficar indiferente a ele, algo nele a atraía, porém ela não sabia por quê. Já que os outros atores do musical também eram lindos, mas nem por isso estava com essa fixação louca neles. Ficava se perguntando os motivos disso.

— Hello? Senhorita... —uma garçonete a chamara, Sungmin a olhou e notou uma xícara de café em sua mão. — Seu café.

— Mas eu não pedir outro...

— O cavalheiro quem ofereceu — ela mostrou educadamente o Sungmin e saiu.

Ela olhou para ele, que a encarava.  Ele acenou com cabeça, sorriu se levantou e saiu. Ela desejou não ter que ir ao ensaio, pensou em ligar e dizer que estava doente, ou qualquer outra desculpa, estava envergonhada demais para ir até lá.

Sabia que ele percebera sua fixação nele, pois a última coisa que ela se lembrava antes de se perder em devaneios, era a garçonete anotando o pedido dele, e agora que ele saíra, ela viu duas xícaras em sua mesa, ou seja, ela devia ter ficado uns 20 minutos olhando para ele sem se dar conta disso.

Mas resolveu assumir a vergonha alheia, o mal já estava feito mesmo, e ele não seria o vampiro que a atacaria, então provavelmente não o veria muito, pensou.

E realmente eu quase não o via, quando chegou ao ensaio ficou sabendo que não tinha nenhuma cena com ele por perto, apenas com os outros vampiros.

Ela agradeceu ao fato de não ser nenhuma das vítimas do Sungmin, mas ao mesmo tempo estava frustrada, desejava estar perto dele, mesmo após a vergonha no Café.

Ele sabia o que causava nela, pois toda vez que se cruzavam pelos corredores, ou mesmo pelo palco, ele a encarava e lançava um sorriso de canto de boca, que se falasse diria, eu sei o que causo em você.


A semana de ensaio passou muito rápida e chegara o primeiro dia do Musical, estava super ansiosa, mesmo o seu papel fosse apenas de figurante, era a primeira vez no palco. Mas deu tudo certo, ela gritou e caiu morta como uma verdadeira atriz faria.

Tinha marcado com a de jantarem e irem juntas para casa, então assim que terminou de trocar de roupa e tirar a maquiagem, foi para o restaurante próximo ao teatro. Como ela estava demorando muito, pegou o celular para ligar para ela, porém assim que desbloqueou o celular, viu uma mensagem dela dizendo que seu namorado coreano tinha vindo visitá-la de surpresa e ela fora até ele.

Já que sua amiga não viria, ela fez o pedido, estava tão cansada a ponto de não ver que a duas mesas, alguém a observava. Comeu rapidamente para ir embora descansar, pois ainda teriam mais dois dias de apresentações seguidas.

Saiu e ficou esperando um táxi em frente ao restaurante. Observou um carro se aproximando, carro não, ela pensou, uma máquina prateada. Ela quase não entendia de carros, mas sabia de filmes, e esse era um dos preferidos dela, um Audi R8, usado no “Iron Man”. O carro parou ao seu lado e destravou a porta.

Como não conhecia ninguém em Tokyo, ficou desconfiada,se perguntando se sua roupa estava indecente, ou chamativa, mas sua saia não marcava o corpo e nem era tão curta, e ainda estava de jaqueta e um sapato sem salto. Com certeza não pareço uma prostituta, pensou. Virou-se e começou a voltar em direção ao restaurante, o condutor buzinou e quando ela olhou para xingá-lo, o vidro foi abaixando lentamente e aparecendo o rosto simpático do Sungmin.

— Entra aí, , que te levo em casa.

Ela até pensou em dizer não, mas como ele a intrigava demais acabou entrando no carro.

— Ehh... Obrigada. — Mal ela entrou no carro e o constrangimento dela era evidente. Ele perguntou seu endereço e após isso o silêncio se instalou.

— Você coleciona carros como o Tony Stark? — ela perguntou após um tempo. Ele olhou para ela e apenas fez cara de quem não tinha entendido a pergunta. — Esse é o segundo carro importado que vejo você andando.

— Ahh — ele sorriu ao entender sua pergunta — Coleciono não, o outro era de um amigo. E você? Coleciona namorados?

— Como? Ahh... —ela respondeu com o mesmo tom que ele usou, o fazendo sorrir, ela se lembrou de que o diretor e uns três atores ficavam de charme pra cima dela. — Coleciono não, eles só estão assim porque sou diferente, brasileira. E também orientais não fazem meu tipo.

 Quando ela viu já era tarde demais; como pode dizer isso para um oriental?

Ele apenas sorriu sarcástico e voltou a prestar atenção no trânsito, ela nem tentou se explicar, isso sempre piorava.

— Chegamos — ele disse quando parou em frente ao seu prédio.

— E mais uma vez, obrigada — ela ainda estava com vergonha, então pegou a bolsa e as sacolas, mas quando ia tirar o cinto ele estava tirando para ela, e foi se aproximando na medida em que o cinto voltava para o lugar.

Lee Sungmin continuou próximo a ela, mesmo já tendo finalizado. mal ousava respirar, quem dirá olhar para ele. Mas como o perfume forte dele estava a deixando entorpecida, levantou os olhos.

Ele era lindo demais, perfeito, cheiroso, e estava perto demais. Mas ele não fez nada apenas a olhava, como se estivesse a estudando.

o estudava também, sua boca perfeita, bochecha, seu cabelo impecável, até seus olhos ela já estava achando lindo. Não resistindo àquela presença imponente dele ali tão perto, o beijou. Ele retribuiu, e entre o sorriso e beijo disse:

— Pensei que não gostasse de orientais.

— Não gosto de orientais, mas curto você  — ela disse rindo também, enquanto ele tira as sacolas e bolsa da sua mão.

Ele puxou sua cintura, e com a outra mão agarrou os seus cabelos da nuca e a trouxe para mais perto ainda. Ela começara o beijo, mas agora quem dominava era ele, a intensidade, duração, tudo ele. E então ele parou de beijá-la na boca e como a guiava com a mão que estava na sua nuca, virou a cabeça dela para o lado e começou a beijar e a dar leves mordidas em seu pescoço, arrepiado todos os pelos do corpo dela.

— Não quer subir? — ela o perguntou. Ela não tinha planejado fazer sexo com ele, sim, porque apesar de ser famoso, ela não o conhecia, mas estava tão bom aquilo que ela só queria continuar na cama. Queria sentir sua boca beijando cada parte do seu corpo.

— Tem gente na sua casa. E eu tenho umas necessidades básicas para saciar.

Ele não deve está atrasado, ela pensou, pois voltou a beijar a sua boca, enquanto sua mão ia subindo pela sua coxa, por dentro da saia. Por instinto, ela fechou a perna.

— Por que você não quer que eu beije seus lábios? —ele perguntou.

— Mas você já está beijando.

— Não esses lábios, . — Ele sorriu, voltou a beijá-la e a passar a mão pelas suas coxas, ela lentamente abriu as pernas novamente. — Boa menina.


acordou, mas manteve os olhos fechados, relembrando dos lábios do Sungmin beijando suas coxas até chegar a suas partes intima, ele beijava e lambia deixando-a quase em transe, de excitação. Ele não satisfeito, enfiou os dois dedos, me levando à loucura, quando dei por si, estava gritando e gemendo o nome dele, com as costas arqueadas.

E só de relembrar dessas coisas, ela já sentiu seu corpo, respondendo a isso, já podia sentir sua calcinha ficando úmida...

Ela abriu os olhos e se levantou. Como assim, calcinha? Ela levantou a saia e estava com a mesma da noite anterior, mas ela lembrava perfeitamente que deixara por lá, inclusive sua sacola... Que ao olhar pelo quarto a viu próxima à bolsa e jaqueta.

“Será que estou tão neurótica com ele que sonhei isso?”, “Será que estou doida? Foi real demais! Eu podia sentir em cada parte do meu corpo que foi real. Mas como isso veio parar aqui no meu quarto? Ele não subiu comigo. Já que e o estavam se pegando na sala.” foi tomar banho com esses pensamentos enchendo sua cabeça. Ao sair do chuveiro se olhou no espelho e realmente não viu marcas da boca dele no seu pescoço, estava apenas um pouco avermelhado, mas também lembrou que ele não a mordeu forte nem beijo com tanta força.

Viu fazendo o café na cozinha se sentou à mesa.

— Amiga, cadê o ?

— No mercado, sabe como ele não gosta de ficar na casa dos outros sem trazer nada.

— Ah taá. Hein, por acaso você se lembra de como cheguei aqui? Você me viu chegando?

— Você estava bêbada por acaso?

— Como? Por quê?

, nos chegamos praticamente juntas, quando cheguei ao apartamento você chegou logo atrás dizendo que tinha vindo de táxi.

— TÁXI? TÁXI?

— Amiga? Você está bem?

— Não, não estou bem. Como eu fui parar em um táxi... — e ela aos poucos foi lembrando que realmente em frente ao restaurante, tomou um táxi, e encontrou a e o se beijando no sofá. — Esquece. Eu peguei mesmo um táxi. Agora faça logo esse café, amiga, hoje mais do que nunca preciso acordar.

 


Quando chegou algumas horas antes de começar o musical, para se preparar, ela chegou junto com o Sungmin, ela apenas o cumprimentou abaixando a cabeça.

— Boa tarde, . Como foi sua noite ontem? Prazerosa?

Ela arregalou os olhos de susto e ele saiu rindo, deixando uma ainda mais confusa do que já estava.
Ao entrar no teatro o diretor, que tinha queda por ela a abordou.

— Boa tarde, .

—Boa tarde, diretor.

, mudei seu papel. A atriz que fazia a garçonete adoeceu, você entra em seu lugar, já que acompanhou os ensaios.

— A garçonete que o...

— Isso mesmo, que o Lee Sungmin ataca. Aqui esta o tablet com a filmagem da apresentação de ontem, dá uma olhada e vá ao camarim provar as roupas dela, se precisar de algum ajuste chame a costureira.

“Pronto. Era só o que faltava, já estava tendo esses sonhos com ele sem ter contato nenhum com ele, imagine agora...”

Seu nervosismo foi se intensificando quando se aproximava sua vez de entrar no palco para sua cena com o Sungmin. O coração batia muito forte, não era exagero, batia tão forte que doía, suas pernas tremiam e ela voltou a suar frio, até achou que estava doente.

Mas entrou em cena.

Saiu da porta fictícia de um bar, à noite, e apesar de não estar com frio, se encolheu ainda mais — dicas do assistente do diretor. Andava com pressa olhando para trás a todo tempo com a sensação de estar sendo seguida, — e finalmente chega ao seu quarto, da pensão que mora, ela tranca a porta, encosta as costas nela com os olhos fechados e vai lentamente descendo sem tirar as costas de lá. Vai escorregando para o chão.

E no meio do seu caminho para sentar no chão, ela abre os olhos.

O susto é tão grande que ela cai de bunda no chão frio. O Vampiro estava sentado em sua cama, encostado na guarda da cama e as pernas retas, comendo uma maçã na maior naturalidade e calma.

— Co-co-mo-v-você — ela perdeu a capacidade de falar, suas pupilas estavam dilatadas, suas mãos tremiam tanto que ela derrubou a chave no chão e abaixou numa tentativa desesperada de sair dali.

— Entrei pela porta, como você, sua senhoria é muito boa, nem precisei ameaçar, afinal nem só de sangue se ganha uma batalha, as palavras também tem muito poder.

O monstro ousou sorrir para ela, enquanto procurava as chaves tateando o chão sem tirar os olhos dele. Ela achou e começou a tentar abrir, mas nada dava certo, ela tremia demais, e o fato de não estar conseguindo abrir a apavorava ainda mais. Enquanto isso ele ia falando:

— Eu te quis desde o primeiro dia que entrei naquele bar, tentei três vezes e em nenhuma delas tive sucesso, eu já estava começando a achar que tivesse algum segredo, ou pacto, mas era apenas sorte mesmo.

Por fim, ela conseguiu colocar a chave na porta, porém não teve tempo de girar, sentiu uma mão fria apertando seu braço.

Ele a puxou pelo braço e a pôs de pé e olhou para o fundo dos seus olhos, — nesse momento, e não a personagem perdeu a força das pernas— ele a amparou e a manteve de pé, abraçando sua cintura, ao sentir o cheiro do perfume dele— já sentiu o frio no coração. “É o mesmo perfume do sonho, mas como?” ela afastou esses pensamentos e voltou sua atenção para a cena.

— Será que seu sangue é doce como você?

— Por favor... — ela suplicou. Ele virou seu pescoço e a mordeu, e ao contrário de algumas vítimas essa, foi morrendo em silêncio na medida em que chupava seu sangue.

Quando ele terminou a pegou no colo, a deitou na cama e se aproximou bem perto do seu ouvido. não se lembrava disso na cena, contudo continuou com a cabeça tombada pro lado e os olhos fechados. Então ele sussurrou:

“Seja uma boa menina e me espere novamente essa noite.”


saiu do banheiro após lavar o rosto várias vezes, aproveitou também para tirar as marca falsa de mordida do seu pescoço.

“Seja uma boa menina e me espere novamente essa noite.”

Essa frase ecoava nos seus ouvidos, deixando-a tão confusa a ponto de doer sua cabeça, ainda estava de perguntando se estava doida ou sonhando, quando alguém da produção disse que o diretor queria falar com ela, e que esperasse atrás do palco.

Esperou por meia hora e nada dele, resolveu procurá-lo, mas não o encontrou em lugar nenhum, as últimas pessoas eram as da produção que mexiam com luzes, fios e algumas coisas do cenário.

Resolveu voltar para o camarim, pelo corredor, ela via umas poucas pessoas saindo, a maioria dos atores também já tinha ido, apressou o passo para ir trocar de roupa e ir para casa também.

Passou pelo camarim do Sungmin e não conteve a curiosidade de olhar lá dentro, girou a maçaneta e estava aberta, foi abrindo lentamente a porta, estava vazia.

— Claro que está vazia — ela falou para si mesma, enquanto tornava a fechar a porta.

— Procurava por mim?

— Merda! — ela exclamou de susto ao se deparar com ele encostado à parede do lado oposto do corredor. — Que susto.

— Me desculpa, não quis assustar você. Até que enfim você apareceu, já estava indo te procurar.

— Pra...?

— Você não escutou meu convite?

— Escutei... Eu acho. Estou meio confusa, não sei se estou sonhando ou enlouquecendo.

— Não posso te esclarecer nada, , me desculpe. Mas se você quiser sonhar ou enlouquecer... — ele falou, chegando perto.

— É, sonhar ou enlouquecer está ótimo pra mim.

Ele riu e a puxou para o beijo. Ele abriu e fechou a porta do camarim sem interromper o beijo. Sempre a empurrando para trás até que pararam perto de uma mesa. Ela a pegou pela cintura e a colocou sentada em cima da mesa, abrindo suas pernas para ficar mais perto dela.

Ele ainda a beijava enquanto lutava com a fita do espartilho, tentou ajudá-lo, mas ele tirou sua mão.

— Eu faço isso, . Hoje você só tem que me beijar.

Ela o obedeceu, como ele disse, ela era uma boa garota.

Parece que ele sempre abre espartilhos, pensou, ao ver o seu sendo jogado no chão em tão pouco tempo. E, em seguida, abrindo o zíper do seu vestido, ajudando-a a tirar seus braços da manga cumprida do vestido.

— Gostei disso — ele disse mordendo os lábios ao sorrir, ela não estava usando sutiã. Ele se aproximou a boca de um chupando um e depois o outro. não conseguiu segurar um gemido, e pior, falou o seu nome.

— Brasileiras e seus peitos grandes. — Ele saiu cansado do esforço de dar conta de dois. Ele a suspendeu abraçando sua cintura com uma mão, e com a outra passou seu vestido por baixo dela. — Poxa, pensei que estava sem isso também — ele disse ao notar que ela estava com calcinha.

— Acho que não está muito justo pra mim.

Ela disse enquanto tirava o terno branco dele e abria sua camisa. Ele abriu o cinto e jogou a calça longe.

— E agora está justo o suficiente para você? — disse, ao ficar só de boxer.

Ele perguntou, mas nem esperou por sua resposta, a beijou novamente, ela puxava os lábios inferiores dele, enquanto cruzava as pernas ao redor do seu quadril tentando mostrar que precisava dele, e logo. Mas ele apenas continuou beijando sua boca e seu pescoço, sem se importar com a situação, já precária, dela.

— Lee Sungmin, pare de me castigar e seja um bom menino.

— Só se você implorar...

— Não faça isso... — Mas quando ele voltou a beijar seus seios, ela perdeu controle de sua boca. — Por favor... Sungmin, por favor.

Ele estava brincando com ela, ele já sabia como estava a situação dela, afinal sua barriga estava em colada nela. E ela já puxava os cabelos dele de tanta ansiedade.

Parou de brincar com ela e a levou em direção a um sofá e a deitou já tirando sua calcinha. Ele se encaixou no meio de suas pernas, ela o prendeu lá, não queria que ele ficasse de gracinha com ela. Ele beijou seu pescoço, e foi descendo lentamente, beijando seus peitos e entre eles, continuou descendo em linha reta direção a sua barriga, umbigo, cada vez mais perto da vagina, ela já sentia o frio na barriga e o arrepio em todo corpo, já devia ter uma poça embaixo dela.

Mas ele sempre provocador, mudou de tática, e começou outra trilha, dessa vez na parte interna se sua coxa, ele começou próximo à curva do joelho, e foi subindo até chegar perto tão perto que já podia sentir os lábios ela, antes mesmo dele colocá-los, mas ele apenas voltou a fazer o mesmo na outra coxa, o mesmo caminho.

E dessa vez para não ser tão mal, ele deu um beijo rápido no ponto sensível dela, fazendo a tremer dos pés a cabeça.

— Porra, Sungmin! — ela exclamou quando ele voltou a beijar sua barriga. já tinha cansado das suas provocações.

Ela colocou as mãos em seus cabelos e empurrou sua cabeça para baixo e só soltou quando ele voltou a beijar e lamber sua vagina, e quando ele tentava sair novamente, ela o impediu novamente. Até se dar por satisfeita.

— Já entendi . Me desculpa por brincar com você, sua vingativa.

Ela sorriu e novamente não teve a chance responder, ele enfiou seus dedos dentro dela novamente, massageando-a, fazendo ela se contorcer no sofá.

Ao ver a reação dela, ofegante em cima do sofá, tirou a boxer e se deitou em cima dela, puxando suas coxas, fazendo a prendê-lo entre suas pernas novamente, e a penetrou.

Primeiro devagar, fazendo-a contrair quando o sentiu dentro dela. Ela já arranhava as suas costas, mas desceu para os seus braços quando ele começou a se movimentar em cima dela, quanto mais ela se contraia, mais forte e rápido ele se movimentava. Ele adorava quando ela fazia isso, e ele voltava a parar só para vê-la implorar com o corpo por ele, o quadril dela subia até ele e suas coxas o apertavam ainda mais, e ele voltava a subir e descer novamente.

Em um desses momentos, ela atingiu o orgasmo, pela segunda vez naquela noite, virou a cabeça para trás e gemeu/gritou por ele.

— Drácula... — ela se deu conta do que tinha chamado ele e sorriu, ele sorriu também e foi na direção do seu pescoço e a mordeu com força. Talvez pela adrenalina, ela não sentiu dor, apenas sua boca beijando e sugando o local da mordida, talvez fosse impressão sua, mas ela sentiu seu sangue saindo de suas veias para a boca dele.

Então ele saiu de dentro dela, beijando na boca e caindo cansado em cima dela. Depois de um tempo ela sentiu um tempo o gosto de ferrugem na boca.


abriu os olhos lentamente, sentiu um peso em cima dela e sorriu já imaginando o Sungmin ao seu lado. Quando olhou para o lado, quem estava dormindo era , com o braço em cima dela.

Ela levantou com raiva, acordando .

— Que merda, não acredito nisso. Que ódio. — Ao ver que estava com suas roupas normais, e com uma lembrança vaga de que acordando sozinha no próprio camarim ainda com as roupas da personagem. E novamente chegando em casa de táxi, mesmo com a convicção de que ele a tinha levado até em casa.

— O que foi, ?

— E você, o que esta fazendo aqui... Cadê o ?

— Vim para cá porque o teve que ir embora e eu acabei perdendo o sono, começou a chover forte e a trovejar, fiquei com medo e vim dormir aqui com você.

— Ai, amiga, não estou brava com você. Me desculpe. É que estou tendo uns sonhos que de tão reais, transformam a realidade em uma vaga lembrança.

— Vai tomar banho que te faço um café.

levantou da cama amaldiçoando sua realidade, e se encaminhou para o banheiro, mas quando viu seu reflexo apenas de toalha no espelho, viu a marca de dentes e um leve arroxeado no seu pescoço. Ela tocou e viu que não era maquiagem, pois ainda estava dolorido.

Um sorriso se espalhou no seu rosto ao lembrar algo que ele disse no carro ao deixá-la em frente ao seu prédio:

“Continue sendo uma boa menina e me espere novamente amanhã.”

 

~Fim~


N/A: Primeira fic, então, perdoem qualquer erro. Críticas, boas ou ruins, me avisem.
Kissus no kokoro


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2 comentários:

  1. Adoroooooo! Fanfic restrita com o meu Ultimate <3 não tem como não amar! Ainda mais se tratando desse contexto do musical, e o fato de ele ser um vampiro deixa tudo mais sexy! E preciso comentar daquela fala sobre beijar os lábios: "Não esses" quase me derreti nessa hora! Muito bom! Parabéns!

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    1. Sungmin meu Ultimate tbm <3
      Quando vi que ele participaria de um musical em Vários... A idéia aflorou aqui rsrs
      Que bom que gostou.
      Bjs

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